A menos de um mês das eleições, Marina Silva (PSB) lidera a disputa para a presidência no Distrito Federal. Marina tem 43% das intenções de voto contra 22% da atual presidente Dilma Rouseff. Comparativamente ao estudo realizado pelo Datafolha no início do mês de setembro, Marina cresceu 9 pontos percentuais (tinha 34%) e Dilma oscilou um ponto para baixo (de 23% para 22%). Aécio Neves do PSDB que tinha 19% no início do mês, também oscilou para baixo e hoje tem 17% das intenções de voto.
Com 1% das intenções de voto, seguem os candidatos: Pastor Everaldo (PSC), Zé Maria do PSTU e Luciana Genro do PSOL. Não atingiram 1% Eduardo Jorge do PV, Rui Costa Pimenta do PCO, Mauro Iasi do PCB e Eymael do PSDC. O candidato Levy Fidelix do PRTB não foi citado. Votariam em branco ou nulo 6% e 9% estão indecisos.
O Datafolha ouviu 765 eleitores do Distrito Federal entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, considerando os resultados do total da amostra.
Dilma é candidata a presidente mais rejeitada, 50% não votariam na atual presidente de jeito nenhum, no estudo realizado no início do mês esse índice era de 44%. Na sequência aparecem Pastor Everaldo e Aécio Neves ambos com 21%, Levy Fidelix e Zé Maria (15% cada), Marina Silva (PSB) líder na intenção de voto, 14%, Luciana Genro e Eymael (13%, cada), Rui Costa Pimenta (12%) e Eduardo Jorge e Mauro Iasi (11%, cada).
Ainda votaria em qualquer um 6% e 3% rejeitam todos.
Na simulação de segundo turno entre Marina e Dilma, a pessebista teria 63% dos votos contra 27% de Dilma. Outros 5% votariam em branco ou anulariam o voto e outros 5% estão indecisos.
No DF, 39% avaliam como regular a gestão Dilma
O Datafolha investigou junto aos eleitores do Distrito Federal como avaliam a gestão da presidente Dilma em seus três anos e oito meses de governo e 24% avaliaram que foi ótima ou boa, 39% julgaram como regular, 36% como ruim ou péssimo e 1% não soube avaliar.
Comparativamente ao estudo realizado pelo Datafolha no início do mês, a parcela dos que avaliam seu governo como ótimo ou bom era de 24% (ficou estável), os que avaliaram como regular passou de 34% para 39% e a taxa dos que avaliam seu desempenho como ruim ou péssimo passou de 40% para 36%.
Os eleitores foram convidados a atribuir uma nota entre zero e dez como avaliação de seu desempenho e a média obtida foi de 4,9 (no início do mês foi de 4,7). As notas atribuídas foram: 4% deram nota dez, 13% deram nota oito e outros 13% nota sete, 12% deram nota seis, 17% nota cinco e 15% nota zero, entre outras notas dadas. A melhor média obtida foi entre os que avaliaram a gestão da presidente como ótimo ou bom (8,0) e a pior entre os que avaliaram seu desempenho como ruim ou péssimo (2,1).