Geraldo Alckmin lidera com folga e pode vencer no 1º turno em São Paulo

DE SÃO PAULO

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A disputa pelo governo do Estado de São Paulo não se alterou desde nas últimas duas semanas e segue tendo o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), como líder isolado e favorito para vencer a eleição no 1º turno. Ele tem atualmente 51% das intenções de voto, índice que aponta para uma oscilação positiva na comparação com pesquisa realizada entre os dias 08 e 09 deste mês, quando o tucano tinha 49%. O segundo colocado é Paulo Skaf (PMDB), que tem 22% (repete o índice anterior), e em seguida aparece Alexandre Padilha (PT), que tem 9% (também estável).

Na corrida pelo governo de São Paulo estão ainda os candidatos Gilberto Natalini (PV) e Laércio Benko (PHS), que contam com 1% das intenções de voto cada, e Wagner Farias (PCB), Maringoni (PSOL) e Walter Ciglioni (PRTB) e Raimundo Sena (PCO), que não alcançaram 1%. Votos em branco ou nulo somam 9%, e 7% não souberam ou não quiseram opinar.

A contabilização dos votos válidos mostra Alckmin 60%, ante 26% de Skaf, 11% de Padilha, 1% de Benko, e 1% de Natalini. Os demais não atingiram 1% dos válidos. Essa é a primeira pesquisa Datafolha para a disputa do governo de São Paulo em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 25 e 26 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 2114 eleitores em 60 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Alckmin tem 29% das intenções de voto (no levantamento anterior tinha 24%), Skaf aparece com 12% (mesmo resultado obtido anteriormente), e Padilha fica com 5% (tinha 4%). Uma fatia de 10% declarara votar em branco ou nulo, e 41% não mencionaram um nome espontaneamente (no levantamento anterior, 48%).

O candidato do PT continua sendo o mais rejeitado pelo eleitorado paulista: 36% não votariam de jeito nenhum em Padilha, mesmo índice registrado em pesquisa realizada no início de setembro. Nesse período, a rejeição a Skaf também ficou estável (em 25%), assim como a de Alckmin (em 20%). Além deles, Maringoni é rejeitado por 19%, no mesmo patamar de Raimundo Sena (18%), Gilberto Natalini (18%), Wagner Farias (18%) e Benko (17%) e Ciglioni (15%). Há ainda 9% que não rejeitam nenhum deles, 5% que rejeitam todos, e 10% que não opinaram.

A simulação de segundo turno entre Alckmin e Skaf mostra o tucano com 59% das intenções de voto, ante 30% do adversário. Na pesquisa realizada no início de setembro, esses índices eram de 58% e 30%, respectivamente. Neste cenário, 8% votariam em branco ou anulariam o voto, e 3% não souberam ou não quiseram opinar.

Serra abre vantagem sobre Suplicy

Com 37% das intenções de voto, José Serra (PSDB) abriu uma inédita vantagem de sete pontos sobre Eduardo Suplicy (PT), que tem 30%, na disputa pela vaga do Senado em São Paulo. Essa diferença garante vantagem fora da margem de erro ao tucano, situação diferente de pesquisas anteriores, quando havia empate técnico entre eles. No último levantamento sobre a disputa, realizado entre 8 e 9 de setembro, Serra tinha a preferencia de 34% do eleitorado paulista, ante 31% do petista.

Na terceira posição está Gilberto Kassab (PSD), com 10% (tinha 9%), e em seguida aparecem Marlene Campos Machado (PTB), com 2%, e Ana Luiza (PSTU), com 1%. Os candidatos Edmilson Costa (PCB), Kaka Wera (PV), Fernando Lucas (PRP), Senador Fláquer (PRTB), e Juraci Garcia (PCO) não atingiram 1%. A fatia de indecisos soma 10%, e 9% pretendem votar em branco ou anular seu voto para senador.

O candidato do PT tem vantagem sobre Serra na capital paulista (40% a 30%), e há empate entre os mais escolarizados (38% para cada um deles). Nos demais segmentos do eleitorado a vantagem é do peessedebista.

Quando são considerados somente os votos válidos, Serra fica com 46%, ante 37% de Suplicy, 12% de Kassab, 2% de Marlene Campos Machado, e 1% de Kaka Wera, Edmilson Costa e Ana Luiza. Os demais não atingiram 1%. Essa é a primeira pesquisa Datafolha para a disputa do Senado no Estado de São Paulo em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.