Na véspera da eleição, Crivella lidera e Freixo assume 2º lugar no Rio

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha concluída na véspera da eleição mostra que se a eleição fosse hoje, Crivella (PRB) iria para o 2º turno, porém seu adversário está indefinido. Líder nas pesquisas durante todo o 1º turno, Crivella recuou de 37% para 32% dos votos válidos, mas segue com ampla vantagem sobre os demais candidatos. Disputando uma vaga no 2º turno estão Marcelo Freixo (PSOL), com 16% (tinha 13%), e Pedro Paulo (PMDB), com 12% (tinha 14%). Os percentuais dos dois candidatos estão no limite da margem de erro, que somada às tendências da última semana, configura maior probabilidade de Marcelo Freixo estar à frente de Pedro Paulo.

Com taxas de intenção de voto próximas e também em ascensão, principalmente na última semana, estão Indio da Costa (PSD), com 11% (tinha 7%) e Osório (PSDB), com 10% (tinha 7%). A seguir vem Flavio Bolsonaro (PSC), com 8% (tinha 10%), Jandira Feghali (PC do B), com 7% (tinha 9%), Alessandro Molon (REDE), com 2% (mesmo índice anterior) e Carmen Migueles (NOVO), com 1%. Cyro Garcia (PSTU) e Thelma Bastos (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1%.

Para calcular os votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, nulos e os eleitores que se declararam indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos válidos mais um voto.

Nesse levantamento realizado nos dias 30 de setembro e 01 de outubro de 2016, foram feitas 2.159 entrevistas com eleitores de todas as regiões da cidade do Rio de Janeiro, com 16 anos ou mais. A margem de erro para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Levando em conta o total de votos - com a inclusão de brancos, nulos e indecisos - Crivella tem 27% (tinha 29%), Freixo tem 13% (tinha 10%), Pedro Paulo tem 10% (tinha 11%), Indio da Costa, 9% (tinha 5%) e Osorio, 8% (tinha 6%). Com intenções de voto mais baixas estão Bolsonaro, com 7% (mesmo índice anterior), Feghali, com 6% (era 7%), Molon, com 2% e Migueles com 1%. Garcia e Bastos foram citados, mas não alcançaram 1%.

Na véspera da eleição, indecisos são 5% (era 7%) e brancos ou nulos, 12% (era 15%) - esses índices são superiores a pequena diferença que separa os candidatos que disputam a última vaga no 2º turno, deixando o cenário mais indefinido.

Um terço dos eleitores cariocas (34%) não sabe informar o número do seu candidato (era 45% no início da semana). Seis em cada dez (57%) informaram corretamente o número para efetivar o voto no candidato escolhido ou para anular (era 43%), 3% informaram equivocadamente o número do candidato escolhido (mesmo índice anterior) e 5% não souberam informar qual número irão digitar para anular o voto (era 9%). A taxa de conhecimento do número do candidato é mais alta entre os eleitores de Freixo (74%) do que entre os eleitores de Crivella (63%) e de Pedro Paulo (61%).

Três em cada quatro eleitores (76%) declararam estar totalmente decididos quanto ao seu voto no próximo dia 02 (era 63% no início da semana). Um quarto (23%) declarou que ainda podem mudar de opinião (era 36%) e 1% não respondeu. O índice de eleitores totalmente decididos é próximo entre os eleitores de Crivella (76%), Freixo (83%) e Pedro Paulo (76%).

Dos entrevistados que declararam estar totalmente decididos, 72% decidiram seu voto há mais de um mês, 11% há 15 dias e 17% na última semana. Entre os eleitores de Crivella, 77% se decidiram há um mês. Entre os eleitores de Freixo e de Pedro Paulo, esse índice é um pouco mais baixo, respectivamente, 70% e 68%.

Dos entrevistados que declararam que ainda podem mudar de voto (23%), 21% declararam que a possibilidade de mudança de voto até domingo é grande, 44% que é média e 35% que é pequena essa possibilidade. A taxa de eleitores que declararam ser alta a chance de mudança de voto é próxima entre os eleitores de Crivella (21%), Freixo (20%) e Pedro Paulo (14%).

O eleitor carioca está bem dividido quanto em quem votaria como segunda opção. Sete candidatos dividem a preferência: Crivella e Indio da Costa têm, cada um, 12% das preferências, Pedro Paulo e Feghali têm, cada um, 11%, Osorio tem 10%, Bolsonaro tem 9% e Freixo tem 8% das preferências. Entre os eleitores de Crivella, os candidatos preferidos são Indio da Costa (16%), Pedro Paulo (15%) e Bolsonaro (14%). Já, entre os eleitores de Freixo a preferência mais alta é por Feghali (22%), enquanto entre os eleitores de Pedro Paulo, Crivella é o preferido (37%).

Na véspera da eleição, o índice de rejeição de Crivella aumentou, foi de 25% para 31%, enquanto os índices de Freixo (foi de 11% para 12%) e de Pedro Paulo (foi de 29% para 27%) ficaram estáveis.