Sérgio Cabral lidera com 58% das intenções de voto

DE SÃO PAULO

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Gabeira (PV) volta ao patamar que alcançou em julho

Faltando um mês para as eleições Datafolha revela manutenção da vantagem de Sérgio Cabral sobre o segundo colocado: Cabral tem 58% das intenções e Gabeira 18%. Em julho, Cabral tinha 53% indo a 57% na primeira pesquisa do mês de agosto. Ao final daquele mês oscilou um ponto percentual, indo a 56% e agora oscila mais dois pontos alcançando a 58%. Gabeira tinha 18% em julho, no início de agosto perdeu quatro pontos e foi a 14%, no final do mês recuperou três dos pontos perdidos chegando a 17% das intenções de voto. Agora oscilou positivamente um ponto e volta ao mesmo índice do final de julho.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de setembro de 2010, com 1282 eleitores do Estado do rio de Janeiro, em 30 municípios, e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No cálculo dos votos válidos, em que os indecisos, brancos e nulos são distribuídos proporcionalmente segundo o índice obtido por cada candidato, Cabral alcança 69%, o que é mais do que suficiente para vencer a eleição já no primeiro turno.

A seguir aparecem Peregrino (PR) com 3%, Eduardo Serra (PCB) e Cyro Garcia (PSTU) com 2% das intenções cada um, seguidos por Jefferson Moura (PSOL), com 1% das citações. Todos os nomes dos candidatos oficialmente registrados no TSE estavam presentes nos cartões apresentados aos entrevistados. Afirmaram votar em branco ou nulo, 8% dos entrevistados, mesma taxa dos que não sabem em quem votar.

Na capital fluminense Cabral tem 55% das intenções de voto (na pesquisa anterior tinha 57%) e Gabeira tem 24% das intenções, tendo oscilado três pontos em relação à última pesquisa. Entre os eleitores da região metropolitana, 59% afirmaram votar em Cabral e 20% em Gabeira. No interior, 57% preferem o atual governador e 12% votam no candidato verde.

A preferência por Cabral se destaca entre os eleitores mais velhos, com 64% das intenções de voto e entre os eleitores com ensino fundamental, com 63% das preferências.

Quanto à identificação partidária, entre aqueles que citaram o PMDB como a sigla preferida, 73% afirmaram votar no candidato do partido; entre aqueles que citaram PSDB como partido de preferência, 69% afirmaram votar em Cabral e entre os simpatizantes do PT, 74% preferem o governador. Entre aqueles que disseram votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente do Brasil, 72% afirmaram votar também em Sérgio Cabral, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), esses índices são 57% e 42%, respectivamente.

Gabeira obtém seus melhores índices entre o eleitorado de nível superior (36%). Quanto à renda familiar média, a escolha por Gabeira é tanto maior quanto mais ao topo da pirâmide social: entre aqueles que alegam possuir renda de cinco a dez salários mínimos, 25% são eleitores do candidato verde e entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, 41% preferem Gabeira.

Entre os simpatizantes do PSDB, 17% afirmaram votar em Gabeira e entre os simpatizantes do PT, 12% escolheram o verde. Dos eleitores que disseram votar em Marina Silva (PV) para presidente, 37% afirmaram votar em Gabeira, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), esses números são 23% e 12%, respectivamente.

Na intenção de voto espontânea, resultado da pergunta aplicada pelos pesquisadores sem o estímulo da apresentação dos nomes dos candidatos, é alto o índice dos eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governador do Estado do Rio de Janeiro, chegando a 45% do total. Sérgio Cabral aparece na frente, com 34% das intenções taxa essa que aumentou dezoito pontos percentuais de julho até agora (em julho a taxa era de 16% indo a 34% na última pesquisa). O ex-deputado Gabeira aparece com 9% das intenções de voto. Peregrino é citado por 1% dos entrevistados e os outros candidatos não chegaram a 1% das citações. Afirmaram votar em branco ou nulo 7% dos entrevistados e 3% citaram outras respostas.

