Haddad lidera cenários de 1º turno da disputa pelo governo de São Paulo

DE SÃO PAULO

Baixa a pesquisa completa

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera de forma isolada os dois cenários de intenção de voto no 1º turno para o Governo do Estado de São Paulo, e a disputa pelo segundo lugar muda conforme o quadro de pré-candidatos.

No cenário em que o ex-governador Marcio França (PSB) também é apresentado como postulante ao cargo, Haddad tem 29% das intenções de voto, e na sequência aparecem o pré-candidato do PSB, com 20%, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), com 10%, e o atual governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB), com 6%. Freitas e Garcia estão empatados no limite da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com maior probabilidade de Freitas estar à frente. Este cenário inclui ainda Vinicius Poit (Novo), que tem 2%, %, Felício Ramuth (PSD), com 2%, Altino Junior (PSTU), com 1%, e Abraham Weintraub (Brasil 35), também com 1%. Votariam em branco ou nulo, diante destes nomes, 23%, e 7% preferiam não opinar.

Para este levantamento foram realizadas 1806 entrevistas no Estado de São Paulo, junto à população com 16 anos ou mais, distribuídas em 62 municípios A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número SP-03189/2022.

Sem França entre os pré-candidatos, Haddad lidera com 35%, e Freitas (11%) e Garcia (11%) empatam na segunda posição. Em um patamar abaixo aparecem Ramuth (3%), Poit (2%), Altino Junior (2%) e Weintraub (1%). Neste cenário, votos em branco ou nulos somam 26%, e 7% não opinaram.

Considerando o cenário mais completo, que inclui França, o ex-prefeito Fernando Haddad tem desempenho acima da média entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (41%), na parcela com escolaridade superior (34%), entre quem tem renda familiar acima de 10 salários (36%) de voto acima, na capital paulista (35%), na região metropolitana que também inclui a capital (35%), e entre os paulistas que reprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (42%). No interior, seu desempenho fica abaixo da média (24%).

A candidatura de Márcio França tem intenção de voto mais alta entre homens (23%) do que entre mulheres (17%), e se destaca na faixa de 35 a 44 anos (24%). Com Tarcísio Gomes de Freitas, a diferença de intenção de voto entre homens (15%) e mulheres (5%) é ainda maior. O pré-candidato do Republicanos também se destaca entre paulistas com nível superior de ensino (14%), nas faixas de renda mais altas (16% entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, e 20% na parcela com renda superior a 10 salários), entre empresários (26%), e na parcela de paulistas que aprova o governo Bolsonaro (26%).

Mesmo no cenário com mais nomes, um em cada três (30%) moradores do Estado de São Paulo pretende votar em branco, nulo ou está indeciso e não opinou sobre seu voto. Essa parcela sem candidato é maior entre mulheres (37%) do que entre homens (21%), e também fica acima da média entre os mais pobres (35%, ou três vezes o percentual do registrado entre os mais ricos, que é de 12%).

Um em cada três (30%) potenciais eleitores do ex-governador Márcio França 30% declara voto em Haddad quando seu nome não está na lista de pré-candidatos, e 19% optam por Rodrigo Garcia. Há 24% que indicam voto em branco ou nulo, 7% que escolhem Freitas, e outros 7% preferem Altino Junior, entre outros percentuais menores de intenção de voto distribuídos pelos que votariam no nome do PSB.

Na pesquisa espontânea, respondida antes pelos entrevistados e na qual os nomes dos candidatos não são apresentados, Haddad é citado por 6%, Freitas, por 5%, e França e Garcia, por 1%. Também são mencionados os nomes do ex-presidente Lula (PT), por 3%, de João Doria (PSDB), por 2%, e do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 1%, entre outros que não atingiram 1%. Dois terços (67%) não mencionam nenhum nome, e 11% dizem que votarão em branco ou nulo.