Candidato do PMDB tem 41% das intenções de voto contra 20% de Marcelo Crivella, do PRB
Primeira pesquisa de intenção de voto para governador do Estado do Rio de Janeiro, após registro das candidaturas no TRE, realizada pelo Datafolha nos dias 17 e 18 de julho, mostra que a intenção de voto no peemedebista Sérgio Cabral cresceu de 35% no final de maio para 41% hoje. Marcelo Crivella (PRB) passou de 18% para 20%; a candidata do PPS, Denise Forssard oscilou de 10% para 9%; Carlos Lupi (PDT) foi de 1% para 2%; Vladimir Palmeira (PT) e Milton Temer (PSOL) oscilaram de 2% para 1%, cada; Alexandre Furtado (PSL), Eliane Cunha (PRP) e Luiz Novaes (PSDC) têm 1%, cada e Thelma Maria (PCO) não atingiu 1%.
Se a eleição fosse agora, Sérgio Cabral teria 52% dos votos válidos contra 25% de Marcelo Crivella, isto é, descontados votos brancos, nulos e os eleitores indecisos. Em razão da margem de erro de 3 pontos percentuais, essa taxa pode ser de 49%, no mínimo, e de 55%, no máximo. Para que a disputa seja definida sem a necessidade de um segundo turno, o candidato deve ter 50% mais um do total de votos. Levando-se em consideração o patamar mínimo obtido pelo peemedebista, não é seguro afirmar com absoluta certeza que ele estaria reeleito hoje.
Quanto ao desempenho entre os dois principais candidatos por segmentos do eleitorado, percebe-se que Sérgio Cabral cresceu 11 pontos percentuais entre os eleitores da capital e os que têm de 45 a 59 anos. Na capital em maio, tinha 29% e hoje tem 40%; e entre os eleitores de 45 a 59 anos cresceu de 32% para 43%. Ganhou nove pontos percentuais entre as mulheres e entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos, em cada segmento.
Marcelo Crivella ganhou quatro pontos percentuais entre os homens (em maio era 15% hoje é 19%), entre os eleitores de 35 a 44 anos, 17% declaravam votar em Crivella em maio, hoje esse percentual é de 25%. Entre os eleitores que ganham de dois a cinco salários mínimos houve um aumento de cinco pontos percentuais, de 17% para 22%.
O principal destaque no eleitorado de Crivella está nos segmentos de evangélicos: entre os evangélicos pentecostais 45% declararam votar no senador do PRB contra 34% que declararam votar em Sérgio Cabral; entre os evangélicos não pentecostais 32% declararam votar no senador contra 38% que votam no peemedebista.
Na intenção de voto espontânea, resultado da primeira pergunta aplicada pelos pesquisadores, sem o estímulo dos nomes dos candidatos, observa-se que o percentual de eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governador do Estado permanece alta, oscilou de 68% em maio para 63% hoje. Entre os nomes citados, destacam-se Sérgio Cabral (PMDB) que subiu de 4% para 14% em relação à pesquisa anterior, Marcelo Crivella (PRB) que oscilou de 3% para 4%, Denise Frossard (PPS) que passou de 1% para 3% e Eduardo Paes que permaneceu com 1%.
Os eleitores quando questionados sobre um possível segundo turno entre Sérgio Cabral (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB), dariam a vitória ao peemedebista com 54% dos votos contra 29% de Crivella.
Entre os eleitores de Denise Frossard 62% optariam por Sérgio Cabral e 15% votariam em Crivella. Entre os que pretendem votar em Eduardo Paes 54% optariam por Cabrar em um eventual segundo turno.
Crivella é rejeitado por 26%
Entre os eleitores que ganham entre cinco e dez salários mínimos a rejeição ao candidato do PRB atinge 40%
O candidato mais rejeitado é o senador do PRB Marcelo Crivella com 26% de menções. Em seguida, aparecem Sérgio Cabral (15%), Denise Frossard (13%), Eduardo Paes (12%), Carlos Lupi, Eliane Cunha e Luiz Novaes que obtêm 11%, cada; Alexandre Furtado, Vladimir Palmeira, Milton Temer e Thelma Maria obtêm 10%, cada.
