56% sabem número de escolhido para prefeito
O atual prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), chegou a 41% das intenções de voto e abriu vantagem de 11 pontos sobre Manuela d´Ávila (PC do B), que aparece com 30% das intenções de voto.
A liderança isolada de Fortunati é consequência da oscilação negativa de Manuela, que tinha 32% no final de agosto, e da alta na preferência por seu nome, indicado por 36% no levantamento anterior. Essa é a maior vantagem do atual prefeito sobre a candidata do PC do B desde o início oficial da corrida eleitoral. Em pesquisa concluída em 20 de julho, após a oficialização das candidaturas, ele também aparecia à frente, mas com 38%, ante 30% da adversária.
A posição dos demais adversários se manteve inalterada, com variações dentro da margem de erro: Villa (PT) tem 7%; Roberto Robaina (PSol), 2%; Wambert di Lorenzo (PSDB), 1%; Erico Correa (PSTU), 1%; e Jocelin Azambuja (PSL) foi citado mas não atingiu 1%. O índice de indecisos ficou em 12%, e o de indicações de voto em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, em 6%, ambos também estáveis na comparação com pesquisa finalizada no dia 29 de agosto.
Foram ouvidos 959 eleitores de Porto Alegre, com 16 anos ou mais, nos dias 10 e 11 de setembro de 2012. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos
Na comparação com o resultado da pesquisa anterior, Fortunati avançou, principalmente, entre os homens (de 36% para 42%); na fatia de eleitores com idade entre 25 e 34 anos (de 28% para 39%, invertendo a vantagem de Manuela, que caiu de 41% para 32%); entre aqueles com idade entre 45 e 59 anos (foi de 35% para 40%); e na fatia de eleitores com nível médio de ensino (de 34% para 40%). Ele também cresceu nas camadas mais ricas: entre aqueles com renda mensal superior de 5 a 10 mínimos, foi de 37% para 44%; e entre os que ganham valor superior a 10 mínimos, de 45% para 53%.
Manuela viu suas intenções de voto caírem principalmente entre os eleitores com nível fundamental (de 33% para 27%); no eleitorado com renda de até 2 salários mínimos por mês (de 34% para 28%) e entre os mais ricos (de 29% para 22%). Entre os mais jovens, a candidata foi de 39% para 45%, enquanto Villa foi de 10% para 2%.
Na pesquisa de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos na disputa não são apresentados aos eleitores, Fortunati aparece com 32%% (ante 25% na pesquisa anterior) e também abre vantagem sobre Manuela, que tem 25% (ante 24% na pesquisa anterior). Em seguida aparecem Villa (5%) e Robaina (1%). A fatia dos que não souberam citar espontaneamente nenhum nome soma 28% (ante 38% no final de agosto, e 57%, em julho). Os que afirmam votar em branco, nulo ou em nenhum candidato são 6%.
De forma geral, 56% dos eleitores da capital do Rio Grande do Sul indicam corretamente o número do candidato que têm intenção de votar no primeiro turno. Uma fatia de 37% declara não saber o número de seu candidato, e 4% citam um número incorreto
AUMENTA REJEIÇÃO À MANUELA E À WAMBERT DI LORENZO
A rejeição a Manuela D´Ávila passou de 15% para 19% desde a última semana de agosto e agora a candidata do PC do B lidera a lista dos candidatos em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum ao lado de Villa (18%) e Wambert di Lorenzo (16%). Eles são seguidos por Roberto Robaina (12%), Fortunati (12%), Erico Correa (10%) e Jocelin Azambuja (10%).
Em Porto Alegre, há ainda 17% dos eleitores que não rejeitam nenhum dos nomes que disputam a prefeitura, e 5% que rejeitam todos. Questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum, 17% não souberam responder.
Entre os eleitores com idade entre 45 e 59 anos, a rejeição a Manuela cresceu de 17% para 25%, e entre os que têm 60 ou mais, passou de 11% para 20%. A rejeição à candidata também avançou entre os eleitores com ensino fundamental (de 10% para 17%);
73% ESTÃO DECIDIDOS SOBRE VOTO
De forma geral, 73% dos eleitores de Porto Alegre estão totalmente decididos a votar no candidato a prefeito que indicaram na pesquisa de intenção de voto estimulada, quando são apresentados aos entrevistados os nomes de todos os candidatos. Os demais se dividem entre os que declaram que ainda podem mudar o voto (20%) e os indecisos (7%).
O Datafolha também questionou os eleitores que ainda podem mudar o voto sobre sua segunda opção de candidato. Caso não pudessem votar no nome que indicam como preferido, 24% dos eleitores optariam por Manuela, 20%, por Fortunati, e 14%, por Villa. Os eleitores de Villa, nesse caso, se dividiram entre Manuela (29%), Fortunati (33%) e indecisos (29%).
FORTUNATI VENCERIA MANUELA NO 2º TURNO
Em um eventual segundo turno envolvendo Fortunati e Manuela D´Ávila, o prefeito teria 48% das intenções de voto, ante 38% da candidata do PC do B. Os indecisos somam 6%, e outros 8% optariam por votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos.
Na simulação de segundo turno realizado no final de agosto, os dois apareciam numericamente empatados, com 43% cada.
Para 45% dos eleitores, Fortunati irá ganhar a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre. Outros 34% dizem acreditar que Manuela D´Ávila sairá vencedora da eleição, e 4% apontam Villa como vencedor. O índice de indecisos sobre essa questão é de 17%.
55% DOS ELEITORES DE PORTO ALEGRE ASSISTIRAM À PROPAGANDA ELEITORAL NA TV
A audiência da propaganda dos candidatos a prefeito de Porto Alegre na TV já atingiu 55% dos eleitores da capital gaúcha, que dizem ter assistido, ao menos em parte, o horário eleitoral. É um índice maior do que o verificado em levantamento concluído em 29 de agosto, quando 47% diziam ter visto a propaganda eletrônica dos candidatos.
Desse grupo de telespectadores, 26% declaram ter assistido, ao menos em parte, aos programas de Manuela, e 26%, aos de Fortunati. 14%, ao de Villa, e 8%, ao de Robaina, entre outros menos vistos. Há ainda 22% que dizem ter assistido ao programa de todos os candidatos a prefeito.
Na opinião dos eleitores que viram o horário eleitoral, Fortunati (42%) e Manuela (40%) são os candidatos que estão se saindo melhor na TV. O candidato do PT, Villa, é apontado por 7% como quem está se saindo melhor. Outros 6% não souberam responder, e 4% declaram que nenhum deles se sai melhor.