O candidato do PSB, João Campos, chega à semana decisiva do 1º turno da disputa pela Prefeitura de Recife com 29% das intenções de voto, resultado que lhe confere uma vantagem menor sobre Marilia Arraes (PT), que tem 22%. Na pesquisa realizada anterior, realizada entre 03 e 04 deste mês, o candidato do PSB tinha 31%, e a petista, 21%. A disputa pela segunda posição está tecnicamente empatada, neste momento, entre Marilia e Mendonça Filho (DEM), que passou de 16% para 18% desde a última semana. O candidato do DEM, por sua vez, empata em intenções de voto com Delegada Patrícia (PODEMOS), que oscilou de 14% para 15%.
Em um patamar mais baixo, a corrida pelo cargo de prefeito da capital pernambucana traz ainda Carlos (PSL), com 2%, Coronel Feitosa (PSC), com 1%, e os candidatos Thiago Santos (UP), Marco Auréllio Meu Amigo (PRTB), Charbel (NOVO) e Claudia Ribeiro (PSTU), que foram citados, mas não atingiram 1%. A poucos dias da eleição, 9% pretendem votar em branco ou nulo (eram 12% na semana anterior), e 4% estão indecisos (eram 3%).
Na contagem de votos válidos, que excluem brancos, nulos e eleitores indecisos, Campos tem 33%, Marilia, 25%, Mendonça, 20%, e Delegada Patricia, 17%. Na sequência aparecem Carlos (2%), Coronel Feitosa (1%) e Marco Aurélio Meu Amigo (1%), com os demais abaixo de 1% dos válidos. É a partir dos votos válidos que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado das eleições.
A oscilação negativa de Campos foi puxada pela queda expressiva entre os mais jovens (de 40% para 29%), menos escolarizados (de 49% para 41%) e mais pobres (de 39% para 33%), e foi parcialmente amortecida pela variação positiva na faixa de 25 a 34 anos (de 25% para 30%), entre mais escolarizados (de 12% para 15%) e de na faixa de renda mais alta (de 13% para 20%).
A candidata do PT cresceu de 20% para 34% entre os jovens de 16 a 24 anos, e de 26% para 33% no segmento com escolaridade superior, e sofreu com oscilações negativas menores na faixa de 45 a 59 anos (de 21% para 18%), entre quem tem escolaridade média (de 20% para 18%) e no grupo com renda mensal familiar de 2 a 5 salários (de 24% para 22%).
Mendonça Filho ganhou quatro pontos entre os mais pobres (passou e 12% para 16%), mas ficou estagnado e teve oscilação negativa nos outros dois segmentos de renda, o que impediu alta expressiva no seu total de votos. A candidata do Podemos, por sua vez, avançou entre os eleitores com escolaridade média (de 13% para 18%), mas perdeu pontos entre quem estudou até o ensino superior (de 23% para 18%).
Na pesquisa de intenção de voto espontânea, quando os nomes que disputam o cargo de prefeito não são apresentados aos eleitores, a taxa dos que não citam nenhum nome oscilou de 26% para 25% desde o último levantamento, em nível estável. Os nomes mais mencionados são João Campos (20%), Marilia Arraes (16%), Mendonça Filho (12%) e Delegada Patrícia (10%). Há 1% que faz referência ao filho de Eduardo Campos, 7% que citam outros nomes, e 9% que declaram voto em branco ou nulo.