A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oscilou de 43% para 44% desde a última semana de maio e alcançou, numericamente, o índice mais alto desde o início de seu governo, considerando as metodologias de entrevista pessoal e telefônica empregadas pelo Datafolha nesse período. A aprovação à gestão do atual presidente, na comparação com o levantamento telefônico do final de maio, oscilou de 33% para 32%, e a taxa dos que a avaliam como regular passou de 22% para 23% nesse período. Há ainda 1% que preferiu não opinar, ante 2% na pesquisa anterior.
Os resultados são de pesquisa feita nos dias 23 e 24 de junho, junto a 2016 brasileiros com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. Para evitar contato pessoal, as entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando o total da amostra.
Entre os brasileiros com menor grau de escolaridade, 40% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo (eram 36%), reprovação que fica em 43% no grupo com escolaridade média, e vai a 53% entre quem tem curso superior (eram 56%).
Na parcela da população que tomou conhecimento e está bem informada, sobre a prisão do ex-assessor de Flavio Bolsonaro, Fabricio Queiroz, na semana passada, 54% reprovam o governo Bolsonaro. Na parcela que tem conhecimento e está mais ou menos informada o índice é de 46%, no mesmo patamar dos que estão cientes do assunto, porém mal informados (45%). Entre os que não tomaram conhecimento, a reprovação a Bolsonaro cai para 31%.
A parcela de brasileiros que nunca confia nas declarações do presidente Jair Bolsonaro oscilou de 44% para 46% desde o final de maio, enquanto a fatia dos que sempre confinam oscilou de 21% para 20%. Há ainda 32% que às vezes confiam no presidente, índice estável na comparação com o levantamento anterior sobre o tema, e 2% que preferiram não responder.