Faltando três dias para o 1º turno das eleições, Fernando Pimentel (PT) ampliou sua vantagem sobre Pimenta da Veiga (PSDB), é o que mostra pesquisa Datafolha realizada com eleitores do Estado de Minas Gerais. Quando são apresentados os nomes dos candidatos, o petista foi o único candidato a crescer, de 36% para 45%, enquanto o tucano oscilou de 25% para 27%.
Os demais candidatos mantiveram os mesmos índices da semana passada: Tarcísio Delgado (PSB) manteve 3%, Eduardo Ferreira (PSDC) e Fidélis (PSOL) mantiveram, cada um, 2%, Professor Tulio Lopes (PCB) manteve 1% e Cleide Donária (PCO) não alcançou 1%. A taxa de brancos ou nulos oscilou de 9% para 10% e a de indecisos caiu de 21% para 12%.
Levando em conta somente os votos válidos, Pimentel tem 57% (tinha 51%) - foi o único candidato a crescer -, Pimenta da Veiga tem 34% (tinha 36%) e Tarcisio Delgado manteve 4%. Fidélis e Eduardo Ferreira tem, cada um, 2% (tinham, respectivamente, 3%). Professor Tulio Lopes tem 1% (tinha 2%) e Cleide Donária foi citada, mas não alcançou 1%. Essa é a segunda pesquisa Datafolha em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Considerando a margem de erro de 3,0 pontos, caso a eleição fosse hoje, Pimentel seria eleito governador de Minas Gerais já no primeiro turno.
Nesse levantamento realizado entre os dias 01 e 02 de outubro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.474 eleitores em 72 municípios do Estado de Minas Gerais. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Dos eleitores mineiros que pretendem votar em algum candidato ou anular, 53% não souberam informar o número de seu candidato, 39% informaram corretamente o número, 3% incorretamente e 4% não souberam como anular o voto.
Entre os eleitores de Pimentel, 52% não souberam dizer o número do candidato, 45% informaram corretamente e 3% incorretamente. Já entre os eleitores de Pimenta da Veiga, 55% não souberam dizer o número do tucano, 41% informaram corretamente e 4% incorretamente.
Na intenção de voto espontânea, Pimentel voltou a apresentar crescimento, de 20%, na semana passada, para 27%. Pimenta da Veiga oscilou de 11% para 14% e Tarcísio Delgado manteve 1%. Professor Tulio Lopes, Eduardo Ferreira e Fidélis foram citados, mas não alcançaram 1%. Cleide Donária não foi citada. Outras respostas chegam a 3% (era 5%), brancos ou nulos, 8% (era 5%), e indecisos, 42% (era 54%).
O candidato Fidelis segue como o candidato mais rejeitado, com 24% (era 21%). Pimenta da Veiga tem 20% (tinha 17%), Tarcisio Delgado, 17% (tinha 15%) e Cleide Donária, 17% (tinha 14%). Eduardo Ferreira tem 14% (tinha 13%), Pimentel, 13% (tinha 12%) e Professor Tulio Lopes, 15% (tinha 12%). Rejeitam todos os candidatos 6% (era 5%), não rejeitam nenhum 13% (mesma taxa anterior) e não souberam responder 18% (era 26%).
Na simulação de segundo turno entre Pimentel e Pimenta da Veiga, o petista segue na frente com 51% das preferências (tinha 44%), enquanto o tucano tem 32% (tinha 29%). Nesse cenário, brancos ou nulos alcançam 9% (era 10%) e indecisos 8% (era 18%).
Levando em conta somente os votos válidos, Pimentel tem 61% (tinha 60%) das preferencias contra 39% de Pimenta da Veiga (tinha 40%).
Faltando três dias para o primeiro turno da eleição estadual, a disputa ao senado de Minas Gerias se mantém inalterada, com Antônio Anastasia (PSDB) na liderança. Na pergunta estimulada, a taxa de intenção de voto no tucano oscilou três pontos para cima, de 41%, na semana passada, para 47%, enquanto seu principal concorrente, Josué Alencar (PMDB) manteve 21%.
As intenções de voto nos demais candidatos também se mantiveram estáveis. Margarida Vieira (PSB) manteve 2%, Tarcisio (PSDC), Edilson Nascimento (PT do B) e Geraldo Batata (PSTU) mantiveram, cada um, 1%. Graça (PCO) e Pablo Lima (PCB) foram citados, mas não alcançaram 1%. Já, a taxa de indecisos caiu de 22% para 15% e a de brancos ou nulos oscilou de 10% para 11%.
Levando em conta somente os votos válidos, Anastasia tem 64% (tinha 61%) e Alencar, 29% (tinha 30%). Margarida Vieira manteve 3% e Tarcisio tem 2% (tinha 3%). Já, Nascimento e Batata mantiveram 1% (cada um), e Graça e Lima foram citados, mas não alcançaram 1%. Essa é a segunda pesquisa Datafolha em que são divulgados os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Considerando a margem de erro de 3,0 pontos, é possível afirmar que se a eleição fosse hoje, Anastasia seria eleito senador de Minas Gerais.
Dois terços dos eleitores mineiros (64%) não souberam dizer o número dos seus candidatos, 23% informaram corretamente, 8% informaram incorretamente e 5% não sabem como anular o voto.
Entre os eleitores de Anastasia, 69% não souberam dizer o número do tucano, 21% informaram corretamente e 10% incorretamente. Já, entre os eleitores de Alencar, 62% não souberam declarar o número do peemedebista, 32% informaram corretamente e 6% incorretamente.