Em Minas, Dilma lidera e Aécio e Marina dividem 2º lugar

DE SÃO PAULO

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Faltando menos de um mês para as eleições presidenciais, pesquisa Datafolha, realizada com eleitores do Estado de Minas Gerais, mostra Dilma Rousseff (PT), na liderança. Na pergunta estimulada, quando é apresentado o cartão com o nome de todos os candidatos, a candidata à reeleição tem 33% das preferências, Aécio Neves (PSDB) tem 26% e Marina Silva (PSB) tem 25% - o tucano e a peessebista estão tecnicamente empatados.

Pastor Everaldo (PSC) tem 1%. Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Mauro Iasi (PCB), Eduardo Jorge (PV), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) foram citados mas não alcançaram 1% e Eymael (PSDC), não foi citado. Brancos ou nulos alcançam 5% e indecisos, 9%.

Na comparação com a pesquisa anterior, Dilma e Marina oscilaram, cada uma, dois pontos para baixo (tinham, respectivamente, 35% e 27%), enquanto Aécio cresceu quatro pontos (tinha 22%).

Nesse levantamento realizado entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.295 eleitores em 54 municípios do Estado de Minas Gerais. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Dilma também lidera na taxa de rejeição, a petista tem 31% e na comparação com a pesquisa anterior, sua rejeição subiu (tinha 25%). No período, Aécio se manteve em 25% e Marina, passou de 13% para 14%. Os demais candidatos também apresentaram estabilidade nas suas respectivas taxas de rejeição: Pastor Everaldo, oscilou de 17% para 14%, Levy, de 12% para 10%, Eymael, de 10% para 9%, Eduardo Jorge se manteve em 9%, Zé Maria, de 10% para 9%, Luciana Genro se manteve em 8%, Mauro se manteve em 7%. Votariam em qualquer candidato, 10% (mesmo índice anterior), rejeitam todos, 2% (mesmo índice anterior), e não souberam responder, 11% (mesmo índice anterior).

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, segue a situação de empate técnico, porém, agora a ex-senadora está numericamente à frente. A peessebista tem 44% (tinha 42%) enquanto a petista, 43% (tinha 44%). Nesse cenário, brancos ou nulos alcançam 8% (mesma taxa anterior) e indecisos 5% (era 6%).

Na análise das variáveis sócio demográficas, observa-se que as variáveis de idade, escolaridade, renda, religião e porte do município influem na intenção de voto dos mineiros.

A ex-senadora obtém suas maiores vantagens, sobretudo, entre os eleitores de Aécio (56% a 24%), entre os mais jovens (54% a 36%), entre os mais instruídos (60% a 29%), entre os que têm renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (54% a 33%), entre os moradores da capital e região metropolitana (50% a 33%), entre os moradores de municípios com mais de 500 mil habitantes (48% a 33%), entre os evangélicos pentecostais (51% a 38%) e entre os evangélicos não pentecostais (58% a 34%).

Já, Dilma obtém suas maiores vantagens entre os mais velhos (51% a 33%), entre os menos instruídos (53% a 35%), entre os mais pobres (49% a 37%), entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes (49% a 42%) e entre os católicos (47% 40%).

Avaliação da presidente Dilma Rousseff em MG

Pesquisa Datafolha realizada com eleitores do Estado de Minas Gerais, mostra que o governo Dilma Rousseff (PT) é aprovado por 38%. Para 36%, o desempenho do governo federal é regular e para 24%, é ruim ou péssimo. Apenas 1% não soube responder.

Na comparação com o levantamento anterior, as taxas apresentaram oscilações dentro da margem de erro da pesquisa. A avaliação positiva oscilou dois pontos para baixo (era 40%), a regular, oscilou um ponto (era 37%) e a negativa, quatro pontos para cima (era 20%). A taxa dos que não souberam responder era 2%.

A nota média do governo Dilma ficou em 5,6 - a mesma observada em agosto e um pouco mais baixa da observada na semana passada, 5,9. Entre os mais velhos (6,5), entre os mais pobres (6,2), entre os moradores de municípios até 50 mil habitantes (6,2) e entre os simpatizantes do PT (7,7) são observados as notas médias mais altas. Já, as mais baixas são observadas entre os eleitores que pretende anular ou votar em branco nas eleições presidenciais (3,7) e entre os mais ricos (4,6).