Beto Richa (PSDB) alcança 72% das intenções de voto; 10% não têm candidato

DE SÃO PAULO

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Primeira pesquisa realizada pelo Datafolha em Curitiba após o registro dos candidatos junto ao Tribunal Regional Eleitoral, revela que Beto Richa (PSDB) lidera com folga a disputa na capital paranaense: o atual prefeito tem 72% das intenções de voto. Gleisi, do PT, aparece na segunda colocação, com 12%. A seguir aparecem Fabio Camargo (PTB), com 3%, Bruno Meirinho (PSOL) e Reitor Moreira (PMDB), ambos com 1%. Mauricio Furtado (PV), Lauro Rodrigues (PT do B) e Ricardo Gomyde (PC do B) não atingem 1%. Votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, 4%. Não sabem somam 6%.

Foram ouvidos 938 eleitores, entre os dias 23 e 24 de julho de 2008, na cidade de Curitiba. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

O tucano Beto Richa destaca-se entre os eleitores com 60 anos ou mais (81%), os que possuem ensino superior e médio (74% e 73%, respectivamente), e entre aqueles com renda acima de 10 salários mínimos (82%). A petista Gleisi tem melhor desempenho entre aqueles com idade de 25 a 34 anos (16%), com ensino médio e superior (13% e 12%, respectivamente) e com renda de mais de cinco a 10 salários mínimos (14%).

Na intenção de voto espontânea, Beto Richa aparece mais uma vez bem à frente de seus adversários com 45% das menções espontâneas. Gleisi aparece com 4%. Os demais candidatos citados, Fabio Camargo, Bruno Meirinho e Reitor Moreira, não atingem 1%. Outras respostas somam 2%. Declararam votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, 3%. Não souberam opinar, 46%.

Dos entrevistados que disseram votar em Beto Richa, 73% estão totalmente decididos em relação ao seu voto, contra 24% que afirmam que seu voto ainda pode mudar. Nesse caso, 3% não sabem. Dos que declararam votar em Gleisi, 54% estão totalmente decididos, 43% ainda podem mudar o seu voto e 3% não sabem.

Dos prováveis eleitores de Beto Richa, 74% dizem que o candidato é o ideal, e 23% votariam nele porque não há opção melhor. Nesse caso, 4% não sabem. Dos que afirmam votar em Gleisi, 56% afirmam que ela é a candidata ideal, 37% a escolheriam porque não há opção melhor e 7% não sabem.

Em relação aos eleitores que se declararam indecisos, 64% ainda estão se informando sobre os candidatos e acham que ainda é cedo para decidir. Já 8% acham que nenhum dos candidatos está preparado para ser prefeito e por isso ainda não decidiram. Para 3%, há mais de um candidato preparado para assumir a prefeitura e que poderia receber o seu voto. Outras respostas são 14% e não sabem somam 12%.

Ainda em relação aos indecisos, 27% disseram que Beto Richa é o candidato com mais chances de receber seu voto, 10% dariam seu voto a Gleisi, Bruno Meirinho e Mauricio Furtado receberiam 2% cada um. Não sabem, nesse caso, soma 56%.

Sobre a rejeição dos candidatos, Fabio Camargo (19%) aparece em primeiro lugar como o candidato mais rejeitado. Em seguida estão: Gleisi (15%), Reitor Moreira (10%), Mauricio Furtado e Ricardo Gomyde (7% cada), Bruno Meirinho, Lauro Rodrigues e Beto Richa (6% cada um). Votariam em qualquer um deles, ou não rejeitam nenhum, 5%. Rejeitam todos ou não votariam em nenhum, 12%. Não sabem soma 29%.

79% aprovam gestão de Beto Richa
Nota atribuída ao prefeito é de 7,6

Para 79% dos eleitores curitibanos o governo do atual prefeito, Beto Richa, é ótimo ou bom. Consideram-no regular 16% e 4% avaliam seu governo como ruim ou péssimo. Não sabem são 1%.

Em relação ao levantamento feito em novembro de 2007, houve uma oscilação para cima, já que naquela ocasião sua avaliação positiva era de 75%. O percentual de quem achava o governo regular se manteve exatamente o mesmo: 16%.

Dos que avaliam positivamente seu governo, destacam-se aqueles com idade acima de 60 anos (83%), com ensino superior e médio (82% e 81%, respectivamente), com renda de mais de 10 salários mínimos (84%), pertencentes às classes A e B da população (83%).

Sobre a nota atribuída ao desempenho de Beto Richa, no comando da prefeitura curitibana, 78% atribuem uma nota entre sete e dez, numa escala que vai de 0 a 10. A média atribuída ao seu governo é de 7,6.

Em comparação à sua nota anterior, ela se manteve praticamente a mesma. Em novembro do ano passado era de 7,4.

São Paulo, 24 de julho de 2008