Alckmin tem 58% dos válidos e pode vencer no 1º turno em São Paulo

DE SÃO PAULO

BAIXE OS DADOS DESTA PESQUISA

A três dias votação em 1º turno, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a novo mandato como governador do Estado de São Paulo, segue com índices de intenção de voto que lhe garantem vitória já no domingo. Ele tem 50% das intenções de voto, enquanto seu adversário mais próximo, Skaf (PMDB), tem metade disso (22% do total de votos), e o terceiro colocado, Alexandre Padilha (PT), alcança 11%. Esses índices apontam para um cenário estável na disputa quando comparados com levantamento realizada no início desta semana.

Os candidatos Laércio Benko (PHS), Gilberto Natalini (PV) aparecem com 1% dos válidos, e Wagner Farias (PCB), Walter Ciglioni (PRTB) e Raimundo Sena (PCO) não alcançaram 1%. %. Votos em branco ou nulo somam 7%, e outros 7% não opinaram.

Na contabilidade dos votos válidos, Alckmin tem 58%, ante 26% de Skaf, 13% de Padilha, 1% de Natalini, 1% de Benko e 1% de Maringoni. Os demais não atingem 1% dos válidos. Para vencer no 1% turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Essa contagem exclui votos em branco, nulos e a porcentagem de eleitores indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Nesse levantamento, realizado entre os dias 29 e 30 de setembro de 2014, o Datafolha entrevistou 2112 eleitores em 60 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Na reta final da campanha eleitoral, 42% dos eleitores têm conhecimento do numero do candidato em quem pretendem votar, índice similar ao registrado no início da semana (39%). Metade (52%) declara não saber o número, 3% mencionam um número incorreto, e 3% têm intenção de votar nulo mas não sabem anular o voto na urna eletrônica.

Os eleitores de Padilha têm maior conhecimento de seu número (60%) do que aqueles que pretendem votar em Alckmin (49%). Ambos, porém, estão em melhor situação que Skaf: entre os eleitores do peemedebista, somente 21% citam corretamente seu número de urna.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Alckmin obtém 32%, ante 14% de Skaf e 6% de Padilha. A fatia dos que não sabem citar nenhum nome espontaneamente oscilou de 36% para 34% nesse período, e as indicações de voto em branco ou nulo somam 8%.

A taxa de rejeição ao candidato do PT se manteve estável entre o início da semana e o levantamento atual, em 37%. No mesmo período, a rejeição a Skaf passou de 21% para 23%, e a de Alckmin oscilou de 21% para 22%. Além deles, Raimundo Sena é rejeitado por 18%, e em seguida aparecem Maringoni (17%), Gilberto Natalini (16%), Benko (16%), Wagner Farias (17%), e Ciglioni (14%). Há ainda 7% que não rejeitam nenhum deles, 4% que rejeitam todos, e 9% que não opinaram sobre a rejeição.

Em um eventual 2º turno contra Skaf, Alckmin teria 56% dos votos, ante 31% do adversário. Uma fatia de 9% votaria em branco ou nulo, e 3% não responderam. Quando se considera somente os votos válidos, o índice do tucano neste cenário fica em 64%, e o de Skaf, em 36%.

A simulação de 2º turno entre Alckmin e Padilha também dá larga vantagem ao tucano, que teria 65% do total de votos, ante 23% do petista. Há ainda 9% que votariam em branco ou nulo, e 3% não opinaram. Na contagem de votos válidos, Alckmin teria 74%, e Padilha, 26%.

Serra tem vantagem sobre Suplicy para Senado

Com 39% das intenções de voto, o ex-governador José Serra (PSDB) mantém a liderança na disputa pela vaga ao Senado pelo Estado de São Paulo. A três dias da eleição, ele tem seis pontos de vantagem sobre Eduardo Suplicy (PT) que conta com a preferência de 33% do eleitorado. No início da semana, o tucano tinha os mesmos 39%, e o petista aparecia com 30%.

A disputa ainda tem Gilberto Kassab (PSD), com 8%, Marlene Campos Machado (PTB), com 2%, e Ana Luiza (PSTU), com 1%. Os candidatos Edmilson Costa (PCB), Kaka Wera (PV), Senador Fláquer (PRTB), Juraci Garcia (PCO) e Fernando Lucas (PRP) não atingiram 1%. A fatia de indecisos soma 8%, e outros 9% pretendem votar em branco ou anular seu voto para senador.

Quando são considerados somente os votos válidos, Serra fica com 47%, ante 39% de Suplicy, 9% de Kassab, 2% de Marlene Campos Machado e 1% de Ana Luiza. Os demais não atingiram 1% dos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

De forma geral, 56% dos eleitores não sabem o número de senador em quem pretendem votar, e apenas 22% mencionam corretamente o número de urna do candidato escolhido (oscilação positiva em relação ao início da semana, quando 19% acertavam o número). Os demais se dividem entre aqueles que indicam um número incorreto (18%), e os que pretendem votar nulo mas nãos sabem como anular o voto na urna eletrônica (4%).

Entre os eleitores de Serra, 25% mencionam seu número corretamente. Na fatia dos que votam em Suplicy, 20% acertam seu número, e entre os que optam por Kassab, 12%.