Aumenta vantagem de Tarso (PT) sobre Fogaça (PMDB)

DE SÃO PAULO

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Yeda Crusius é a mais rejeitada

Na última pesquisa de intenção de voto para governador do Estado do Rio Grande do Sul realizada antes do início do horário eleitoral obrigatório, Datafolha revela aumento da vantagem de Tarso Genro sobre o segundo colocado: em julho Genro tinha 35% das intenções e Fogaça 27%, agora Genro tem 38% enquanto Fogaça permanece com 27% das intenções de voto. A vantagem de Genro sobre Fogaça passou de oito para 11 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 12 de agosto de 2010, com 1196 eleitores do Estado, em 46 municípios, e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A atual governadora e candidata à reeleição pelo PSDB, Yeda Crusius aparece com 16% das intenções de voto seguida por Pedro Ruas, do PSOL, Julio Flores, do PSTU, e Schneider, do PMN, com 1%, cada. Humberto Carvalho do PCB, Montserrat Martins, do PV, e Professor Guterres, do PRTB, foram citados mas não atingiram 1% das intenções de voto. Aroldo Medina, do PRP, não foi citado. Os nomes de todos os candidatos oficialmente registrados no TSE estavam nos cartões apresentados aos entrevistados. Afirmaram votar em branco ou nulo, 4% dos entrevistados e 13% ainda não sabem em quem votar.

Na capital Porto Alegre, Genro mantém a vantagem sobre Fogaça, ali 43% dos eleitores votariam no candidato do PT e 30% no candidato do PMDB. Yeda aparece com apenas 12% das intenções. Entre os eleitores da região metropolitana, 42% votariam em Genro, 30% em Fogaça e 10% em Yeda. Já no interior, Yeda aparece com seu melhor índice, com 19% das intenções de voto; Fogaça teve 25% e Genro 36% das intenções.

Tarso Genro é o preferido entre os adultos de 25 a 34 anos e entre aqueles de 35 a 44 anos, 42%, respectivamente. Quanto à escolaridade, a preferência pelo candidato do PT aumenta quanto maior o nível educacional: entre aqueles com ensino fundamental, 35% afirmaram votar no candidato, entre aqueles com nível médio, o índice sobe para 40%, e entre os mais escolarizados, a taxa sobe para 44%.

Quanto à identificação partidária, entre aqueles que citaram o PT como a sigla preferida, 71% afirmaram votar no candidato do partido e entre aqueles que citaram o PMDB, 19% preferem o ex-ministro Genro. Entre aqueles que disseram votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente do Brasil, 59% afirmaram votar também em Tarso Genro, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), esses números são 26% e 37%, respectivamente.

Fogaça é mais votado entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos chegando a 41% das intenções e quanto à preferência partidária, entre aqueles que afirmaram possuir afinidades com o PMDB, 50% disseram preferir Fogaça, entre aqueles que citaram o PT, 13% votam no candidato do PMDB. Entre os eleitores que disseram votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente, 17% afirmaram votar em Fogaça, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), esses números são 39% e 29%, respectivamente.

Na intenção de voto espontânea, resultado da pergunta aplicada pelos pesquisadores sem o estímulo da apresentação dos nomes dos candidatos ainda é alto o índice dos eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governado do Estado do Rio Grande do Sul, chegando a 59% do total. Tarso Genro aparece na frente, com 17% das citações seguido por Fogaça com 10% das intenções de voto. A atual governadora Yeda Crusius cai para terceiro lugar e aparece com 7%. Os outros candidatos não chegaram a 1% das citações.

Atual governadora e candidata à reeleição no estado do Rio Grande do Sul pelo PSDB, Yeda Crusius é rejeitada por 42% dos entrevistados, seguida por Tarso Genro, do PT, com 15% e Fogaça, do PMDB, com 14%. Seguem Pedro Ruas (PSOL) e Julio Flores (PSTU), com 10%, cada, Aroldo Medina (PRP), Professor Guterres (PRTB) e Schneider (PMN), com 6%, cada. Montserrat Martins (PV) e Humberto Carvalho (PCB) aparecem com 5% das intenções. Ainda, 10% dos entrevistados votariam em qualquer candidato e 2% não votariam em nenhum.

A rejeição à governadora se concentra entre os moradores da capital e região metropolitana (51%), entre os mais jovens (55%), entre aqueles com ensino médio (47%), entre os eleitores do PT (56%). Entre os eleitores de Dilma Rousseff, 52% rejeitam Yeda, entre os de Marina Silva a taxa de rejeição é de 47% e entre os eleitores de José Serra é de 39%.

Também foi perguntado aos entrevistados em quem votariam no segundo turno se a disputa para governador do Estado do Rio grande do Sul ficasse entre Fogaça e Tarso Genro. Dos entrevistados, 48% responderam que votariam no petista e 38% escolheriam Fogaça. Votariam em branco ou anulariam o seu voto 5% dos entrevistados e 8% ainda não sabem.

*Rigotto (PMDB) mantém liderança na disputa pelo senado
Paim (PT) e Ana Amélia (PP) disputam segunda vaga*

O ex-governador Rigotto, do PMDB, lidera a disputa pelo senado no Estado do rio Grande do Sul com 43% das intenções de voto. O senador Paim, do PT, e a jornalista Ana Amélia Lemos, do PP, disputam a segunda 35% e 33% das intenções de voto, respectivamente. Vera Guasso (PSTU) e José Schneider (PMN), receberam 3%, das citações, Roberto Gross (PTC) e Prof. Marcos Monteiro (PV) apareceram em seguida, com 2% cada um. Lucas (PSOL) Berna Menezes (PSOL) e Abgail Pereira (PCdoB) foram citados por 1% dos entrevistados. Paulo Sanches, do PCB, renunciou à candidatura e foi substituído por Luis Carlos Drehmer (PCB), que apareceu com 1% das citações. Afirmaram votar e, branco ou nulo 14% dos entrevistados e 61% ainda não sabem.

Na capital e região metropolitana 42% dos entrevistados preferem Rigotto, 38% votam em Paim e 31% escolhem Ana Amélia Lemos. No interior, Rigotto aparece com 44% da preferência dos eleitores enquanto Paim e Ana Amélia aparecem com 33% das intenções, cada um.

Em relação à pesquisa anterior realizada em julho não houve variações significativas na intenção de voto dos principais candidatos. O Datafolha ouviu 1196 eleitores no estado do Rio grande do Sul, durante os dias 9 e 12 de agosto e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

São Paulo 13 de Agosto de 2010.