Cai apoio ao isolamento social amplo da população

DE SÃO PAULO

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Os brasileiros estão mais divididos em relação ao isolamento social para combater a epidemia do coronavírus.

Quando perguntados se as pessoas que não fazem parte do grupo de risco, como idosos e pessoas com alguma comorbidade, devem sair para trabalhar ou se manter isoladas, as opiniões ficaram pela primeira vez tecnicamente empatadas. A fração favorável ao isolamento social para todas as pessoas, independentemente de ser ou não grupo de risco, voltou a recuar e alcançou o patamar mais baixo, 52% (era 60% na primeira semana de abril e 56% há 10 dias). Em contrapartida, a fração favorável ao isolamento apenas ao grupo de risco e o retorno ao trabalho daquelas pessoas que não são grupo de risco vem crescendo e alcançou o patamar mais alto, 46% (era 37% na primeira semana de abril e 41% há 10 dias). Uma parcela de 2% não opinou (mesmo índice anterior).

O apoio ao isolamento social para todas as pessoas é mais alto entre os mais jovens (61%), entre os moradores da região Nordeste (64%) e entre os que reprovam o desempenho de Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coranavírus (71%). Por outro lado, o apoio ao isolamento apenas às pessoas que são grupo de risco é mais alto entre os mais ricos (58%) e entre os que aprovam o desempenho de Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coranavírus (68%).

Quanto ao nível de isolamento social, uma fração de 16% declarou estar totalmente isolada, sem sair de casa de jeito nenhum (era 21%), 53% estão saindo de casa somente quando inevitável (era 50%) e 27% estão tomando cuidado, mas seguem saindo de casa para trabalhar ou para outras atividades (era 26%). Uma parcela de 3% declarou que a vida está normal, sem nenhuma mudança (era 4%).