Presidente é mais reprovado que prefeito e governador em Recife

DE SÃO PAULO

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Há sete anos e dez meses à frente da prefeitura do Recife, a gestão de Geraldo Julio (PSB) é vista como ótima ou boa por um em cada três (33%) eleitores da capital pernambucana. Para 38%, o desempenho do prefeito é regular, e 25% avaliam como ruim ou péssimo, além de 4% que não opinaram.

Na faixa de 25 a 34 anos, 20% aprovam o governo Geraldo Julio, ante 41% entre os mais velhos. Sua taxa de aprovação também fica acima da média entre eleitores com escolaridade fundamental (43%) e mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (36%). Entre eleitores com curso superior, 35% consideram a gestão do pessebista ruim ou péssima.

Na parcela que aprova a gestão do governador Paulo Câmara (PSB), 80% também aprovam o desempenho de Geraldo Julio. Entre quem avalia positivamente o governo de Jair Bolsonaro, 37% têm a mesma opinião sobre o desempenho do prefeito do Recife.

Em seu segundo mandato como governador, Câmara tem sua gestão avaliada como ótima ou boa por 24%, índice menor do que os que a consideram ruim ou péssima (38%) ou regular (36%). Há ainda 2% que preferiram não opinar sobre o assunto.

Entre os homens, 42% reprovam o governo Câmara, ante 35% das mulheres. Sua taxa de reprovação fica acima da média entre quem tem de 25 a 34 anos (47%), entre eleitores mais escolarizados (47%) e entre quem também reprova o governo de Geraldo Julio na capital pernambucana (82%). Na parcela dos mais velhos, a avaliação negativa fica abaixo da média (26%), e o mesmo acontece no segmento menos escolarizado (27%).

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) é aprovado por 29% dos eleitores da capital de Pernambuco, e 47% o reprovam. Para 23%, a gestão do presidente é regular, e 1% não opinou.

Na parcela dos mais jovens, 61% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, e na faixa de 25 a 34 anos o índice fica em 56%. Entre os mais velhos, fica abaixo da média, em 35%. O presidente também tem reprovação acima da média entre quem estudou até o ensino superior (58%) e na faixa de renda de 5 a 10 salários (62%).