Garotinho e Pezão estão empatados na disputa por governo do RJ

DE SÃO PAULO

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Faltando menos de um mês para as eleições estaduais, pesquisa Datafolha, realizada com eleitores do Estado do Rio de Janeiro, mostra disputa acirrada para o governo fluminense, com Garotinho (PR) e Pezão (PMDB) numericamente empatados na liderança. Na pergunta estimulada, quando é apresentado o cartão com o nome de todos os candidatos, Garotinho e Pezão têm, cada um, 25% das preferências. Na comparação com o levantamento da semana passada, o ex-governador oscilou três pontos negativos (tinha 28%) e o ex-prefeito de Piraí, dois pontos positivos (tinha 23%).

Marcelo Crivella (PRB) têm 19% (tinha 18%) - no limite da margem de erro está empatado com Garotinho e Pezão, porém, com maior probabilidade de estar na segunda posição -, Lindberg Farias (PT) têm 12% (tinha 11%), Tarcisio Motta (PSOL) têm 2% (tinha 3%), Dayse Oliveira (PSTU) tem 1% (mesmo índice anterior) e Ney Nunes (PCB) foi citado mas não alcançou 1%. A taxa de brancos ou nulos segue em 10% e a de indecisos, em 6%.

Nesse levantamento realizado entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.348 eleitores em 32 municípios do Estado do Rio de Janeiro. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Garotinho segue como o candidato mais rejeitado, com 46% - de julho para o atual levantamento, a taxa de rejeição ao ex-governador cresceu sete pontos (era 39%). Na comparação com a pesquisa da semana passada, a taxa de rejeição de Pezão passou de 17% para 19%, a de Crivella, de 14% para 20%, a de Lindberg, de 20% para 25%, a de Dayse Oliveira, de 14% para 16%, a de Ney Nunes, de 15% para 14%, e a de Tarcisio, manteve-se em 15%. Votariam em qualquer candidato 7% (era 8%), rejeitam todos os candidatos 5% (mesmo índice anterior) e não souberam responder 5% (era 6%).

Na simulação de segundo turno, Garotinho perderia a disputa eleitoral tanto para Crivella, quanto para Pezão. Na primeira situação, o ex-governador tem 33% das preferências (mesmo índice anterior), enquanto o senador tem 45% (mesmo índice anterior). Nesse cenário, brancos ou nulos alcançam 20% (era 19%) e indecisos 3% (mesmo índice anterior). O senador obtém suas maiores vantagens, sobretudo, entre os eleitores de Pezão (56% a 17%), entre os eleitores de Lindberg (59% a 20%), entre os mais escolarizados (47% a 18%), entre os mais ricos (50% a 20%), entre os moradores da capital (50% a 23%) e entre os moradores de municípios com mais de meio milhão de habitantes (49% a 26%). Já, Garotinho obtém vantagem entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes (44% a 37%) e entre os moradores do interior (45% a 36%).

Já, na simulação de segundo turno entre Garotinho e Pezão, o peemedebista tem 47% (tinha 45%) e o candidato do PR tem 35% (tinha 36%). Nesse cenário, brancos ou nulos são 16% (mesmo índice anterior) e indecisos 2% (era 3%). O peemedebista obtém suas maiores vantagens, sobretudo, entre os eleitores de Lindberg (51% a 25%), entre os católicos (56% a 29%), entre os mais escolarizados (60% a 17%), entre os mais ricos (59% a 23%), entre os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes (50% a 30%), entre os moradores da capital (55% a 25%) e entre os eleitores de Aécio Neves (67% a 26%). Já, Garotinho obtém vantagem entre os evangélicos pentecostais (49% a 37%) e entre os evangélicos não pentecostais (46% a 34%).

24% aprovam o governo de Luiz Fernando Pezão

Após cinco meses à frente do governo do Rio de Janeiro, a gestão de Luiz Fernando Pezão (PMDB) é aprovada por 24% dos fluminenses. Para 41%, a administração é avaliada como regular, para 15%, ela é ruim ou péssima, e 19% não souberam responder. Na comparação com a pesquisa de agosto, a avaliação positiva cresceu cinco pontos (era 19%) e a negativa, caiu sete pontos (era 22%).

O índice de aprovação da gestão Pezão é mais alto entre os que avaliam positivamente o governo Dilma (36%). Já, a desaprovação é mais alta entre os indecisos nas eleições estaduais (42%) e entre os evangélicos pentecostais (26%).

A nota média do governo Pezão melhorou meio ponto desde agosto, de 5,0 para 5,5. Entre os que avaliam positivamente o governo federal e entre os eleitores de Pezão são observadas as notas médias mais altas, respectivamente, 6,3 e 7,1. Enquanto a mais baixa é observada entre os que pretendem votar branco ou nulo nas eleições para presidente da República e para o governo do Estado, respectivamente, 3,5 e 3,1.