Denise Frossard (PPS) cresce quatro pontos e divide segundo lugar com Marcelo Crivella (PRB)
O senador Sérgio Cabral (PMDB) continua favorito na disputa pelo governo do estado do Rio de Janeiro, o peemedebista oscilou de 42% para 44% das intenções de voto em duas semanas. O candidato do PRB, Marcelo Crivella, passou de 19% para 18% nesse período. Já a candidata Denise Frossard cresceu quatro pontos percentuais, foi de 11% para 15% e agora divide o segundo lugar na disputa com o senador Crivella. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Eduardo Paes (PSDB) oscilou de 3% para 2% e Vladimir Palmeira (PT) foi de 1% para 2%. Luiz Novaes (PSDC), Milton Temer (PSOL), Carlos Lupi (PDT), Eliane Cunha (PRP) e Alexandre Furtado mantiveram 1%, cada. Thelma Maria (PCO) não atingiu 1%. Votariam em branco ou anulariam o voto 6% dos eleitores e 8% estão indecisos. Na pesquisa realizada no final de agosto esses índices eram 11% e 8%, respectivamente.
O Datafolha entrevistou 1284 eleitores em 36 municípios entre os dias 04 e 05 de setembro.
Se a eleição fosse hoje, Sérgio Cabral teria 51% dos votos válidos contra 21% de Marcelo Crivella e 18% de Denise Frossard. Em razão da margem de erro de três pontos percentuais, essa taxa pode ser de 48%, no mínimo, e de 54%, no máximo. Para que a disputa seja definida sem a necessidade de um segundo turno, o candidato deve ter 50% mais um do total de votos. Levando-se em consideração o patamar mínimo obtido pelo peemedebista, não é seguro afirmar com absoluta certeza que ele estaria eleito hoje.
O peemedebista perdeu cinco pontos percentuais entre os eleitores mais velhos (de 52% para 47%) e entre os que têm nível superior (de 35% para 30%).
A pesquisa revela que a deputada Denise Frossard conquistou votos principalmente entre os eleitores com maior renda e mais escolarizados. Há duas semanas Frossard tinha 22% entre os que ganham mais de dez salários mínimos, hoje tem 34%. Entre os entrevistados com nível superior de escolaridade a candidata do PPS cresceu de 22% para 31%. Na região metropolitana a deputada cresceu seis pontos percentuais (de 11% para 17%). E entre as mulheres ganhou quatro pontos percentuais (de 12% para 16%).
Marcelo Crivella perdeu votos na maioria dos segmentos analisados, principalmente entre os eleitores com idade entre 25 e 34 anos e com renda familiar superior a dez salários mínimos (5% em cada segmento). O candidato do PRB supera Denise Frossard no interior do estado (22% contra 12%), entre os mais velhos (18% contra 11%), entre os menos escolarizados (20% contra 8%) e entre os que têm menor renda familiar mensal (21% contra 9%).
Dos eleitores de Lula à presidência 47% votam em Sérgio Cabral, 21% em Marcelo Crivella, 11% em Frossard e 3% no petista Vladimir Palmeira. Entre os que pretendem votar em Geraldo Alckmin 53% optam pelo peemedebista ao governo do estado, pela deputada do PPS 20% e 13% pelo senador do PRB. Na pesquisa anterior 49% dos eleitores de Alckimin optavam por Cabral, 20% por Crivella e 14% por Frossard.
*Em eventual segundo turno Cabral venceria Crivella e Frossard
Marcelo Crivella continua sendo o mais rejeitado*
A simulação de um eventual segundo turno mostra que Sérgio Cabral ampliou de 26 para 30 pontos a diferença em relação a Marcelo Crivella Hoje Cabral teria 59% das intenções de voto contra 29% do candidato do PRB. Há duas semanas esses índices eram 55% e 29%.
O peemedebista também venceria Denise Frossard no segundo turno, no entanto, a vantagem de Cabral sobre Frossard caiu de 36 para 27 pontos. Em relação à pesquisa realizada no final de agosto, Cabral oscilou de 60% para 58% das intenções de voto. Denise Frossard cresceu de 24% para 31%. A taxa dos que votariam em branco ou anulariam o voto passou de 12% para 7% e os indecisos permaneceram em 4%.
Entre os mais escolarizados e entre os que têm maior renda, a candidata do PPS superaria Cabral em eventual segundo turno.
Na intenção de voto espontânea, resultado da primeira pergunta aplicada pelos pesquisadores, sem o estímulo dos nomes dos candidatos, observa-se que o percentual de eleitores que não sabem em quem votar na eleição para governador do Estado oscilou de 46% para 44% hoje.
