31% aprovam o desempenho do presidente Jair Bolsonaro

Entre setembro de 2021 e setembro de 2022, a aprovação ao desempenho do presidente subiu de 22% para 31%

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Faltando menos de um mês para as eleições, a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantem estável em comparação ao levantamento anterior, da semana passada. Três em cada dez (31%) avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom (mesmo índice anterior), 25% o avaliam como regular (eram 27%) e 42% como ruim ou péssimo (mesmo índice da semana passada).

Na comparação com setembro do ano passado, as taxas de avaliação do governo Bolsonaro melhoraram de maneira significativa. Há um ano, 22% aprovavam o seu governo e 53% reprovavam. Os atuais índices são próximos aos observados em janeiro de 2021, quando 31% aprovavam o governo Bolsonaro e 40% reprovavam.

O pior período de reprovação ao governo foi entre junho e dezembro de 2021, quando a taxa ficou acima de 50% (51% em julho e 53% em dezembro). Já, o melhor período foi de agosto a dezembro de 2020, quando de taxa de aprovação ficou em 37%.

Em comparação com outros ex-presidentes eleitos após a democratização, em período próximo de tempo de mandato, Bolsonaro é o pior avaliado. FHC, em setembro de 1998, tinha 43% de aprovação e 17% de reprovação, Lula, em setembro de 2006, tinha 46% de aprovação e 18% de reprovação, e Dilma, em setembro de 2014, tinha 36% de aprovação e 24% de reprovação.

O atual levantamento foi realizado nos dias 08 e 09 de setembro de 2022, com 2.676 entrevistas presenciais em 191 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE - BR-07422/2022.

A taxa de reprovação à gestão Bolsonaro é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (45%, ante 39%), entre os católicos do que entre os evangélicos (48%, ante 24%), entre os moradores do Nordeste (53%), entre os moradores das RMs do que entre os moradores do interior (46%, ante 40%), entre os que se autodeclararam como pretos (50%) e entre os eleitores de Lula (72%).

Em contrapartida, a avaliação positiva à gestão Bolsonaro é mais alta entre os homens do que entre as mulheres (36%, ante 27%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (44%), entre os moradores do Centro-Oeste (46%) e entre os evangélicos (45%).

Entre os eleitores de Bolsonaro, 78% aprovam o seu governo e 22% o avaliam como regular.

Entre os eleitores que recebem ou moram com beneficiários do Auxílio Brasil, os índices de avaliação do governo Bolsonaro são próximos aos observados na média nacional: 42% reprovam a gestão Bolsonaro (eram 41% na semana passada, 40% em agosto e em julho), 27% a avaliam como regular (eram 30% na semana passada, 31% em agosto e 33% em julho) e 29% a aprovam (eram 28% na semana passada, 27% em agosto e 26% em julho). O mesmo ocorre entre os eleitores que que não recebem ou não moram com alguém que receba o benefício: 42% reprovam o governo Bolsonaro (eram 42% na semana passada e 44% em agosto), 25% o avaliam como regular (eram 26% na semana passada e 24% em agosto) e 32% o aprovam (eram 32% na semana passada e 31% em agosto).

Na análise por segmentos, em comparação à pesquisa da semana passada, a taxa de reprovação cresceu entre os moradores da região Nordeste (de 45% para 52%).