A três dias do segundo turno da eleição para à Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) segue na liderança, com larga vantagem sobre Marcelo Crivella (Republicanos). Paes tem 70% dos votos válidos (tinha 71% na semana passada) e Crivella, 30% (tinha 29%). A vantagem do candidato do democrata sobre o republicano segue estável e oscilou 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, da semana passada: foi de 42 para 40 pontos percentuais.
No resultado do primeiro turno da eleição, Paes superou Crivella por uma diferença de 15 pontos: 37% a 22% nos votos válidos (TSE). Para a contabilidade dos votos válidos são excluídos os votos em branco ou nulo e os indecisos, é assim que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado oficial da eleição.
Paes amplia sua vantagem sobre Crivella entre as mulheres (74% a 26%), entre os que têm 60 anos ou mais (75% a 25%), entre os mais instruídos (75% a 25%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (85% a 15%), entre os funcionários públicos (83% a 17%), entre os católicos (84% a 16%) e entre os simpatizantes do PT (93% a 7%). Paes recebe maior apoio dos eleitores de Martha Rocha (PDT) e de Benedita da Silva (PT) no primeiro turno da eleição, do que Crivella: 86% ante 14%, entre os eleitores da candidata do PDT, e 94% ante 6%, entre os eleitores da petista. Já, Crivella lidera entre os evangélicos (64% a 36% de Paes).
Nesse levantamento, nos dias 24 e 25 de novembro de 2020, foram realizadas 1.148 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade do Rio de Janeiro de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
No total de votos, Paes tem 55% (tinha 54%) e Crivella, 23% (tinha 21%). Uma parcela de 18% pretende votar em branco ou nulo (era 22%) e 5% não opinaram (era 3%).
Da parcela de eleitores que pretendem votar em algum candidato dos candidatos, 77% informaram corretamente o número de urna do candidato (era 71%), já, 16% não souberam informar o número (era 20%) e 3% citaram um número incorreto (era 2%). Há ainda 4% que pretendem anular o voto, mas não souberam informar qual número devem digitar na urna eletrônica (era 7%).
A taxa de conhecimento do número de urna do candidato entre os eleitores de Paes e Crivella é próxima: 77% entre os eleitores do democrata (3% informaram incorretamente e 19% não souberam informar o número) e 78%, entre os eleitores do republicano (2% que informaram incorretamente e 19% que não souberam informar o número).