Primeiro colocado no 1º turno da disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) está à frente no 2º turno da eleição. Ele tem 52% do total de votos, com ampla vantagem sobre seu oponente, Tarso Genro (PT), que tem 35%. Declaram votar branco ou nulo 6%, e 7% ainda não decidiram em quem votar.
O candidato do PMDB lidera em todos os segmentos do eleitorado, obtendo vantagem maior entre os mais ricos (67%, ante 29% do petista) e entre os mais escolarizados (60% a 33%), e menor entre os eleitores de 35 a 44 anos (48%, ante 40% de Tarso), e na fatia dos mais pobres (45% a 38%).
Considerando os votos válidos, Sartori tem 60%, e Tarso, 40%. Para o cálculo dos votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No 1º turno, Sartori teve 40% dos votos válidos, e Tarso, 33%.
Nesse levantamento, realizado em 15 de outubro de 2014, o Datafolha entrevistou 1452 eleitores em 54 cidades do Rio Grande do Sul. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Entre os eleitores que declaram intenção de votar no 2º turno para governador. 75% citam o número de seu candidato corretamente. Na fatia dos que preferem Tarso, 81% citam seu número de forma correta, e entre os que indicam votar em Sartori, 74%.
A avaliação de aceitação e rejeição das duas candidaturas que disputam o 2º turno mostra que 41% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no candidato do PT, e 32% votariam com certeza. Uma fatia de 22% talvez votasse em Tarso, e 4% não opinaram.
Seu adversário encontra menos resistência: apenas 20% não votariam de jeito nenhum em Sartori, e 50% votariam com certeza. Há ainda 22% que talvez votassem no peemedebista, e 4% não opinaram.
No Rio Grande do Sul, 17% dos eleitores decidiram seu voto para governador na véspera (7%) ou no próprio dia da votação em 1º turno (10%). Há ainda 10% que decidiram uma semana antes, e 15% que decidiram 15 dias antes. A maioria (58%), porém, declara ter escolhido seu candidato a governador pelo menos um mês antes da eleição.
Entre os que declaram ter votado em Tarso, fica acima da média o índice dos que escolheram o candidato a governador com pelo menos um mês de antecedência (67%). Na fatia dos que votaram em Sartori esse índice fica abaixo da média (52%). Entre os que votaram no peemedebista, 29% escolheram seu nome na semana da eleição, considerando neste período a véspera e o próprio dia da votação. Na fatia dos que optaram por Tarso, esse índice fica em 21%.
Gestão Tarso é aprovada por 36%
O governo de Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul é avaliado como ótimo ou bom, atualmente, por 36% dos eleitores do Estado, índice superior ao registrado no início de setembro (30%). Uma fatia de 17% desaprova a gestão do petista (18% no levantamento anterior), 44% a consideram regular (no início de setembro, 48%), e 3% não opinaram.
A gestão de Tarso tem aprovação acima da média entre os eleitores de 35 a 44 anos (40%) e entre os menos escolarizados (41%). Entre os mais escolarizados e entre os mais ricos, é a reprovação ao governo do petista que fica acima da média (em 28% e 30%, respectivamente).
De 0 a 10, a nota média atribuída ao governo de Tarso Genro é 5,9, mesma nota do último levantamento..