Pesquisa analisa a percepção dos brasileiros sobre os planos de saúde

Estudo realizado pela Abramge em parceria com o Datafolha mostra que 88% se sentem mais seguros tendo acesso à saúde suplementar

Pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge) para o Movimento Todos Por Todos com Muita Saúde, com o objetivo de entender a percepção dos brasileiros sobre os planos de saúde, aponta que 94% da população que, hoje, não tem esse tipo de serviço, gostaria de ter. Já entre os beneficiários, a maioria diz se sentir mais seguro tendo acesso à saúde suplementar. No entanto, metade da população brasileira ainda não sabe como funciona o sistema privado de saúde.

Médica aconselhando paciente no consultório médico durante exame regular. - Bits and Splits - Igor Stevanovic / stock.adobe.com

Quando questionados sobre qual das opções apresentadas correspondia à sua opinião, 51% afirmaram já ter ouvido falar e acreditar que "os planos de saúde funcionam como um fundo coletivo, ou seja, tudo que você paga ajuda a cobrir a assistência médica de todas as pessoas que fazem parte do plano, assim a coletividade contribui para as urgências de saúde de cada um". O restante ou nunca ouviu falar sobre a relação entre coletividade e operadoras ou não acredita ser assim que funciona.

A população brasileira está aberta para fundos coletivos, haja vista que 76% dos respondentes da pesquisa concordam com a frase "me interesso por fundos coletivos, como os planos de saúde, pois não tem como construir um país sem pensar na coletividade".

Quanto aos direitos e deveres contratuais, 46% dos beneficiários de planos de saúde que responderam a pesquisa declararam que assinaram contrato sem ler ou leram por cima.

Sobre a pesquisa
O estudo quantitativo entrevistou 1.599 pessoas com mais de 18 anos, pertencentes a todas as classes socioeconômicas, residentes em todas as regiões do país, entre os dias 01 e 13 de fevereiro de 2023, e foi realizado por meio de autopreenchimento online em painel de internautas. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A amostra coletada foi ajustada por meio de ponderação para que as proporções dos principais estratos sociodemográficos ficassem próximas à distribuição conhecida para o total da população, inclusive a proporção de beneficiários e não beneficiários de planos de saúde.

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