Alckmin e Haddad lideram cenários para disputa pelo governo de SP

DE SÃO PAULO

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O Datafolha apresentou dois cenários distintos de intenção de voto para o governo do estado de São Paulo, no primeiro Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a disputa, e no segundo, sem o nome do ex-governador, Fernando Haddad (PT) lidera. O Datafolha ressalta que os cenários estimulados não necessariamente estarão na disputa estadual de 2022.

No primeiro cenário, quando Geraldo Alckmin é o candidato do PSDB, o tucano tem 26% das intenções de voto, na sequência, tecnicamente empatados, aparecem Fernando Haddad (PT), com 17%, e Marcio França (PSB), com 15%. Com índices mais baixos aparecem Guilherme Boulos (PSOL), com 11%, Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido), com 4%, Arthur do Val (PATRIOTA), com 4%, e com 1%, cada um, Abraham Weintraub (sem partido) e Vinicius Poit (NOVO). Brancos ou nulos somam 17% e indecisos são 3%.

Alckmin alcança índices de intenção de voto mais altos entre os menos instruídos (33%), entre os moradores do interior paulista (32%), entre os evangélicos (31%) e entre os que aprovam o governo estadual de João Doria (PSDB) (35%). Por sua vez, Haddad alcança índices de intenção de voto mais altos entre os moradores da capital paulista (21%, ante 18% de Alckmin e 18% de Boulos) e entre os simpatizantes do PT (41%). Entre os mais escolarizados é observado um empate entre Boulos (19%), Alckmin (18%), França (16%) e Haddad (15%). Entre os mais ricos, França tem 25% e Alckmin 20%.

No segundo cenário, quando Rodrigo Garcia é o candidato do PSDB, Fernando Haddad lidera, com 23% das intenções de voto, seguido por Marcio França (19%) - como as intenções de voto estão no limite da margem de erro é maior a probabilidade de o petista estar à frente. Na sequência aparecem Guilherme Boulos (13%), Tarcísio de Freitas (6%), Rodrigo Garcia (5%), Arthur do Val (5%), Abraham Weintraub (2%) e Vinicius Poit (1%). Brancos ou nulos somam 22% e indecisos são 4%.

Com Alckmin fora da disputa, 25% dos seus eleitores optam por Haddad, 20% por França e 12% por Rodrigo Garcia.

Nesse levantamento, entre os dias 13 a 15 de setembro de 2021, foram realizadas 2.034 entrevistas presenciais em 70 municípios do estado de São Paulo, com brasileiros de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões do estado. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Na pergunta espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, a maioria (69%) não soube informar o nome de algum candidato. Dos nomes lembrados, João Doria (PSDB), o atual governador, é o mais citado, com 6%, seguido por Boulos, com 2% e Alckmin, com 2%. Com 1%, cada um, aparecem França e Haddad, entre outros nomes e partidos menos lembrados. Uma parcela de 12% pretende votar em branco ou nulo.

Alckmin e Haddad são os candidatos mais rejeitados, respectivamente, por 36% e 34%. Na sequência aparecem Boulos (27%), Val (20%), França (20%), Garcia (17%), Weintraub (17%), Freitas (16%) e Poit (16%). Uma parcela de 7% rejeita todos, 3% não rejeitam ninguém e 4% não opinaram.

O índice de rejeição ao tucano é mais alto entre os mais instruídos (42%) e entre os que reprovam o governo Doria (41%). Já, o petista alcança índices de rejeição mais altos entre os mais instruídos (42%), entre os mais ricos (48%) e entre os que reprovam o governo Doria (45%).