44% aprovam governo Bolsonaro, e 31% aprovam

51% nunca confiam nas declarações do presidente

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A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantem estável em comparação ao levantamento anterior, da semana passada. Três em cada dez (31%) avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom (eram 32%), 24% o avaliam como regular (eram 23%) e 44%, como ruim ou péssimo (mesmo índice anterior).

Na comparação com setembro do ano passado, as taxas de avaliação do governo Bolsonaro melhoraram de maneira significativa. Há um ano, 22% aprovavam o seu governo e 53% reprovavam. Os atuais índices são próximos aos observados em março de 2021, quando 30% aprovavam o governo Bolsonaro e 44% reprovavam.

O pior período de reprovação ao governo foi entre julho e dezembro de 2021, quando a taxa ficou acima de 50% (51% em julho e 53% em dezembro). Já, o melhor período foi de agosto a dezembro de 2020, quando de taxa de aprovação ficou em 37%.

O atual levantamento foi realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro de 2022, com 6.800 entrevistas presenciais em 332 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE - BR-09479/2022.

A taxa de reprovação à gestão Bolsonaro é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (47%, ante 40%), entre os católicos do que entre os evangélicos (49%, ante 27%), entre os moradores do Nordeste (53%), entre os moradores das RMs do que entre os moradores do interior (48%, ante 41%), entre os que se autodeclararam como pretos (52%) e entre os desempregados (54%).

Em contrapartida, a avaliação positiva à gestão Bolsonaro é mais alta entre os homens do que entre as mulheres (35%, ante 28%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (44%), entre os empresários (54%), entre os moradores da região Sul (39%), entre os moradores da região Centro-Oeste (40%) e entre os evangélicos (47%).

Entre os eleitores que recebem ou moram com beneficiários do Auxílio Brasil, os índices de avaliação do governo Bolsonaro são próximos aos observados na média nacional: 45% reprovam a gestão Bolsonaro e 27% a aprovam. O mesmo ocorre entre os eleitores que que não recebem ou não moram com alguém que receba o benefício: 43% reprovam o governo Bolsonaro e 33% o aprovam.

Na leitura pelo Estado de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais os índices de avaliação ficaram estáveis. De maneira geral, as taxas de aprovação e reprovação são próximas entre os eleitores desses Estados.

Entre os eleitores paulistas, 33% aprovam o governo do presidente Bolsonaro (eram 30% na semana passada e 30%, no dia 15 de setembro), 21% avaliam como regular (eram 22% na semana passada e 24%, no dia 15 de setembro) e 45% o reprovam (eram 47% na semana passada e 46%, no dia 15 de setembro). Entre os eleitores fluminenses, 34% aprovam o governo Bolsonaro (eram 32% na semana passada e 30%, no dia 15 de setembro), 22% avaliam como regular (eram 24% na semana passada e 27%, no dia 15 de setembro) e 44% o reprovam (eram 43% na semana passada e no dia 15 de setembro). E, por fim, entre os eleitores mineiros, 32% aprovam o desempenho do presidente Bolsonaro (eram 32% na semana passada e 35%, no dia 15 de setembro), 25% avaliam como regular (eram 22% na semana passada e 26%, no dia 15 de setembro) e 42% o reprovam (eram 44% na semana passada e 38%, no dia 15 de setembro).

51% NUNCA CONFIAM NAS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE BOLSONARO

Metade dos eleitores (51%) nunca confia nas declarações do presidente Jair Bolsonaro (eram 52% na semana passada), já, 26% às vezes confiam (mesmo índice anterior) e 21% sempre confiam (mesmo índice anterior). Uma fração de 1% não opinou.

A pior taxa de desconfiança às declarações do presidente Bolsonaro ocorreu em dezembro de 2021, quando chegou a 60%. Já, a melhor taxa de sempre confia nas falas do presidente ocorreu em agosto de 2020 (22%).

A taxa de desconfiança às falas do presidente é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (56%, ante 47%), entre os menos instruídos (61%), entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (57%), entre os católicos (58%), entre os moradores da região Nordeste (63%), entre os desempregados (64%) e entre os que reprovam o governo federal (93%).