Pezão cresce e lidera disputa pelo governo do Rio de Janeiro

DE SÃO PAULO

BAIXE OS DADOS DESTA PESQUISA

Faltando menos de dez dias para as eleições estaduais, pesquisa Datafolha realizada com eleitores do Estado do Rio de Janeiro mostra disputa acirrada para o governo fluminense. Na pergunta estimulada, quando é apresentado o cartão com o nome de todos os candidatos, Pezão (PMDB) foi o único candidato a crescer no período, de 25% para 31%, e está isolado na liderança - o candidato segue em tendência de alta, observada desde o início de setembro (tinha 23%). Já, Garotinho (PR) tem 23% (tinha 25%) e Crivella (PRB) tem 17% (tinha 19%) e estão tecnicamente empatados - este é o segundo levantamento seguido que Garotinho oscila para baixo (tinha 28% no início do mês).

Lindberg Farias (PT) tem 12% (mesma taxa anterior), Tarcisio Motta (PSOL) tem 2% (mesma taxa anterior), Dayse Oliveira (PSTU) tem 1% (mesmo índice anterior) e Ney Nunes (PCB) foi citado, mas não alcançou 1%. A taxa de brancos ou nulos chega a 9% (era 10%) e a de indecisos, em 5% (era 6%).

Levando em conta somente os votos válidos, Pezão está na frente com 36%, Garotinho tem 27% e Crivella atinge 20%. Lindberg tem 14%, Tarcisio 3% e Dayse Oliveira, 1%. Ney Nunes não alcançou 1%. Essa é a primeira pesquisa Datafolha em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Nesse levantamento realizado entre os dias 25 e 26 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.405 eleitores em 33 municípios do Estado do Rio de Janeiro. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na pergunta espontânea, Pezão foi o único candidato a crescer, de 18% para 24%. Enquanto os demais oscilaram: Garotinho passou de 14% para 15%, Crivella, de 10% para 9%, Lindberg se manteve em 5% e Tarcisio Mota se manteve em 1%. Outras respostas alcança 1%, brancos ou nulos 9% (era 11%) e indecisos, 35% (era 39%).

Garotinho segue como o candidato mais rejeitado, com 49% (tinha 46%) - de julho para o atual levantamento, a taxa de rejeição ao ex-governador cresceu dez pontos (era 39% em julho). Na comparação com a pesquisa anterior, a taxa dos demais candidatos recuou, a de Pezão passou de 19% para 16%, a de Lindberg, de 25% para 20% e a de Crivella, de 20% para 14%. A taxa de rejeição de Dayse Oliveira diminuiu de 16% para 10%, a de Ney Nunes, de 14% para 11%, e a de Tarcisio, de 15% para 11%. Votariam em qualquer candidato 7% (mesma taxa anterior), rejeitam todos os candidatos 4% (era 5%) e não souberam responder 5% (mesmo índice).

Na simulação de segundo turno contra Garotinho, Pezão segue favorito. A vantagem do peemedebista cresceu de 12 para 24 pontos: 54% contra 30% (era 47% a 35%). Nesse cenário, brancos ou nulos são 14% (era 16%) e indecisos 2%. O peemedebista obtém suas maiores vantagens, sobretudo, entre os eleitores de Lindberg (60% a 21%) e entre os eleitores de Crivella (57% a 22%).

Na simulação entre Crivella e Garotinho, o ex-ministro da Pesca ampliou sua vantagem: 49% a 30% (era 45% a 33%). Nesse cenário, brancos ou nulos alcançam 19% (era 20%) e indecisos 2% (era 3%).

Romário amplia vantagem na disputa por Senado

Na pergunta estimulada, Romário (PSB) segue na liderança da disputa pelo senado do Rio de Janeiro. Na comparação com o levantamento anterior, o ex-jogador passou de 43% para 48% e manteve tendência de alta observada desde o início do mês. Já, Cesar Maia oscilou dentro da margem de erro, de 22% para 23%, mostrando estabilidade.

No período, Eduardo Serra (PCB) oscilou de 5% para 4%, Carlos Lupi (PDT), se manteve com 3%, Liliam Sá (PROS), passou de 1% para 2% e Pedro Rosa (PSOL) manteve 1%. Diplomata Sebastião Neves (PRB) alcançou 1% e Heitor Fernandes (PSTU) foi citado, mas não atingiu 1%. Eleitores que pretendem votar em branco ou nulo chegam a 11% (era 13%) e indecisos, 6% (era 10%).

Levando em conta somente os votos válidos, Romário tem 58% e seria eleito para o senado. Cesar Maia tem 28%, Eduardo Serra, 5%, Marcelo Lupi, 3% e Liliam Sá, 3%. Com 1%, cada um, aparece Pedro Rosa e Sebastião Neves. Heitor Fernandes foi citado, mas não alcançou 1%. Essa é a primeira pesquisa Datafolha em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.