Em Pernambuco, Marina tem 45% das intenções de voto, e Dilma, 38%

DE SÃO PAULO

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A menos de um mês das eleições, a liderança na Disputa para a presidência em Pernambuco é de Marina Silva (PSB). Marina tem 45% das intenções de voto com vantagem de sete pontos percentuais sobre sua principal adversária Dilma Rousseff, que neste levantamento atinge 38%. Comparado ao estudo realizado no início do mês de setembro pelo Datafolha, Marina oscilou para baixo em um ponto percentual (tinha 46%) e Dilma oscilou para cima, também em um ponto percentual (de 37% para 38%). Aécio Neves do PSDB permaneceu estável com 2% das intenções de voto.

Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge do PV têm 1% das intenções de voto, cada. Não atingiram 1%, os candidatos: Rui Costa Pimenta do PCO, Luciana Genro do PSOL, Mauro Iasi do PCB, Zé Maria do PSTU, Levy Fidelix do PRTB e Eymael do PSDC. Votariam em branco ou nulo 6% e 7% estão indecisos.

O Datafolha ouviu 1211 eleitores de 43 municípios do estado de Pernambuco entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O Aécio é o candidato mais rejeitado no estado, 32% não votariam nele de jeito nenhum. No estudo realizado no início do mês, esse índice era de 26%. Dilma manteve o índice de 27%. Na sequência aparecem Pastor Everaldo com 24%, Levy Fidelix e Zé Maria (21% cada), Eymael e Marina Silva, líder na intenção de voto, com 19% cada. Com 17%, seguem: Luciana Genro, Rui Costa Pimenta, Eduardo Jorge e Mauro Iasi. Ainda votariam em qualquer um 5% e 3% rejeitam todos.

Na simulação de segundo turno entre Marina e Dilma, a pessebista teria 50% dos votos (mesmo índice do levantamento anterior), contra 40% da petista, que oscilou um ponto percentual para baixo. Outros 5% votariam em branco ou anulariam o voto e outros 5% estão indecisos.

Governo Dilma é aprovado por 36% dos pernambucanos

O Datafolha investigou junto aos eleitores pernambucanos como avaliam o desempenho da presidente Dilma em seus três anos e oito meses de governo. Para 36% sua gestão foi ótima ou boa, 39% julgaram como regular, 23% como ruim ou péssimo e 2% não souberam avaliar.

Comparativamente ao estudo realizado pelo Datafolha no início do mês, a avaliação positiva de Dilma oscilou três pontos (de 39% para 36%), a parcela dos que avaliam seu governo de forma regular ficou estável (era 38%) e a taxa dos que avaliam seu desempenho como ruim ou péssimo passou de 21% para 23%.

Os eleitores também avaliaram sua gestão com notas entre zero e dez e a média obtida foi de 6,2 (era 6,4). As notas foram atribuídas da seguinte forma: 18% deram nota dez, 16% nota oito, 13% nota sete, 11% nota seis, 12% nota cinco, 11% nota zero, entre outras notas dadas. A melhor média obtida é entre os que julgam seu desempenho como ótimo ou bom (8,8) e a pior dentre os que avaliam como ruim ou péssima (2,2)