Pesquisa Datafolha concluída na véspera da eleição mostra que se a eleição fosse hoje, Eduardo Paes (DEM) seria eleito prefeito do Rio de Janeiro, com 68% dos votos válidos. Em comparação à pesquisa anterior, dos dias 24 e 25, Paes oscilou dois pontos para baixo (tinha 70%), enquanto Marcelo Crivella (Republicanos) oscilou dois pontos para cima, de 30% para 32%. Para a contabilidade dos votos válidos são excluídos os votos em branco ou nulo e os indecisos, é assim que a Justiça Eleitoral contabiliza e divulga o resultado oficial da eleição.
Paes foi o candidato mais votado no primeiro turno das eleições, 37% ante 22% de Crivella (TSE), e liderou todos os levantamentos realizados ao longo do segundo turno. A vantagem do democrata sobre o republicano recuou desde o primeiro levantamento, mas segue ampla: era de 42 pontos percentuais nos dias 17 e 18 de novembro (71% a 29%), 40 pontos nos dias 24 e 25 (70% a 30%), e agora, 36 pontos percentuais.
Paes amplia sua vantagem sobre Crivella entre as mulheres (73% a 27%), entre os que têm 16 a 24 anos (72% a 28%), entre os que têm 60 anos ou mais (76% a 24%), entre os mais instruídos (76% a 24%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (70% a 30%), entre os funcionários públicos (73% a 27%), entre os católicos (83% a 17%) e entre os simpatizantes do PT (89% a 11%). Paes recebe maior apoio dos eleitores de Martha Rocha (PDT) e de Benedita da Silva (PT) no primeiro turno da eleição, do que Crivella: 81% ante 19%, entre os eleitores da candidata do PDT, e 92% ante 8%, entre os eleitores da petista. Já, Crivella lidera entre os evangélicos (66% a 34% de Paes).
Nesse levantamento, nos dias 27 e 28 de novembro de 2020, foram realizadas 1.786 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade do Rio de Janeiro de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
No total de votos, Paes tem 55% (mesmo índice anterior) e Crivella, 26% (tinha 23%). Uma parcela de 16% pretende votar em branco ou nulo (era 18%) e 4% não opinaram (era 5%).
Vem crescendo a parcela de eleitores que conhecem o número de urna dos candidatos: 81% informaram corretamente o número de urna (era 77% no início da semana e 71%, na semana passada). Já, 14% não souberam informar o número de urna do candidato (era 16% no início da semana e 20% na semana passada) e 2% citaram um número incorreto (mesmo índice anterior). Há ainda 3% que pretendem anular o voto, mas não souberam informar qual número devem digitar na urna eletrônica (era 4%).
A taxa de conhecimento do número de urna do candidato entre os eleitores de Paes e Crivella é o mesmo, de 81%, para cada um.