Russomanno cai e empata com Boulos e França por 2º lugar em SP

DE SÃO PAULO

Baixa a pesquisa completa

Candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB) assume pela primeira vez a liderança isolada da disputa pela Prefeitura de São Paulo após avançar de 23% para 28% das intenções de votos nos últimos dez dias. Para isso, contou também com a queda de seu adversário mais próximo, Celso Russomanno (REPUBLICANOS), de 20% para 16%. O deputado federal do Republicanos agora divide a segunda posição com Guilherme Boulos (PSOL), que se manteve com 14%, e com Marcio França (PSB), que passou de 10% para 13%.

Russomanno iniciou a campanha com 29% das intenções de voto, segundo pesquisa realizada entre 21 e 22 de setembro. Nesse levantamento, Covas tinha 20%, Boulos, 9%, e França, 8%. Na pesquisa seguinte, de 05 e 06 de outubro, o candidato do Republicanos oscilou para 27%, e ficou empatado no limite da margem de erro com o prefeito tucano, que oscilou para 21%, tendo Boulos (12%) e França (8%) na sequência. A consulta de 21 e 22 de outubro mostrou queda mais acentuada de Russomanno, para os 20% já mencionados, e a subida do candidato do PSDB para 23%, com oscilação positiva também dos candidatos do PSOL, para 14%, e do PSB, para 10%.

A disputa pelo cargo de prefeito da cidade com o maior eleitorado do país traz ainda Jilmar Tatto (PT), que passou de 4% para 6% desde o último levantamento, Arthur do Val Mamãe Falei (Patriota), com 4%, Joice Hasselmann (PSL) e Andrea Matarazzo (PSD), ambos com 3%, e Orlando Silva (PCdoB), Marina Helou (Rede) e Levi Fidelix (PRTB), com 1% cada. Os candidatos Vera (PSTU) e Antonio Carlos (PCO) não atingiram 1%. Há ainda 9% que pretendem votar em branco ou nulo, e 3% não opinaram.

A candidatura de Russomanno voltou a sofrer queda acentuada entre os mais jovens, desta vez de 20% para 9%. Na pesquisa do início de outubro, ele liderava com 35% na faixa de 16 a 24 anos, e desde então perdeu 26% das intenções de voto nesse segmento, ficando agora atrás de Boulos (29%) e Covas (19%).

Na parcela com renda familiar mensal de 2 a 5 salários, em que tinha 28% na primeira semana de outubro e 17% na pesquisa realizada entre 21 e 22 do mesmo mês, Russomanno recuou para 11%. Fica também atrás de Covas, que tem 30%, e empatado com Boulos (16%) e França (14%). Entre os mais ricos, com renda familiar superior a 10 salários, apenas 5% votariam, hoje, em Russomanno (eram 9% na pesquisa anterior), e no eleitorado mais escolarizado esse índice é de 6% (eram 9%).

Bruno Covas conseguiu reagir entre eleitores mais jovens e subiu de 12% para 19% no segmento, apesar de ter recuado de 23% para 19% na faixa seguinte, de 25 a 34 anos. O tucano também teve alta relevante entre quem tem de 45 a 59 anos, de 23% para 31%, e continua obtendo seu melhor desempenho entre os mais velhos, com 60 anos ou mais (38%). Ele também ganhou mais pontos, proporcionalmente, entre eleitores com escolaridade média (de 21% para 28%), e entre os mais ricos (de 25% para 37%).

O candidato do PSOL passou de 15% para 23% entre quem tem de 25 a 24 anos, aproximando sua preferência nessa faixa à anterior, de 16 a 24 anos, na qual oscilou de 27% para 29%. Nas demais, o desempenho de Boulos cai e fica em 12% na faixa de 35 a 44 anos, em 9% entre quem tem de 45 a 59 anos, e 5% na faixa de 60 anos ou mais. Boulos também recuou entre os mais ricos, de 28% para 21%, mas continua mais competitivo nos segmentos de renda alta e média (também tem 24% na faixa de 5 a 10 salários e 16% entre quem tem renda familiar de 2 a 5 salários) do que entre os mais pobres (8% entre quem tem renda de até 2 salários).

Marcio França avançou com mais intensidade entre eleitores de 35 a 44 anos (de 9% para 16%), além de ter conseguido ganhar pontos em todos os segmentos sociodemográficos.