Doria lidera disputa pelo Bandeirantes

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha mostra que a corrida eleitoral para o Palácio dos Bandeirantes segue acirrada, com João Doria (PSDB) retomando a liderança de forma isolada, um pouco à frente de Paulo Skaf (MDB). Em comparação à pesquisa anterior, do último dia 06, Doria e Skaf oscilaram, o tucano passou de 25% para 26%, enquanto o emedebista, de 23% para 22%. Em relação à Doria, Skaf está no limite máximo da margem de erro, por essa razão é baixa a probabilidade de estar tecnicamente empatado com o candidato do PSDB.

Marcio França (PSB) tem 11% e vem se consolidando na terceira posição - este é o segundo levantamento consecutivo em que o governador cresce nas intenções de voto (tinha 4% em agosto e 8% no levantamento anterior). Luiz Marinho (PT) oscilou de 5% para 6% e com 2%, cada um, aparecem Major Costa e Silva (DC) (mesmo índice anterior) e Professora Lisete (PSOL) (mesmo índice anterior). Com 1% de menções, cada um, estão: Toninho Ferreira (PSTU), Marcelo Candido (PDT), Prof. Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogerio Chequer (NOVO) e Lilian Miranda (PCO), que substituiu seu colega de partido, Edson Dorta (PCO). O índice de eleitores paulistas sem candidato recuou mais uma vez e alcançou 25% (era 30%), desses, 17% pretendem votar em branco ou nulo (era 22%) e 8% estão indecisos (mesmo índice anterior).

Doria obtém vantagem sobre Skaf entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes (29% ante 19%), já, nos municípios mais populosos, com mais de 500 mil habitantes, ambos estão tecnicamente empatados (22% a 23%). Doria e Skaf estão tecnicamente empatados na capital (21% a 24%), enquanto no interior o tucano lidera de forma isolada (27% a 20%).

Nesse levantamento, nos dias 18 e 19 de setembro de 2018, foram realizadas 2.032 entrevistas presenciais com eleitores, em 60 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Restando um pouco mais de duas semanas para o primeiro turno, a maioria dos eleitores que já tem algum candidato não soube informar o número do candidato. De maneira geral, as taxas de desconhecimento são próximas entre os eleitores dos candidatos mais bem colocados na pesquisa, sendo um pouco mais baixa entre os eleitores do governador Marcio França.
Entre os eleitores de Doria, 70% não sabem o número do candidato, 24% informaram corretamente o número e 6% informaram equivocadamente seu número. Entre os eleitores de Skaf, 76% não sabem o número do candidato, 17% informaram corretamente o número e 7% informaram equivocadamente o número. Já, entre os eleitores de França, 58% não sabem o número do candidato, 32% informaram corretamente o número e 10% informaram equivocadamente o número.

Da parcela de eleitores que têm algum candidato ou que pretendem votar branco ou nulo, a maioria (55%) declarou que até o dia 07 de outubro ainda pode mudar de voto. Já, 45% estão totalmente decididos e não vão mudar o voto - esse índice sobe para 65% entre os que pretendem votar em branco ou anular. O índice de decisão do voto é mais alto entre os eleitores de França (49%) do que entre os eleitores de Doria (42%) e entre os eleitores de Skaf (38%).

Na situação do eleitor mudar de candidato, Skaf é o favorito como 2ª opção, com 22% de menções, seguido de perto por Doria, com 18%. França é a 2ª opção para 12% e Marinho para 7%. Uma parcela de 9% declarou que nessa situação anularia o voto e 15% não sabem em quem votar.

Skaf é a 2ª opção preferida tanto entre os eleitores de Doria (42%), quanto entre os eleitores de França, (41%). Já, entre os eleitores de Skaf, Doria é o favorito (35%).
Na pergunta espontânea de intenção de voto, quando não é apresentado cartão com os nomes dos candidatos, há uma situação de empate técnico entre Doria e Skaf: o tucano tem 10% (mesmo índice anterior) e o emedebista, 9% (tinha 7%). França tem 6% (tinha 4%), brancos ou nulos somam 14% (era 17%) e a taxa de eleitores que não citaram nenhum nome, 47% (era 52%).

Em comparação à pesquisa anterior, com exceção de Skaf, as taxas de rejeição de todos os candidatos cresceram ou oscilaram para cima. Doria segue como o candidato mais rejeitado, o índice oscilou de 33% para 34%. A rejeição ao tucano é mais alta entre os moradores da capital paulista (47%) do que entre os moradores do interior (26%).

Num patamar de rejeição mais baixo ficaram: Marinho, com 27% (era 24%), Skaf, com 25% (era 23%), Costa e Silva, com 23% (era 18%) e Ferreira, com 24% (era 18%). A seguir aparecem, França, com 19% (era 17%), Candido, com 19% (era 15%), Lisete, com 19% (era 15%), Tavares, com 19% (era 14%), Chequer, com 19% (era 13%), Miranda, com 19% e Claudio Fernando com 16% (era 12%). Uma parcela de 9% rejeita todos os candidatos (mesmo índice anterior), 3% não rejeitam nenhum (era 4%) e 10% não opinaram (mesmo índice anterior).