Sérgio Cabral (PMDB) mantém a liderança

DE SÃO PAULO

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Candidato do PMDB tem 42% das intenções de voto contra 19% de Marcelo Crivella, do PRB

O candidato Sérgio Cabral (PMDB) continua mantendo a liderança na disputa ao governo do Estado do Rio de Janeiro. Em relação à pesquisa realizada em julho, o peemedebista oscilou de 41% para 42%, revela pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 07 e 08 de agosto. Marcelo Crivella (PRB) passou de 20% para 19%. A candidata do PPS, Denise Forssard continua com 9%; Eduardo Paes (PSDB) se manteve com 3% e Carlos Lupi (PDT) oscilou de 2% para 1%. Vladimir Palmeira (PT) e Luiz Novaes (PSDC) oscilaram de 1% para 2%, cada. Milton Temer (PSOL) continua com 1% e Alexandre Furtado (PSL), Eliane Cunha (PRP) e Thelma Maria (PCO) não atingiram 1%.

Se a eleição fosse agora, Sérgio Cabral teria 53% dos votos válidos contra 23% de Marcelo Crivella, isto é, descontados votos brancos, nulos e os eleitores indecisos. Em razão da margem de erro de três pontos percentuais, essa taxa pode ser de 50%, no mínimo, e de 56%, no máximo. Para que a disputa seja definida sem a necessidade de um segundo turno, o candidato deve ter 50% mais um do total de votos. Levando-se em consideração o patamar mínimo obtido pelo peemedebista, não é seguro afirmar com absoluta certeza que ele estaria reeleito hoje.

No total de eleitores entrevistados apenas 12% souberam dizer corretamente o número do seu candidato ao governo do Estado, 4% responderam incorretamente e 84% disseram não saber o número do candidato.

Entre os eleitores de Sérgio Cabral 16% souberam responder corretamente o número do candidato, 4% responderam incorretamente e 80% disseram não saber o número. Entre os que intencionam votar em Marcelo Crivella (PRB) apenas 6% disseram corretamente o número, 5% deram respostas incorretas e 90% não souberam o número do candidato. No eleitorado de Denise Frossard (PPS) o percentual de acerto foi de 5%; respostas incorretas atingiram, 3%. E disseram não saber o número da candidata, 92%.

Quanto ao desempenho dos três principais candidatos por segmentos do eleitorado, observa-se que a candidata do PPS, Denise Frossard cresceu 10 pontos percentuais entre os eleitores com renda superior a 10 salários mínimos (na pesquisa anterior tinha 15% e agora tem 25%). Sérgio Cabral cresceu quatro pontos percentuais nesse segmento (em junho tinha 28% e hoje tem 32%).

Entre os que têm de 35 a 49 anos Sérgio Cabral ganhou nove pontos percentuais (em julho tinha 33% e hoje tem 42%), enquanto Marcelo Crivella perdeu nove pontos percentuais nesse mesmo segmento (em junho tinha 25% e hoje tem 16%).

*Em eventual segundo turno Cabral venceria Crivella e Frossard
Marcelo Crivella continua sendo o mais rejeitado*

Os eleitores quando questionados sobre um possível segundo turno entre Sérgio Cabral (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB), dariam a vitória ao peemedebista com 56% dos votos contra 29% de Crivella. Em julho Sérgio Cabral tinha 54% e Marcelo Crivella 29%.
Entre os eleitores de Denise Frossard 47% optariam por Sérgio Cabral e 26% votariam em Crivella. Entre os que pretendem votar em Eduardo Paes 66% optariam por Cabral em um eventual segundo turno.

Se a disputa no segundo turno fosse entre Cabral e Denise Frossard (PPS), o candidato do PMDB ganharia com 61% dos votos contra 22% de Frossard. Entre os eleitores de Marcelo Crivella 55% optariam por Sérgio Cabral e 28% votariam em Frossard. Entre os que pretendem votar em Eduardo Paes 55% optariam por Cabral em um eventual segundo turno.

Na intenção de voto espontânea, resultado da primeira pergunta aplicada pelos pesquisadores, sem o estímulo dos nomes dos candidatos, observa-se que o percentual de eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governador do Estado permanece alta, oscilou de 63% em junho para 55% hoje, no interior do estado esse percentual é de 66%.

Entre os nomes citados, destacam-se Sérgio Cabral (PMDB) que subiu de 14% para 20% em relação à pesquisa anterior, Marcelo Crivella (PRB) que oscilou de 4% para 5%, Denise Frossard (PPS) passou de 3% para 4%, Vladimir Palmeira e Eduardo Paes obtiveram 1%, cada.

