Em SP, Boulos (16%), Russomanno (14%) e França (12%) disputam segundo lugar, e Covas lidera (32%)

DE SÃO PAULO

Baixa a pesquisa completa

32% das intenções de voto, ante os 28% registrados na última semana. O resultado dá ao tucano a maior vantagem sobre os principais adversários nesta campanha, e é a primeira vez também que seu oponente mais próximo é Guilherme Boulos (PSOL), que passou de 14% para 16%, e não Celso Russomanno (Republicanos), que chegou a liderar a campanha com 29% e hoje tem 14%. Na margem de erro, Boulos e Russomanno estão tecnicamente empatados, e a eles se junta Marcio França (PSB), que oscilou de 13% para 12% desde a pesquisa anterior.

A corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo traz ainda Jilmar Tatto (PT), que oscilou de 6% para 4%, Arthur do Val Mamãe Falei (Patriota) com 4%, Joice Hasselmann (PSL) com 3%, Andrea Matarazzo (PSD) com 2%. Marina Helou (Rede) e Levi Fidelix (PRTB), com 1% cada. Os candidatos Orlando Silva (PCdoB), Vera (PSTU) e Antonio Carlos (PCO) não atingiram 1%. Há ainda 7% que pretendem votar em branco ou nulo, e 3% não opinaram.

Na contagem de votos válidos, que exclui declarações de voto em branco, nulo e os indecisos, Covas tem 36%, e na sequência aparecem Boulos (17%), Russomanno (15%), França (13%), Arthur do Val (5%), Tatto (5%), Joice (4%), Matarazzo (2%), Levy Fidelix (1%) e Marina Helou (1%). Para o resultado oficial da eleição, a Justiça Eleitoral divulga somente os votos válidos de cada candidato.

Na comparação com pesquisa realizada entre os dias 03 e 04 de novembro, Russomanno teve queda mais acentuada entre eleitores com escolaridade fundamental (de 23% para 15%), entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (de 24% para 15%) e entre evangélicos (de 25% para 19%).
Esses também foram alguns dos segmentos em que Bruno Covas obteve maior avanço desde a última semana: entre os menos escolarizados, o tucano passou de 30% para 41%; no estrato de menor renda, de 25% para 34%; e entre os evangélicos, de 25% para 32%. Na parcela com renda de 5 a 10 salários, o tucano cresceu de 23% para 31%, e entre os eleitores com 60 anos ou mais, de 38% para 47%. A intenção de voto de Covas entre os mais velhos contrasta com seu desempenho na faixa de 16 a 24 anos, na qual recuou de 19% para 17%, seu pior resultado entre os principais recortes sociodemográficos do levantamento. Boulos e França tiveram variação dentro da margem de erro nos principais segmentos do eleitorado.

A presente pesquisa foi alvo de impugnação na Justiça Eleitoral em virtude da alegada ausência, em seus resultados, da consideração do nível econômico dos entrevistados, bem como pela divisão do grau de instrução destes, no plano amostral, ter sido em duas categorias (nível fundamental e médio - 67%; nível superior -33%)."