Pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 29 e 30 de outubro, véspera do segundo turno da eleição para governador do Distrito Federal, mostra que o candidato do PT, Agnelo Queiroz, conta com 64% dos votos válidos e deverá ser eleitor governador do Distrito Federal.
Agnelo oscilou um ponto percentual em relação ao levantamento passado, realizado no dia 26 de outubro, quando obtinha 65% dos votos válidos. Weslian Roriz também oscilou um ponto, passando de 35% para 36% dos votos válidos.
Para calcular os votos válidos, o Datafolha exclui da amostra o percentual de votos brancos, nulos e os eleitores indecisos, procedimento este que é adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral na divulgação dos resultados oficiais, em que são excluídos os percentuais de voto em branco, os nulos e as abstenções.
Considerando o total de votos, Agnelo tinha 55% das intenções de voto na pesquisa anterior, oscilou dois pontos e agora atinge 57%. Weslian tinha 30% no levantamento anterior, oscilou um ponto e chega a 31%. Na véspera da eleição do segundo turno no Distrito Federal, 11% dos eleitores não tem candidato ao governador: 7% afirmam que vão votar em branco ou anular o voto e 4% dizem que ainda estão indecisos.
Metade dos eleitores (51%) afirma não ter assistido ao debate entre os candidatos transmitido pela TV Globo na noite de quinta-feira. Dos que assistiram (49%), 22% dizem ter assistido ao debate inteiro e 27% em parte. Para 60% dos entrevistados Agnelo teve melhor desempenho no debate e 7% citam Roriz. Entre os que declaram ter assistido o programa, Agnelo é apontado como melhor por 82% e Weslian por 10%.
Entre os eleitores que tem intenção em votar em Agnelo, 92% respondem corretamente quando indagados sobre o número que devem digitar na urna eletrônica para confirmar seu voto para governador amanhã. Entre os eleitores que pretendem votar em Weslian Roriz, 90% respondem corretamente seu número.
O Datafolha ouviu 1580 eleitores do Distrito Federal entre os dias 29 e 30 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
São Paulo, 30 de outubro de 2010