Para 45%, governo faz menos do que o necessário na economia

DE SÃO PAULO

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Os brasileiros adultos que possuem celular estão divididos quanto ao desempenho do governo Federal na área econômica. Uma parcela de 45% avalia que o governo está fazendo menos do que deveria na área econômica, 37% avaliam que o governo está fazendo o que deveria e 15%, que o governo Federal está fazendo mais do que deveria. Uma fração de 2% não opinou.

Não são observadas diferenças significativas de avaliação entre os trabalhadores formais e informais e tampouco, entre aqueles que fizeram o pedido de auxílio emergencial e aqueles que não fizeram.
Da parcela insatisfeita com o desempenho do governo Federal na área econômica, observam-se índices mais altos entre os que têm 25 a 34 anos (52%), entre os mais instruídos (57%), entre os mais ricos (54%), entre os moradores da região Sudeste (50%) e entre os moradores de Regiões Metropolitanas (51%).

Nesse levantamento, no dia 25 e 26 de maio de 2020, foram realizadas 2.069 entrevistas por telefone, com brasileiros de 16 anos ou mais, que possuem celulares, de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Dois em cada três (68%) avaliam que a pandemia do coronavírus irá prejudicar a economia do país por muito tempo, 27% avaliam que irá prejudicar por pouco tempo e 2%, que não irá prejudicar. Uma fração de 3% não opinou.

Em comparação as pesquisas anteriores, a taxa de pessimistas com o impacto duradouro da pandemia na economia do país vem crescendo: era 50%, em março, e 56%, em abril. Já, a taxa dos que avaliam que a pandemia irá prejudicar a economia brasileira por pouco tempo vem recuando: era 44%, em março, e 36%, em abril. A taxa dos que avaliam que a pandemia não afetará a economia do país se mantém estável, com oscilações dentro da margem de erro.

Com relação à situação econômica pessoal, os índices ficaram estáveis. Um terço (35%) avalia que a pandemia do coronavírus irá prejudicar a situação econômica pessoal por muito tempo (era 37% em abril), 40% avaliam que a pandemia irá prejudicar por pouco tempo (era 41%) e 23% que a pandemia não irá prejudicar a vida financeira (era 19%). Uma parcela de 2% não opinou (era 3%).