Tarso empata com Ana Amélia na disputa por governo do Rio Grande

DE SÃO PAULO

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A senadora Ana Amélia Lemos (PP) perdeu a vantagem que vinha mantendo sobre Tarso Genro (PT) ao longo da campanha eleitoral e agora está e empatada com o petista: cada um deles tem a preferência de 31% dos eleitores do Rio Grande do Sul neste momento da disputa. Na comparação com pesquisa realizada na semana passada, a senadora do PP caiu seis pontos (tinha 37%), enquanto o petista registrou avanço de quatro pontos (tinha 27%).

A queda nas intenções de voto em Ana Amélia também foi acompanhada de alta na preferência por José Ivo Sartori (PMDB), que tinha 13% e agora aparece com 17%. O peemedebista é o único candidato a mostrar um avanço consistente desde o início da disputa eleitoral: na primeira quinzena de agosto, antes do início da propaganda dos candidatos no rádio e TV, ele tinha 7%; subiu para 10% no início de setembro; em pesquisa realizada na semana passada, chegou a 13%; e agora subiu novamente.

O candidato Vieira da Cunha (PDT) tem 2%, e em seguida aparece Roberto Robaina (PSOL), com 1%. Os nomes de Estivalete (PRTB) e Humberto Carvalho (PCB) foram citados mas não atingiram 1%. Votos em branco ou nulo somam 4%, e 14% não opinaram.

O atual governador leva vantagem sobre Ana Amélia entre os eleitores de 35 a 44 anos (38% a 30%), entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental (36% a 26%), e em Porto Alegre (31% a 23%). A senadora do PP abre distância sobre o governador entre os mais escolarizados (41% a 23%), na fatia dos que possuem renda mensal familiar de 5 a 10 salários (35% a 27%, em segmento no qual Sartori aparece com 26%), e entre os mais ricos, com renda mensal superior a 10 salários (50% a 17%). Nas cidades médias, com população entre 200 e 500 mil habitantes, Tarso tem 31%, Ana Amélia fica com 25%, e Sartori vai a 22%.

Levando em conta somente os votos válidos, Ana Amélia tem 38% (tinha 46%), Genro, 38% (tinha 33%), Sartori, 21% (tinha 16%), Vieira da Cunha, 3%, e Robaina, 1%. Os demais não atingiram 1% dos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 25 e 26 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1374 eleitores em 53 municípios do Rio Grande do Sul. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Ana Amélia Lemos tem 20% (tinha 21% na pesquisa anterior), também em situação de empate com Tarso Genro, que tem os mesmos 20% (na pesquisa anterior, tinha 16%). Em seguida aparecem Sartori, que avançou deu de 9% na semana passada para 13% atualmente, e Vieira da Cunha, com 1%. A fatia dos que não sabem apontar um nome espontaneamente caiu de 46% para 39% desde o levantamento anterior, e há ainda 5% que declaram votar em branco ou nulo.

O atual governador segue como o candidato mais rejeitado pelos gaúchos (24% não votariam nele de jeito nenhum, estável na comparação com o levantamento anterior), mas a diferença entre sua taxa e a de sua principal adversária caiu significativamente: na semana passada, 13% dos gaúchos rejeitavam a candidatura de Ana Amélia Lemos, índice que cresceu para 17% no levantamento atual. A rejeição a Sartori segue sendo a mais baixa entre todos os que postulam o Palácio do Piratini: apenas 9% não votariam de jeito nenhum no peemedebista. Há ainda 18% que rejeitam Estivalete, 17% que rejeitam Robaina, 15% que rejeitam Vieira da Cunha, e 14% que rejeitam Humberto Carvalho. Uma parcela de 20% não rejeita nenhum deles, 3% rejeitam todos, e 17% não opinaram sobre o tema.

Em um eventual segundo turno entre Ana Amélia e Tarso, há um empate técnico, com vantagem numérica para a senadora do PP, que tem 44%, ante 40% do petista. Na semana passada, ela tinha 45% das intenções de voto, e seu adversário, 34%. Há ainda 7% que votariam em branco ou nulo, e 9% não opinaram. Entre os que optam por José Ivo Sartori no 1º turno, 50% votariam em Ana Amélia em uma disputa contra Tarso, que teria 30% dos votos do peemedebista.

Disputa entre Dutra e Lasier continua empatada

A disputa pela vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul continua acirrada entre Olívio Dutra (PT), que tem 31% das intenções de voto, e Lasier Martins (PDT), que aparece com 29%. Na pesquisa da semana passada eles tinham 26% e 28%, respectivamente.

O terceiro colocado na disputa é Pedro Simon (PMDB), que tem 13%. Em seguida aparecem Simone Leite (PP), com 5%, e Ciro Machado (PMN), com 1%. Os candidatos e Júlio Flores (PSTU) e Gold (PRP) não atingiram 1% cada. Os votos em branco ou nulo somam 5%, 17% não opinaram.

Quando são considerados somente os votos válidos, Dutra tem 39%, e Lasier, 36%. Em seguida aparecem Simon (16%), Simone Leite, 7%, e Ciro Machado e Júlio Flores, com 1% cada. A candidatura de Gold não atingiu 1% dos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 25 e 26 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.374 eleitores em 53 municípios do Rio Grande do Sul. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.