Com 40% das intenções de voto entre os eleitores do Estado de São Paulo, Marina Silva (PSB) lidera a disputa presidencial no maior colégio eleitoral do país mas sua vantagem para a presidente Dilma Rousseff (PT) caiu na última semana. Em levantamento realizado entre os dias 02 e 03 de setembro, a ex-senadora tinha 42% das intenções de voto, ante 23% de Dilma. Na pesquisa realizada entre 08 e 09 de setembro, a candidata do PSB oscilou para 40%, enquanto Dilma oscilou para 26%, diminuindo em cinco pontos a distância entre elas.
Na terceira posição no Estado de São Paulo aparece Aécio Neves, que oscilou de 18% para 16% no mesmo período.Em seguida aparecem Pastor Everaldo (PSC), com 2%, e Luciana Genro (PSol), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), com 1% cada. Os candidatos Mauro Iasi (PCB), Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) não atingiram 1%, os votos em branco ou nulo somaram 8%, e 6% não opinaram sobre o assunto.
Nesse levantamento, realizado entre os dias 08 e 09 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 2046 eleitores em 56 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Entre a primeira e a segunda semana de setembro, a rejeição à candidatura de Dilma entre os eleitores paulistas oscilou negativamente, de 44% para 42%, e a petista segue como a mais rejeitada entre os presidenciáveis. Em seguida, com patamares mais baixos de rejeição, aparecem Pastor Everaldo (26%), Aécio Neves (22%), Levy Fidelix (21%), Zé Maria (20%), Eymael (19%), Marina Silva (17%), Rui Costa (16%), Luciana Genro (16%), Eduardo Jorge (15%) e Mauro Iasi (14%).
Em um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff, Marina teria 57% dos votos, e a petista, 32%. Na pesquisa anterior, esses índices eram de 61% e 29%, respectivamente. Neste cenário, 8% votariam em branco ou nulo, e 2% não responderam. Entre os que declaram votar em Aécio no 1º turno, 67% escolheriam Marina em um confronto contra Dilma, que teria 15%, fatia similar à dos que votariam em branco ou nulo (17%).
Reprovação ao governo Dilma cai entre paulistas
A taxa de reprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) entre os eleitores paulistas caiu de 36% para 32% entre a primeira e a segunda semana de setembro. A queda na fatia dos que consideram o governo da petista ruim ou péssimo não se refletiu, contudo, em alta na aprovação: no mesmo período, o índice dos que avaliam a gestão Dilma como ótima ou boa oscilou de 25% para 26%. O maior avanço ocorreu na parcela de eleitores tem avaliação regular do governo, que passou de 37% para 41%. Há ainda 1% que não opinou.
No Estado de São Paulo, Dilma enfrenta suas maiores taxas de reprovação no segmento dos mais jovens (42%), entre os mais escolarizados (46%), na parcela dos mais ricos (52%) e na capital paulista (38%).
Entre os que avaliam a administração da petista como regular, 46% pretendem votar em Marina Silva no 1º turno da eleição presidencial, enquanto 19% optam por Dilma, e outros 14%, por Aécio Neves.
De 0 a 10, a nota média atribuída pelos eleitores paulistas ao desempenho de Dilma é 5,2, ante 5,1 no levantamento anterior.