Tarso Genro tem 35% das intenções de voto e Fogaça 27%

DE SÃO PAULO

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Yeda Crusius é a mais rejeitada

A primeira pesquisa Datafolha realizada após a oficialização das candidaturas revela vantagem de Tarso Genro na corrida pelo Piratini. Genro aparece à frente, com 35% das intenções de votos no Estado do Rio Grande do Sul, seguido por Fogaça com 27%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho de 2010, com 1215 eleitores gaúchos e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A atual governadora e candidata à reeleição pelo PSDB, Yeda Crusius, aparece com 15% das intenções de voto seguida por Pedro Ruas, do PSOL, com 1%. Humberto Carvalho do PCB, Aroldo Medina, do PRP, Julio Flores, do PSTU, Montserrat Martins, do PV, Schneider, do PMN e Professor Guterres, do PRTB, foram citados mas não atingiram 1% das intenções de voto. Todos os nomes dos candidatos oficialmente registrados no TSE estavam presentes nos cartões apresentados aos entrevistados. Afirmaram votar em branco ou nulo, 3% dos entrevistados e 18% ainda não sabem em quem votar.

Na capital Porto Alegre, Genro amplia a vantagem sobre Fogaça, ali 43% dos eleitores votariam no candidato do PT e 30% no candidato do PMDB. Yeda aparece com apenas 9% das intenções. Entre os eleitores da região metropolitana, 39% votariam em Genro, 27% em Fogaça e 11% em Yeda. Já no interior, Yeda aparece com seu melhor índice, com 17% das intenções de voto, seguida por Fogaça com 27% e Genro com 33% das intenções.

Tarso Genro é o preferido entre o eleitorado masculino, com 38% das intenções nesse segmento, e entre as mulheres 33% afirmaram votar no candidato. Quanto à idade, entre os jovens de 16 a 24 anos, 36% afirmaram votar no candidato, entre os adultos de 35 a 44 anos, o índice vai a 44%. Quanto à escolaridade, a preferência pelo candidato do PT aumenta quanto maior o nível educacional: entre aqueles com ensino fundamental, 31% afirmaram votar no candidato, entre aqueles com nível médio, o índice sobe para 39% e entre os mais escolarizados chega a 41% das preferências.

Quanto à identificação partidária, entre aqueles que citaram o PT como a sigla preferida, 67% afirmaram votar no candidato do partido e entre aqueles que citaram o PMDB, 20% preferem o ex-ministro Genro. Entre aqueles que disseram votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente do Brasil, 60% afirmaram votar também em Tarso Genro, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), esses números são 22% e 35%, respectivamente.

Fogaça obtêm seus melhores índices entre o eleitorado de 45 a 59 anos, com 29% das preferências nesse segmento. Quanto à escolaridade, entre aqueles com ensino fundamental 26% preferem o candidato do PMDB e entre aqueles com ensino médio 29% o preferem. Quanto à renda familiar média, Fogaça é mais votado entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos (26%).

Quanto à preferência partidária, entre aqueles que afirmaram possuir afinidades com o PMDB, 53% disseram preferir Fogaça, entre aqueles que citaram o PT, 16% votam no candidato do PMDB. Entre os eleitores que disseram votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente, 17% afirmaram votar em Fogaça, entre os eleitores de José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), esses números são 36% e 28%, respectivamente.

Na intenção de voto espontânea, resultado da pergunta aplicada pelos pesquisadores sem o estímulo da apresentação dos nomes dos candidatos é alto o índice dos eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governado do Estado do Rio Grande do Sul, chegando a 68% do total. Tarso Genro aparece na frente, com 12% das intenções seguido pela atual governadora Yeda Crusius, com 7%, e Fogaça com 6% das intenções de voto. Os outros candidatos não chegaram a 1% das citações.

Atual governadora e candidata à reeleição no estado do Rio Grande do Sul pelo PSDB, Yeda Crusius é rejeitada por 42% dos entrevistados. Tarso Genro, do PT, é rejeitado por 13%, seguido por Fogaça, do PMDB, com 12%, Pedro Ruas (PSOL), com 8% e Julio Flores (PSTU), com 7%. Seguem Professor Guterres (PRTB), Schneider (PMN), Aroldo Medina (PRP) e Montserrat Martins (PV), com 5% cada, e Humberto Carvalho (PCB), com 4%.

A rejeição à governadora se concentra entre os moradores da capital (53%), entre os mais jovens (52%), entre aqueles com ensino médio (52%), entre os eleitores do PT (65%), entre os eleitores de Dilma Rousseff e de Marina Silva (59% cada uma) e entre os eleitores de José Serra (31%).

Os entrevistados foram questionados se o apoio do Presidente Lula a algum candidato ao governo do Estado o(a) levaria à escolha deste candidato: 19% afirmaram que escolheriam esse candidato com certeza, 31% afirmaram que talvez escolhem o candidato, 35% não votariam em candidato apoiado pelo presidente e 9% não souberam responder. Entre os que afirmaram votar em Tarso Genro, 35% responderam que votariam no candidato apoiado por Lula e 21% não votariam nesse candidato. Entre os eleitores que afirmaram votar em Fogaça, 10% afirmaram que votariam no candidato apoiado por Lula e 43% não votariam no candidato apoiado pelo presidente. E entre aqueles que afirmaram votar em Yeda Crusius, 8% afirmaram que votariam no candidato apoiado por Lula e 50% não votariam nesse candidato.

Rigotto, Paim e Ana Amélia lideram a disputa pelo senado

O ex-governador Rigotto, do PMDB, o senador Paim, do PT, e a jornalista Ana Amélia Lemos, do PP, lideram a disputa pelo Senado com 41%, 37% e 34% das intenções de voto, respectivamente. José Schneider (PMN) e Vera Guasso (PSTU), têm ambos 4% das intenções seguidos por Roberto Gross (PTC), Lucas (PSOL), Prof. Marcos Monteiro (PV), com 2% cada, Paulos Sanches (PCB), Berna Menezes (PSOL), e Abgail Pereira (PCdoB), todos com 1% das intenções. Não sabem em quem vai votar 60% dos entrevistados e 12% votariam em branco ou nulo.

Na região metropolitana 38% dos entrevistados preferem Paim, 34% votam em Ana Amélia e 34% escolhem Rigotto. No interior, Rigotto aparece com 45% da preferência dos eleitores e 37% optam por Paim. Na capital, o senador petista aparece à frente, com 42% das intenções seguido pelo ex-governador, com 38%.

O Datafolha ouviu 1215 eleitores no estado do Rio grande do Sul, durante os dias 20 e 23 de julho e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

São Paulo, 22 de julho de 2010.