Candidato do PMDB tem 35% das intenções de voto contra 18% de Marcelo Crivella, do PRB
Primeira pesquisa de intenção de voto para governador do Estado do Rio de Janeiro, feita pelo Datafolha nos dias 23 e 24 de maio, mostra que, se a eleição fosse agora, dois senadores disputariam o segundo turno: Sérgio Cabral, pelo PMDB e Marcelo Crivella, pelo PRB. O peemedebista tem 35% das intenções de voto contra 18% do candidato do PRB. Em votos válidos, Cabral teria 47% contra 25% de Crivella. Em terceiro lugar, aparece a deputada federal, Denise Frossard (PPS), com 10% do total de votos. O tucano Eduardo Paes tem 4%. O petista Vladimir Palmeira 2%, Miltom Temer, do PSOL e Eider Dantas, do PFL Têm 2%, cada. Carlos Lupi (PDT) e Wanderley Martins (PL) ficam com 1%, cada. A taxa dos que dizem votar em branco ou anular o voto é de 13% e 12% não sabem em quem votar.
Na hipótese de Marcelo Crivella não sair candidato, mantidos os demais nomes, Sérgio Cabral venceria a eleição no primeiro turno. O peemedebista, nesse caso, atingeria 43% do total contra 13% de Denise Frossard. Em votos válidos, o senador alcançaria 63%. Nesse cenário, a taxa dos que votariam em branco ou anulariam o voto sobe para 17% e a de indecisos vai a 15%.
Quando se focaliza a intenção de voto espontânea dos entrevistados, resultado da primeira pergunta aplicada pelos pesquisadores, sem o estímulo dos nomes dos candidatos, observa-se uma alta taxa de cariocas (68%) dizendo não saber em quem votar na eleição para governador do Estado. Entre os nomes citados, destacam-se Sérgio Cabral (4%), Rosinha Matheus (3%), Marcelo Crivella (3%), Anthony Garotinho (2%) e César Maia (2%).
Quanto ao desempenho dos possíveis candidatos por segmentos do eleitorado, percebe-se que Sérgio Cabral se sai melhor entre os homens (40% contra 30% entre as mulheres) e entre os mais velhos (40% entre os que têm 61 anos ou mais). A tendência de apoio à candidatura de Crivella é maior entre as mulheres (21% contra 15% dos homens), entre os mais jovens (23% entre os que têm de 16 a 24 anos) e entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (22%). Denise Frossard se destaca entre os que têm nível superior de escolaridade (24%).
Para este estudo, o Datafolha ouviu 1215 eleitores do Estado do Rio de Janeiro em 33 municípios. A margem de erro para o desenho amostral é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Crivella é rejeitado por 26% e Cabral por 12%
Dos nomes incluídos na pesquisa, o mais rejeitado é o do senador Marcelo Crivella, reprovado por 26% dos entrevistados. Em seguida, aparecem Carlos Lupi (15%), Eduardo Paes (15%) e Eider Dantas (13%). Sérgio Cabral, Denise Frossard, Vladimir Palmeira, Wanderley Martins e Milton Temer obtêm 12%, cada.
O candidato do PRB é rejeitado principalmente pelos que têm nível superior de escolaridade (45%) e têm renda familiar mensal maior do que 10 salários mínimos (39%).
Cabral é reprovado por 18% dos mais escolarizados e 15% dos que moram na capital do Estado. Na cidade do Rio de janeiro, a rejeição por Crivella é de 31%.
*Rosinha e César Maia dividem a opinião dos eleitores
Governadora e prefeito têm taxas de aprovação equivalentes*
Para 30% dos eleitores cariocas, Rosinha Matheus está fazendo um governo ótimo ou bom, enquanto 34% o classificam de regular e outros 34% o definem como ruim ou péssimo. Não souberam responder 2% dos entrevistados. A nota média de avaliação, obtida pela governadora, é 5,2.
Rosinha é aprovada principalmente pelos que moram no interior do Estado (37%), pelos que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos (40%) e pelos que têm o nível fundamental de escolaridade (38%).
No município do Rio, a avaliação do prefeito César Maia entre os moradores da cidade obtém taxas parecidas às de Rosinha Matheus no Estado. Segundo 31%, o pefelista faz uma administração ótima ou boa na prefeitura. Para 37%, seu desempenho é regular e para 32%, ele é ruim ou péssimo. A média obtida pelo prefeito é 5,0.
César Maia é aprovado principalmente pelos mais jovens (37%) e pelos que têm renda familiar mensal de dois a cinco salários mínimos (35%). Por outro lado, é reprovado especialmente pelos homens (34%), pelos que têm renda de até dois salários mínimos (35%) e pelos que têm idade de 25 a 34, e de 45 a 59 anos (35% em cada um desses segmentos).