Sérgio Cabral manteve os 26% de menções espontâneas. Marcelo Crivella manteve 8%. Denise Frossard passou de 5% para 9%. Vladimir Palmeira, Eduardo Paes e Carlos Lupi obtiveram 1%, cada.
A rejeição aos candidatos a governador se mantém estável. A taxa dos que afirmam que não votariam em Marcelo Crivella no 1º turno manteve-se em 26%. Sérgio Cabral e Eduardo Paes são rejeitados por 16%, cada. A seguir aparecem Carlos Lupi, Eliane Cunha (15% de rejeição, cada), Luiz Novaes, Vladimir Palmeira (14%, cada), Denise Frossard, Milton Temer, Thelma Maria (13%, cada) e Alexandre Furtado (12%). Votariam em qualquer candidato 11% e em nenhum deles 4%.
O candidato do PRB, Marcelo Crivella, é rejeitado principalmente pelos os eleitores que têm renda familiar superior a dez salários mínimos (40%), pelos que têm nível superior (38%) e pelos católicos (32%).
Jandira Feghali (PC do B) cresce sete pontos e abre vantagem sobre Dornelles na disputa pelo senado
Em duas semanas, Jandira Feghali (PC do B) cresceu de 23% para 31%, e assumiu a liderança na disputa pelo senado. Francisco Dornelles (PP) oscilou de 20% para 23%.
Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) permaneceu com 7%. Alfredo Sirkis (PV) oscilou de 4% para 3%. Carlos César (PCO) tem 2%. Rosangela Gomes (PRB), Dayse Oliveira, Oswaldo Souza (PRP), Dr. Edialeda (PDT) obtêm 1%, cada. Os candidatos Sued Nogueira da Silva (PT do B), Raymundo Oliveira (PCB), Arnóbio Bezerra (PTN), Antonio Manoel de Souza (PSL), Ornisson Fernandes (PHS) e Irvanio Santos (PSDC) não atingiram 1%. Votariam em branco ou anulariam o voto 11% e 17% estão indecisos.
A candidata do PC do B cresceu principalmente entre os homens (de 20% para 29%), entre os que têm entre 45 e 59 anos (de 18% para 33%), entre os mais escolarizados (de 32% para 41%) e entre os que ganham entre cinco e dez salários mínimos (de 27% para 41%).
Na capital Jandira Fegahli tem 21 pontos de vantagem sobre Francisco Dornelles (38% contra 17%). Já no interior, o candidato do PP tem 12 pontos de vantagem sobre a candidata do PC do B (30% contra 18%)
Jandira Feghali tem 48% entre os que pretendem votar em Denise Frossard para o governo do estado, 32% dos votos dos eleitores de Crivella e 30% dos que votam em Eduardo Paes.
Os eleitores de Sergio Cabral se mostram divididos: 34% votam em Dornelles, apoiado pelo peemedebista e 29% em Jandira Feghali.
A intenção de voto espontânea em Jandira Feghali cresceu de 6% para 13%. Francisco Dornelles é citado espontaneamente por 11%, eram 9% no final de agosto. Não souberam dizer nenhum nome 60% dos eleitores, eram 70% há duas semanas.
Rosinha Matheus é aprovada por 29% e reprovada por 37% dos entrevistados
Perto de completar três anos e oito meses à frente do governo do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PMDB) é reprovada por 37% dos entrevistados, revela pesquisa realizada pelo Datafolha no dias 04 e 05 de setembro, junto a 1284 eleitores. Essa taxa é dois pontos inferior à registrada nos dias 17 e 18 de julho (última pesquisa em que se avaliou o desempenho da governadora), quando 39% dos entrevistados consideravam o desempenho de Rosinha ruim ou péssimo. A taxa dos que aprovam o desempenho da governadora oscilou de 30% para 29% e a dos que definem sua atuação como regular oscilou de 30% para 33%. O governo de Rosinha Matheus teve média geral 4,9.
A governadora do PMDB é reprovada principalmente pelos que moram na capital do Estado (46%), pelos que têm nível superior (56%) e pelos que têm renda superior a dez salários (57%). A melhor avaliação do governo de Rosinha é feita entre os evangélicos pentecostais (41%) e evangélicos não pentecostais (38%).
Cesar Maia é aprovado por 38% e reprovado por 29%
O prefeito Cesar Maia perto de completar cinco anos e oito meses de governo na cidade do Rio de Janeiro é aprovado por 38% dos entrevistados, essa taxa oscilou um ponto à registrada nos dias 17 e 18 de julho, quando 37% dos entrevistados consideravam o desempenho de Cesar Maia ótimo ou bom. Para 32% dos eleitores sua administração é regular, mesmo percentual apresentado em julho. Os eleitores que avaliam seu desempenho como ruim ou péssimo oscilou de 30% para 29%.
O governo de Cesar Maia teve média geral 5,3.