Mesmo em queda, Alckmin seria reeleito em 1º turno em SP

DE SÃO PAULO

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A disputa pelo governo do Estado de São Paulo segue com o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), como líder isolado e com intenções que lhe garantiriam, se a eleição fosse hoje, um novo mandato ainda no primeiro turno. A distância que separa Alckmin do segundo turno, porém, vem caindo desde o início do horário eleitoral nos meios eletrônicos: na primeira quinzena de agosto, ele tinha 55% das intenções de voto, índice que passou para 53% na primeira semana de setembro e agora é de 49%.

Seu adversário mais próximo, Skaf (PMDB), tinha 16% na primeira quinzena de agosto, passou para 22% no início de setembro, e se manteve com 22% no levantamento atual. O terceiro colocado, Alexandre Padilha (PT), que tinha 7% na semana passada, agora tem 9%. Em seguida aparecem Gilberto Natalini (PV), e Laércio Benko (PHS), com 1% cada. Wagner Farias (PCB), Maringoni (PSOL) e Walter Ciglioni (PRTB) e Raimundo Sena (PCO) não alcançaram 1%. Votos em branco ou nulo somam 8%, e 9% não souberam ou não quiseram opinar.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 2046 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Alckmin perdeu preferência, com maior intensidade, entre os eleitores que têm de 35 a 44 anos (de 50% para 44%), entre os que têm 60 anos ou mais (de 61% para 50%), na parcela dos que estudaram até o ensino fundamental (de 57% para 52%), entre os mais pobres (de 54% para 50%) e nas cidades que tem de 50 a 200 mil eleitores (de 62% para 50%).

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Alckmin tem 24% das intenções de voto (índice similar ao obtido no levantamento anterior, quando tinha 26%), e Skaf aparece com 12% (ante 11% na pesquisa anterior). Padilha foi citado por 4%, 7% declararam votar em branco ou nulo, e 48% não mencionaram um nome espontaneamente (no levantamento anterior, 45%).

O candidato do PT é o mais rejeitado pelo eleitorado paulista: 36% não votariam de jeito nenhum em Padilha, índice similar ao registrado na primeira semana de setembro (37%). Nesse período, Paulo Skaf viu a rejeição a sua candidatura passar de 22% para 25%, enquanto a taxa de Alckmin teve oscilação negativa (de 21% para 20%). Em patamar similar aparecem Gilberto Natalini (18%), Maringoni (17%), Wagner Farias (17%), Benko (17%) e Ciglioni (15%), e Raimundo Sena é rejeitado por 11%. Uma parcela de 6% rejeitam todos, 8% não rejeitam nenhum, e 11% não opinaram.

A simulação de segundo turno entre Alckmin e Skaf mostra um quadro estável: 58% votariam no governador, e 30% no adversários. Na semana passada, esses índices eram idênticos. Há ainda 9% que votariam em branco ou nulo, e 4% que não opinaram.

Aprovação ao governo de Geraldo Alckmin fica estável

A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo é aprovada por 46% dos eleitores do Estado de São Paulo, índice estável na comparação com a última avaliação realizada pelo Datafolha no Estado, na primeira quinzena de agosto, quando 47% consideravam o governo do tucano ótimo ou bom. Nesse período, a taxa de reprovação ao governo oscilou de 14% para 13%, e o índice dos que avaliam como regular oscilou de 36% para 38%. Há ainda 3% que não opinaram sobre o tema.

O governador tem taxa de aprovação acima da média no interior do Estado (53%), principalmente em cidades com menos de 50 mil habitantes (56%). Sua avaliação positiva fica abaixo da média na Região Metropolitana de São Paulo (38%) e entre os mais escolarizados (38%).

De 0 a 10, a nota média atribuída ao governo Alckmin ficou em 6,3, ante 6,2 em agosto.