No Recife, Geraldo Julio aumenta vantagem sobre João Paulo

DE SÃO PAULO

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A seis dias do primeiro turno das eleições municipais, pesquisa Datafolha mostra que o candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB), segue na liderança à Prefeitura de Recife e aumentou sua vantagem sobre o segundo colocado, João Paulo (PT). Na comparação com a pesquisa da semana passada, Geraldo Julio se manteve estável em 38%, enquanto João Paulo passou de 29% para 26% - o petista tinha 34% no início do mês.

Com intenções de voto mais baixas estão Daniel Coelho (PSDB), com 14% (tinha 13%), Priscila Krause (DEM), com 4% (tinha 3%) e Edilson Silva (PSOL), com 2% (mesmo índice anterior). Carlos Augusto (PV), Pantaleão (PCO) e Simone Fontana (PSTU) foram citados, mas não alcançaram 1%. Indecisos são 5% (era 6%) e pretendem votar em branco ou nulo, 11% (era 8%).

Considerando os votos válidos, sem contar os votos em branco ou nulo e sem os indecisos, Geraldo Julio tem 45%, João Paulo, 31%, Daniel Coelho, 17%, Krause, 4%, e Silva, 3%. Carlos Augusto, Simone Fontana e Pantaleão foram citados, mas não alcançaram 1%.

Comparando-se os resultados do levantamento atual com os obtidos na pesquisa anterior, observa-se que a intenção de voto em João Paulo recuou principalmente entre os mais jovens (foi de 28% para 16%), entre os mais velhos (foi de 36% para 24%), entre os mais ricos (foi de 24% para 9%) e entre os evangélicos não pentecostais (foi de 33% para 19%).

Nesse levantamento realizado no dia 26 de setembro de 2016, foram feitas 1.024 entrevistas com eleitores de todas as regiões da cidade de Recife, com 16 anos ou mais. A margem de erro para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A maioria dos eleitores tem conhecimento do número que devem digitar na urna eletrônica para efetivar ou para anular o voto. Na comparação com a pesquisa anterior, o índice ficou estável: 69% informaram corretamente o número para efetivar o voto no candidato escolhido ou para anular (era 68%), 23% declararam não saber o número de seu candidato (era 24%), 3% informaram equivocadamente (era 4%) e 6% não sabem como anular o voto (era 4%).

A taxa de conhecimento do número do candidato é um pouco mais alta entre os eleitores de Geraldo Julio do que entre os eleitores de João Paulo. No período, a taxa de conhecimento do número do pessebista foi de 77% para 79%, enquanto entre os eleitores do petista foi de 70% para 71%.

Quanto à decisão do voto, cresceu o índice de eleitores que declararam estar totalmente decididos. Três em cada quatro eleitores (75%) declararam estar totalmente decididos quanto ao seu voto (era 69%), 23% declararam que ainda podem mudar de opinião (era 28%) e 2% não souberam informar (mesma taxa anterior). Entre os eleitores de Geraldo Julio, 82% declararam que estão totalmente decididos a votar no pessebista (era 73%), já, entre os eleitores de João Paulo o índice é menor, 74% (era 73%).

Dos entrevistados que declararam que ainda podem mudar de voto (23%), Geraldo Julio, João Paulo e Daniel Coelho dividem a preferência como a segunda opção de voto, com respectivamente, 27% (era 22%), 22% (era 19%) e 22% (era 26%) das menções. Entre os eleitores do pessebista, João Paulo é o preferido, com 42%. Enquanto entre os eleitores do petista e entre os do tucano a preferência é por Geraldo Julio (respectivamente, 48% e 36%).

Quando a pergunta sobre a intenção de voto é feita de maneira espontânea, sem a apresentação do cartão com o nome dos candidatos, Geraldo Julio é o mais lembrado. Na comparação com a pesquisa anterior, as taxas ficaram estáveis: Geraldo Julio oscilou de 29% para 32%, João Paulo de 22% para 19% e Daniel Coelho de 8% para 10%. A seguir, com intenções de voto mais baixas estão: Priscila Krause, com 2% (mesmo índice anterior) e Edilson Silva, com 2% (era 1%). Carlos Augusto, Simone Fontana e Pantaleão foram citados, mas não alcançaram 1%. Indecisos são 20% (era 24%), pretendem votar em branco ou anular o voto, 10% (era 9%) e declararam outras respostas 4% (era 3%).

Os índices de rejeição dos candidatos também ficaram estáveis no período. Pantaleão segue sendo o candidato mais rejeitado pelos eleitores, 40% declararam que não votariam no candidato de jeito nenhum (era 41%). Empatado tecnicamente ao candidato do PCO está João Paulo, com taxa de rejeição de 35% (era 30%). A seguir empatados vem Simone Fontana, com 28% (mesma taxa anterior), Carlos Augusto, com 26% (era 23%) e Edilson Silva, com 26% (mesma taxa anterior). Com taxas de rejeição mais abaixas estão: Priscila Krause, com 22% (era 21%), Geraldo Julio, com 21% (mesmo índice anterior) e Daniel Coelho, com 21% (era 20%). Rejeitam todos os candidatos são 6% (era 4%), votariam em qualquer um, 3% (mesmo índice anterior), e não opinaram, 4% (era 5%).

Na simulação de 2º turno entre Geraldo Julio e João Paulo, a vantagem do pessebista sobre o petista oscilou de 11 para 13 pontos: 49% a 36% (era 49% a 38%). Nesta situação, 12% declararam que votariam em branco (era 10%) e 3% não responderam (mesmo índice anterior). A maior parcela dos eleitores de Daniel Coelho prefere Geraldo Julio (45%) a João Paulo (32%), um quarto (21%) votaria em branco ou anularia e 2% não responderam.

Geraldo Julio obtém maior vantagem entre os que têm 16 a 24 anos (56% a 31%), entre os mais velhos (53% a 33%), entre os mais instruídos (49% a 29%) e entre os mais ricos (59% a 18%). Enquanto João Paulo ganharia entre os simpatizantes do PT (84% a 13%) e tecnicamente empataria entre os menos instruídos (41% a 46% de Geraldo Julio) e entre os que têm 45 a 59 anos (40% a 45% de Geraldo Julio).