Faltando quatro dias para o segundo turno da eleição para prefeito de Porto Alegre, o candidato à reeleição, José Fogaça, do PMDB, mantém a vantagem sobre sua adversária, Maria do Rosário, do PT. Se a eleição fosse hoje, 51% dos eleitores da capital gaúcha votariam em Fogaça, ante 37% que dariam seu voto à candidata petista, segundo pesquisa concluída pelo Datafolha nesta quarta-feira, 22 de outubro.
Em comparação com a pesquisa anterior, realizada nos dias 16 e 17 de outubro, a taxa de intenção de voto em Fogaça oscilou um ponto para cima (era de 50%). Maria do Rosário se manteve com o mesmo percentual. Assim, a vantagem do peemedebista sobre a petista oscilou de 13 para 14 pontos percentuais.
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluídos votos nulos, em branco e os eleitores que se declaram indecisos, José Fogaça tem 58% e Maria do Rosário 42%. No levantamento anterior, o peemedebista atingia 57% e a petista obtinha 43%.
No primeiro turno, José Fogaça teve 43,85% dos votos válidos. Maria do Rosário ficou com 22,73% dos válidos.
A segunda pesquisa realizada pelo Datafolha sobre a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre no segundo turno ouviu 992 eleitores, nos dias 21 e 22 de outubro, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os eleitores que declaram ter votado em Manuela, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 15,35% dos votos válidos se dividem: 43% dos eleitores da candidata do PC do B dizem que vão votar no peemedebista, ante 41% que darão seu voto à candidata petista. Os eleitores de Luciana Genro, do PSOL, quarta colocada, com 9,22% dos válidos, dão preferência a Fogaça: 46% pretendem votar no atual prefeito, e 34% dizem que vão votar em Maria do Rosário. Fogaça conta com 56% dos votos dos eleitores que declaram ter votado em Onyx, do DEM, que ficou em quinto lugar no primeiro turno, com 4,91% dos votos válidos.
Entre os eleitores que consideram o governo do presidente Lula ótimo ou bom, sua companheira de partido, Maria do Rosário, obtém 52% das intenções de voto, ficando 10 pontos à frente de José Fogaça, que conta com 40% das preferências nesse estrato.
Entre os que aprovam a administração da governadora Yeda Crusius, do PSDB, 72% optam por Fogaça, e 22% afirmam que vão votar em Maria do Rosário.
O percentual de eleitores que pretendem votar em José Fogaça e que sabem dizer o número a ser digitado na urna eletrônica para confirmação de sua vontade no dia da eleição é de 85% - percentual idêntico ao registrado entre os eleitores que pretendem votar em Maria do Rosário.
Apenas 7% do total de eleitores que dizem ter intenção de votar em um candidato, ou em branco, ou anular, afirmam que seu voto ainda pode mudar. Entre os eleitores que têm intenção de votar em Maria do Rosário, 9% dizem que seu voto ainda pode mudar, dos quais 4% afirmam que, em caso de mudança, votariam em José Fogaça, percentual idêntico à soma dos que votariam em branco ou anulariam o voto. Entre os que pretendem votar em Fogaça, 6% dizem que seu voto ainda pode mudar. Desses, 2% dizem que, em caso de mudança, votariam em Maria do Rosário, mesmo percentual dos que votariam nulo ou em branco.
*Reprovação a Yeda Crusius entre eleitores de Porto Alegre oscila de 42% para 45%;
Aprovação a Lula passa de 48% para 45%*
A governadora Yeda Crusius, do PSDB, continua sendo reprovada pela maior parte dos eleitores de Porto Alegre. Em comparação com levantamento realizado pelo Datafolha nos dias 16 e 17 de outubro, a taxa dos que consideram o desempenho da tucana ruim ou péssimo oscilou de 42% para 45%. Esse percentual é praticamente o triplo da taxa dos que aprovam a governadora, que oscilou de 15% para 16%. Acham que ela vem fazendo um governo regular 37%; na pesquisa anterior eram 40%.
A nota média para a governadora Yeda Crusius, em uma escala de zero a dez, é 4,1. Na pesquisa anterior era 4,2.
A aprovação ao presidente Lula oscilou negativamente, de 48% no levantamento anterior para 45% hoje. A taxa dos que consideram o desempenho do presidente regular subiu de 36% para 40% e a dos que consideram o governo do petista ruim ou péssimo oscilou de 15% para 14%.
Lula obtém nota média 6,3, idêntica à registrada na pesquisa anterior.
Foram ouvidos 992 eleitores de Porto Alegre, nos dias 21 e 22 de outubro, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
São Paulo, 22 de outubro de 2008.