No RJ, Pezão lidera (36%); Garotinho (25%) e Crivella (22%) empatam em 2º

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha realizada com eleitores do Estado do Rio de Janeiro, concluída na véspera da eleição, mostra que se a eleição fosse hoje, Pezão (PMDB) iria em primeiro lugar para o segundo turno das eleições estaduais. O atual governador do Rio tem 36% dos votos válidos e desde o fim de setembro lidera a disputa eleitoral. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

O futuro concorrente de Pezão no segundo turno segue indefinido, pois Garotinho (PR) e Crivella (PRB) seguem tecnicamente empatados dentro da margem de erro, com respectivamente, 25% e 22% dos votos válidos. Porém, o candidato do PRB tem probabilidade maior de estar à frente. Cada candidato oscilou para cima na comparação com o último levantamento. Lindberg Farias (PT) tem 10%, Tarcisio Motta (PSOL) 6% e Dayse Oliveira (PSTU) 1%. Ney Nunes (PCB) foi citado, mas não alcançou 1%.

Levando em conta o total de votos - com a inclusão de brancos, nulos e indecisos -, Pezão tem 31%, Garotinho tem 21% e Crivella, 19%. Lindberg tem 9%, Tarcisio 6% e Dayse Oliveira, 1%. Ney Nunes não alcançou 1%. A taxa de brancos ou nulos é de 8% e a de indecisos 5%.

Nesse levantamento realizado entre os dias 03 e 04 de outubro de 2014, o Datafolha entrevistou 1.949 eleitores em 36 municípios do Estado do Rio de Janeiro. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Dos eleitores fluminenses que pretendem votar em algum candidato ou anular, 45% dos eleitores não souberam informar o número de seu candidato, 48% informaram corretamente o número, 3% informaram incorretamente e 4% não souberam como anular o voto.

Entre os eleitores de Pezão, 48% não souberam dizer o número do candidato, 48% informaram corretamente e 4% incorretamente. Já, entre os eleitores de Garotinho, 54% não souberam dizer o número do candidato, 42% souberam informar corretamente e 4% informaram incorretamente. Por fim, entre os eleitores de Crivella, 37% não souberam dizer o número do candidato, 61% informaram corretamente (o maior índice observado entre os três candidatos) e 2% incorretamente.

Na simulação de segundo turno contra Garotinho, Pezão segue favorito. O peemedebista tem 60% dos votos válidos contra 40% do republicano. No total de votos, o atual governador tem 48% e o ex-governador, 32%. A taxa de brancos ou nulos alcança 18% e a de indecisos, 2%.

No cenário de segundo turno entre Pezão e Crivella, a vantagem do governador deu lugar ao empate. O peemedebista tem 51% dos votos válidos (tinha 54%) contra 49% do ex-ministro da Pesca (tinha 46%). No total de votos, Pezão tem 44% e Crivella 41%. Brancos ou nulos chegam a 13% e indecisos a 3%.

ROMÁRIO (PSB) TEM 62% DOS VOTOS VÁLIDOS E SERIA ELEITO SENADOR DO RIO DE JANEIRO

Se a eleição fosse hoje, Romário (PSB) seria eleito senador do Rio de Janeiro. O ex-jogador liderou toda a corrida eleitoral e tem na véspera da eleição 62% dos votos válidos. Seu principal concorrente, Cesar Maia (DEM) tem 26%.

A seguir aparecem Liliam Sá (PROS), com 3%, Eduardo Serra (PCB), com 3%, Carlos Lupi (PDT), com 2% e Diplomata Sebasitão Neves, com 2%. Os candidatos Pedro Rosa (PSOL) e Heitor Fernandes (PSTU) têm 1% (cada um).

Levando em conta o total de votos, Romário alcança 49%, Cesar Maia 21%, Eduardo Serra 3% e Liliam Sá, 2%. Os demais candidatos têm 1%, cada um. Na véspera da eleição, 21% dos eleitores ainda não tem candidato para o senado, desses, 8% estão indecisos e 13% pretendem votar em branco ou nulo. Este índice de eleitores sem candidato pode influenciar o resultado final da eleição e o cálculo de votos válidos.

Não souberam informar o número do candidato 44%, informaram corretamente 44%, informaram incorretamente 4% e não souberam anular o voto 8%.

Entre os eleitores de Romário, tanto a taxa de conhecimento quanto a taxa de menções corretas são mais altas do que entre os eleitores de Cesar Maia. Entre os eleitores do ex-jogador, 58% informaram corretamente o número, 4% informaram incorretamente e 39% não souberam informar o número. Já, entre os eleitores de Cesar Maia, 26% informaram corretamente o número do candidato, 6% informaram de forma incorreta e 68% não souberam dizer o número.