O candidato mais rejeitado é o senador do PRB Marcelo Crivella com 27% de menções. Em seguida, aparecem Sérgio Cabral (15%), Eduardo Paes (14%), Denise Frossard, Luiz Novaes e Carlos Lupi que obtêm 11%, cada. Alexandre Furtado, Vladimir Palmeira, Milton Temer obtêm 10%, cada. E Thelma Maria tem 8%.

O candidato do PRB, Marcelo Crivella, é rejeitado principalmente pelos os eleitores que têm renda familiar superior a dez salários mínimos (51%), e pelos de nível superior (45%). Na cidade do Rio de Janeiro, a rejeição a Crivella é de 32%.

Cabral é rejeitado por 25% dos eleitores com nível superior e por 27% dos eleitores que ganham mais de dez salários mínimos.

Para 50% dos eleitores o candidato do PMDB será eleito governador do Rio de Janeiro, 14% acreditam que o Senador Crivella vencerá a eleição.

*Jandira Feghali (PC do B) mantém vantagem na disputa ao senado
Feghali tem 21% das itenções de voto ao senado, Dornelles tem 14%*

Jandira Feghali (PC do B) mantém o primeiro lugar na intenção de votos ao senado, oscilou de 20% na pesquisa anterior para 21%. O segundo colocado Francisco Dornelles (PP) passou de 15% para 14%. Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) oscilou de 8% para 7%. Alfredo Sirkis (PV) tem 3% e Carlos César (PCO) 2%. Rosangela Gomes (PRB) oscilou de 2% para 1%. Dayse Oliveira, Oswaldo Souza (PRP), Antonio Manoel de Souza (PSL), Dr. Edialeda (PDT) e Arlindo Silva (PRTB) obtêm 1%, cada. Os candidatos Sued Nogueira da Silva (PT do B), Raymundo Oliveira (PCB), Arnóbio Bezerra (PTN) e Jimmy Pereira (PSDC) não atingiram 1%; o candidato Ornisson Fernandes (PHS) não foi citado.

A candidata do PC do B se destaca entre os eleitores com nível superior (39%) e renda superior a dez salários mínimos (36%).

Declaram votar em Jandira Feghali (PC do B) 34% dos eleitores que têm o PT como partido de preferência e 43% dos eleitores de Denise Frossard (PPS).

Francisco Dornelles (PP) se destaca entre os eleitores que têm o PMDB como partido de preferência (29%); no interior do estado (18%); e entre os que têm 60 anos ou mais (19%).
No total de eleitores entrevistados apenas 1% soube dizer corretamente o número do seu candidato ao senado, 5% responderam incorretamente e 94% disseram não saber o número do candidato.

Entre os eleitores de Feghali 2% souberam responder corretamente o número da candidata, 4% responderam incorretamente e 95% disseram não saber o número. Entre os que intencionam votar em Dornelles 3% disseram corretamente o número, 8% deram respostas incorretas e 89% não souberam responder.

Os eleitores do Rio de Janeiro quando questionados espontaneamente, ou seja, sem estímulo de cartão com os nomes dos candidatos, sobre em quem irão votar para senador do Estado 80% dizem não saber.

Metade dos eleitores diz não ter nenhum interesse pelo horário eleitoral na TV

Os eleitores do Rio de Janeiro quando questionados sobre seu interesse em acompanhar o horário eleitoral gratuito na TV dos candidatos ao governo do Estado, 53% dizem que não têm nenhum interesse em assistir ao horário eleitoral; quando questionados sobre o horário eleitoral na TV dos candidatos ao senado esse percentual sobe para 56%.

O índice dos que têm algum interesse em assistir o horário eleitoral na TV dos candidatos ao governo é de 46%, o interesse em acompanhar a campanha na TV dos candidatos ao senado é de: 44%.

Ainda sobre o horário eleitoral gratuito na TV 35% dos entrevistados afirmam que não irão assistir, 34% o farão de vez em quando, 18%, raramente e 12% assistirão sempre. Dizem que assistirão pelo menos de vez em quando 41% dos que têm nível superior e 39% dos que têm entre 25 e 34 anos.

Sobre a importância do horário eleitoral na decisão do voto para governador 39% dizem que é nada importante; para 36% é muito importante e 24% consideram um pouco importante.

A percepção do eleitor não difere entre a importância do horário eleitoral na decisão do voto para governador e para senador. O horário eleitoral é considerado por 39% dos entrevistados como nada importante, é muito importante para 35% e um pouco importante para 24%. Destacam-se os eleitores entre 25 a 34 anos e os que tem renda familiar de até dois salários mínimos, 40% em cada segmento, afirmam que horário eleitoral é muito importante na decisão de seu voto para senador.