O candidato do PRB, Marcelo Crivella, é rejeitado principalmente pelos os eleitores que têm renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (40%), e pelos de nível superior (38%). Na cidade do Rio de Janeiro, a rejeição a Crivella é de 30%. Cabral é rejeitado por 27% dos eleitores com nível superior e por 26% dos eleitores que ganham mais de dez salários mínimos.
O Datafolha ouviu 1243 eleitores do Estado do Rio de Janeiro em 34 municípios. A margem de erro para é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Jandira Feghali (PC do B) e Francisco Dornelles (PP) aparecem como os dois principais candidatos ao senado
Feghali se destaca na capital com 29% das itenções de voto e Dornelles se destaca no interior com 20% dos votos
Jandira Feghali (PC do B) lidera a disputa pelo senado com 20% das intenções de voto, em seguida aparece Francisco Dornelles (PP) com 15%, Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) tem 8%, Alfredo Sirkis (PV) 3% e Rosangela Gomes (PRB) e Carlos César (PCO) obtêm 2%, cada; Dayse Oliveira, Oswaldo Souza (PRP), Antonio Manoel de Souza (PSL), Dr. Edialeda (PDT), Raymundo Oliveira (PCB), Arlindo Silva (PRTB), Sued Nogueira da Silva (PT do B) obtêm 1%, cada. Os candidatos Ornisson Fernandes (PHS) e Jimmy Pereira (PSDC) não atingiram 1%.
A candidata do PC do B tem maior apoio na capital, onde tem 29% das intenções de voto, se destaca entre os eleitores com nível superior (34%) e entre os que têm renda entre cinco e dez salários mínimos (28%) e renda superior a dez salários mínimos (29%).
Declaram votar em Jandira Feghali (PC do B) 25% dos entrevistados que avaliam o governo de Rosinha Matheus (PMDB) como ruim ou péssimo e 35% dos eleitores de Denise Frossard (PPS).
Francisco Dornelles candidato do PP se destaca no interior, entre os homens recebe e entre os eleitores com idade entre 45 e 49 anos com 20% em cada segmento.
Os eleitores do Rio de Janeiro quando questionados espontaneamente, ou seja, sem estímulo de cartão com os nomes dos candidatos, sobre em quem votarão para senador do Estado 82% dizem não saber.
Melhora a avaliação de Cesar Maia e piora a de Rosinha
Perto de completar três anos e sete meses à frente do governo do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PMDB) é reprovada por 39% dos entrevistados, revela pesquisa realizada pelo Datafolha no dias 17 e 18 de julho, junto a 1243 eleitores. Essa taxa é cinco pontos superior à registrada em maio, quando 34% dos entrevistados consideravam o desempenho de Rosinha ruim ou péssimo. A taxa dos que aprovam o desempenho da governadora permaneceu idêntica: 30% e a dos que definem sua atuação como regular oscilou de 34% para 30%. O governo de Rosinha Matheus teve média geral 5.
A governadora do PMDB é reprovada principalmente pelos que moram na capital do Estado (49%), pelos que têm nível superior (64%) e pelos que têm renda superior a dez salários (60%). A melhor avaliação do governo de Rosinha é feita entre os evangélicos pentecostais, (45%).
O prefeito Cesar Maia perto de completar cinco anos e sete meses de governo na cidade do Rio de Janeiro é aprovado por 37% dos entrevistados, essa taxa é seis pontos superior à registrada em maio, quando 31% dos entrevistados consideravam o desempenho de Cesar Maia ótimo ou bom. Para 32% dos eleitores sua administração é regular, em maio eram 37%; a taxa dos eleitores que avaliam o governo como ruim ou péssimo se manteve em 30%.
O governo de Cesar Maia teve média geral 5. Cesar Maia é aprovado principalmente pelos homens (46%), entre os eleitores de 45 a 59 anos (46%).