Gabeira, do PV, é rejeitado por 33% dos entrevistados. Sérgio Cabral, do PMDB, é rejeitado por 16%, e a taxa dos que afirmaram não votar de jeito nenhum em Cyro Garcia, do PSTU e Peregrino, do PR chega a 22%. Não votam em Jefferson Moura (PSOL) 19% dos entrevistados e em Eduardo Serra do PCB, 15%. Afirmaram que votariam em qualquer um 12% dos entrevistados, 4% afirmaram rejeitar todos os candidatos e 10% não souberam responder.

A rejeição ao governador se concentra entre aqueles com idade de 25 a 34 anos (21%), entre aqueles com ensino superior (26%), bem como entre os entrevistados com renda familiar de mais de dez salários mínimos (30%). A rejeição a Cabral também se destaca entre os simpatizantes do PDT (33%), e entre os eleitores de Marina Silva (30%).

A rejeição a Gabeira se concentra entre os eleitores de 35 a 44 anos (37%), entre os mais velhos (39%), entre os simpatizantes do PT (45%) e entre os eleitores da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff (40%).

Também foi perguntado aos entrevistados em quem votariam no segundo turno se a disputa para governador do Estado do Rio de Janeiro ficasse entre Gabeira e Sérgio Cabral. Dos entrevistados, 64% responderam que votariam pela reeleição do Cabral, 26% escolheriam Gabeira, 7% votariam em branco ou anulariam o seu voto e 3% ainda não sabem.

*Lindberg (PT) cresce doze pontos e divide liderança com Crivella
Jorge Picciani ganha seis pontos*

Pesquisa Datafolha de intenção de voto para senador do Estado do Rio de Janeiro detecta mudança na preferência dos eleitores. Marcelo Crivella e Lindberg empatam na disputa ao senado com 40% e 36% das intenções de voto. Em terceiro lugar aparece César Maia (DEM) com 29% das intenções.

Na pesquisa realizada no início de agosto, Crivella tinha 40% das intenções de voto e liderava sozinho a disputa, perdeu três pontos na pesquisa seguinte indo a 37% e agora volta ao percentual de agosto, ficando com 40%. Lindberg tinha 22% no início de agosto, no final daquele mês oscilou dois pontos, indo a 24% e agora ganhou doze pontos e alcança 36% das intenções de voto. Considerando que a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, Crivella poderia ter entre 43% e 37% e Lindberg poderia ter entre 39% e 33%, o que configura um empate técnico. Maia, no mesmo período tinha 33%, oscilou negativamente um ponto no final de agosto e agora oscilou negativamente três pontos e chega a 29% das menções.

Jorge Picciani, do PMDB, aparece com 22% (na pesquisa anterior tinha 16%). Waguinho (PTdoB) aparece com 7%, Marcelo Cerqueira (PPS) com 6%, Milton Temer (PSOL) com 4%. Carlos Dias (PTdoB) tem 2%, Wladimir Mutt (PCB), Heitor (PSTU) e Claiton (PSTU) são citados por 1% dos entrevistados.

Afirmaram votar e, branco ou nulo para uma das vagas 13% dos entrevistados e para as duas vagas 8% dos entrevistados. Não sabem para quem vai votar em uma das vagas, 20% dos entrevistados e 10% não sabe para quem votar nas duas vagas para o senado.

Na região metropolitana, 41% dos entrevistados preferem Crivella, 38% escolhem Lindberg e 27% votam em César Maia. No interior, Crivella aparece com 39% da preferência dos eleitores, 33% optam por Maia e 28% preferem Lindberg. Na capital, o senador Crivella tem 38%, Lindberg tem 36% e o ex-prefeito César Maia tem 28% das intenções.

O Datafolha ouviu 1282 eleitores no estado do Rio de Janeiro, entre os dias 8 e 9 de setembro e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

São Paulo, 10 de setembro de 2010.