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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), há três anos e seis meses no cargo, tem o seu governo aprovado pela maioria dos eleitores cariocas. Uma parcela de 46% avalia a gestão Paes como ótima ou boa, 36% avaliam como regular e 16% como ruim ou péssima. Uma fração de 1% não opinou.
Na análise por variáveis sociodemográficas, observam-se taxas mais altas de aprovação ao governo Paes entre os que têm 60 anos ou mais do que entre os que têm 16 a 24 anos (53%, ante 32%), entre os católicos do que entre os evangélicos (54%, ante 41%), entre os que aprovam o governo Cláudio Castro (PL) (71%), entre os que aprovam o governo Lula (PT) (66%), entre os que autodeclararam como petistas (61%) e entre os que se autodeclararam como de esquerda (58%). Por outro lado, são observadas taxas de reprovação mais altas entre os que reprovam o governo Castro (24%), entre os que reprovam o governo Lula (27%) e entre os que se autodeclararam como Bolsonaristas (25%).
Em comparação à pesquisa anterior, de julho de 2022, a avaliação do governo Paes melhorou. Naquela data, 22% avaliavam como ótimo ou bom o governo municipal, 40% como regular e 36% como ruim ou péssimo.
Já, na comparação com outros prefeitos do Rio de Janeiro em período de tempo semelhante, a avaliação do governo Paes está entre as melhores da série. Em julho de 1996, César Maia (PFL) tinha 42% de ótimo e bom e 18% de ruim ou péssimo; em junho de 2000, Luiz Paulo Conde (PMDB) tinha 43% de ótimo e bom e 11% de ruim e péssimo; e, em julho de 2012, Eduardo Paes, no seu primeiro mandato, tinha 45% de ótimo e bom e 15% de ruim e péssimo.
Nesse levantamento, nos dias 02 a 04 de julho de 2024, foram realizadas 840 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade do Rio de Janeiro de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
CRESCE A PARCELA QUE AVALIA A VIOLÊNCIA COMO O PRINCIPAL PROBLEMA DO RIO DE JANEIRO
Em 2019, saúde foi a mais citada.
Quando questionados sobre o principal problema da cidade, 38% dos eleitores do Rio de Janeiro citaram de forma espontânea a violência. A violência lidera ou divide a liderança como o principal problema da cidade em todas as variáveis sociodemográficas – esse índice sobe para 55% entre os eleitores de Alexandre Ramagem.
Na sequência, num patamar mais baixo, ficaram: saúde, com 24%, educação pública, com 8%, transporte público, com 6%, saneamento básico, com 3%, calçamento/ asfalto, com 2%, enchentes, com 2%, corrupção na administração pública, com 2%, limpeza pública, com 2%, e desemprego, com 2%, entre outros problemas menos citados. Uma parcela de 2% não opinou.
Em comparação ao levantamento anterior, de dezembro de 2019, observa-se que a taxa de menções ao problema da violência cresceu 26 pontos percentuais (era 12%), enquanto a taxa de menções à saúde recuou 44 pontos percentuais (era 68%), e, as demais taxas oscilaram no período.