A disputa pelo governo do Estado do Rio de Janeiro tem Eduardo Paes (DEM) na liderança, com 22% das intenções de voto, e Romário Faria (Podemos) e Anthony Garotinho (PRP), empatados na disputa do segundo lugar, com 14% e 12%, respectivamente. Na comparação com levantamento realizado na primeira semana de setembro, o ex-prefeito do Rio oscilou negativamente (tinha 24%), Romário repetiu o mesmo índice (14%), e Garotinho teve oscilação (tinha 10%).
No pelotão de candidaturas com menos de 10% das intenções de voto registrou, destacam-se as movimentações de Indio (PSD), que oscilou de 5% para 7% nas últimas duas semanas, de Tarcísio Motta (PSOL), que oscilou de 7% para 6%, e o crescimento de Wilson Witzel (PSC), de 1% para 4%. A disputa traz ainda Marcia Tiburi (PT), com 3%, Pedro Fernandes (PDT), com 2%, e André Monteiro (PRTB), Marcelo Trindade (Novo), e Dayse de Oliveira (PSTU), com 1% cada. O candidato Luiz Eugenio (PCO) não pontuou.
A intenção de votar em branco ou nulo caiu de 24% para 20% desde o último levantamento, e há 7% indecisos (eram 6%).
Para este levantamento foram entrevistados 1.358 eleitores em 35 cidades do Rio de Janeiro. A margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Apenas 13% dos eleitores de Eduardo Paes conhecem seu número de urna. Esse índice também é baixo entre quem vota em Romário (15%), Garotinho (17%) e Indio (13%). Os eleitores de Witzel e Tarcísio Motta, por outro lado, são os que mais conhecem os números de seus candidatos a governador (60% e 54%, respectivamente).
A maioria (55%) dos eleitores fluminenses que já fez sua escolha para governador na próxima eleição está totalmente decidida sobre seu voto No eleitorado de Paes, metade (50%) está convicta, no mesmo patamar registrado entre eleitores de Romário (48%). Entre os que votam em Garotinho, 59% estão totalmente convencidos dessa opção.
Entre os que ainda podem mudar de voto, Romário (16%), Paes (14%) e Indio (12%) são os mais indicados como alternativa de voto para governador, mas todos os que disputam o cargo são lembrados em menor grau. Na parcela de eleitores de Paes ainda não totalmente decididos, o senador do Podemos (22%) e Indio (19%) são os que mais têm chances de receber o voto em casa de mudança. No grupo de eleitores de Romário, os mais apontados como alternativa de voto são Paes (20%) e Indio (19%). Entre quem vota em Garotinho, o ex-prefeito do Rio também é a segunda opção de voto mais citada (30%), e na sequência aparece Romário (17%). Na fatia que vota em Índio mas ainda pode mudar de ideia, Romário (25%) é a opção de voto mais indicada.
Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado aos eleitores, Paes lidera com 11% (tinha 12% há duas semanas), e na sequência aparecem Garotinho (6%, estável), Romário (6%, estável), Tarcísio (4%, tinha 3%), Indio (2%), Witzel (1%), Marcia Tiburi (1%) e Pedro Fernandes (1%), entre outros que não atingiram 1%. A parcela que declara espontaneamente não saber em quem votar oscilou de 45% para 43%, e no mesmo período passou de 20% para 17% a taxa espontânea de votos em branco ou nulo.
Apesar de ainda aparecer como o mais rejeitado entre os postulantes ao Palácio da Guanabara, o ex-governador Anthony Garotinho viu a resistência ao seu nome cair desde o início da campanha: na segunda quinzena de agosto, 45% declaravam não votar de jeito nenhum no candidato; na primeira semana de setembro, esse índice oscilou para 46%; no levantamento atual, caiu para 41%. A rejeição de Paes cresceu de 30% para 34% desde o último levantamento, e a de Romário oscilou de 27% para 29%. Na sequência aparecem Indio (20%), Tiburi (20%), Tarcísio (16%), Pedro Fernandes (13%), Monteiro (11%), Trindade (11%), Dayse (11%), Honorato (10%) e Witzel (9%). Uma parcela de 8% rejeita todos, 2% votariam em qualquer um deles, e 5% não opinaram.