Claudio Castro e Marcelo Freixo lideram disputa para governo do Rio

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha mostra Marcelo Freixo (PSB) e Claudio Castro (PL) tecnicamente empatados, dentro da margem de erro da pesquisa, na liderança para o governo do Rio de Janeiro.

No primeiro cenário, Marcelo Freixo tem 22% das intenções de voto e Cláudio Castro, candidato à reeleição, tem 21% e, portanto, estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro da pesquisa. Na sequência aparecem: Anthony Garotinho (União Brasil), com 7%, Rodrigo Neves (PDT), com 6%, Eduardo Serra (PCB), com 5%, Cyro Garcia (PSTU), com 4%, Coronel Emir Larangeira (PMB), com 2%, Felipe Santa Cruz (PSD), com 2%, e Paulo Ganime (Novo), com 2%. Brancos ou nulos somam 20% e indecisos são 10%.

A inclusão de nomes como Coronel Emir Larangeira (MDB) e as saídas de André Ceciliano (PT) e General Santos Cruz (Podemos) impedem a comparação direta das atuais taxas de intenção de voto com as de levantamentos anteriores.

Freixo alcança índices de intenção de voto mais altos entre os mais instruídos (35%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (44%), entre os moradores da capital (29%, ante 13% entre os moradores do interior), entre os simpatizantes do PT (40%), entre os eleitores de Lula (40%), entre os que aprovam a gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD) (36%), entre os que reprovam o governo de Cláudio Castro (49%) e entre os que reprovam o governo de Jair Bolsonaro (PL) (38%).

Por sua vez, Castro alcança índices de intenção de voto mais altos entre os homens do que entre as mulheres (28%, ante 14%), entre os empresários (34%), entre os eleitores de Bolsonaro (38%), entre os que aprovam o governo Federal (40%) e entre os que aprovam a sua gestão à frente do governo fluminense (57%).

Nesse levantamento, entre os dias 29 de junho a 01 de julho de 2022, foram realizadas 1.218 entrevistas presenciais em 32 municípios do estado do Rio de Janeiro, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número RJ-00260/ 2022 e BR-03991/ 2022.


No segundo cenário, sem Anthony Garotinho, nova situação de empate técnico entre Freixo e Castro, desta vez com o governador numericamente à frente. O candidato do PL tem 23% (tinha 18% em abril) e o candidato do PSB, 22% (mesmo índice anterior). Com índices mais baixos aparecem: Rodrigo Neves, com 7% (mesmo índice anterior), Eduardo Serra, com 6% (tinha 5%), Cyro Garcia, com 5% (tinha 4%), Coronel Emir Larangeira, com 2% (não participou da pesquisa de abril), Felipe Santa Cruz, com 2% (tinha 3%) e Paulo Ganime, com 2% (mesmo índice anterior). Brancos ou nulos somam 22% (era 33%) e indecisos são 10% (era 7%).

Sem o candidato Anthony Garotinho na disputa, 27% dos seus eleitores optam por Castro, 10% por Serra, 10% por Garcia, 9% por Freixo e 7% por Neves. Uma parcela de 23% declarou que pretende votar em branco ou nulo e 5% está indecisa.

Neste cenário, Castro alcança índices de intenção de voto mais altos entre os homens do que entre as mulheres (30%, ante 17%), entre os eleitores de Bolsonaro (40%), entre os que aprovam o governo Federal (40%) e entre os que aprovam a sua gestão à frente do governo fluminense (61%).

Em contrapartida, Freixo alcança índices de intenção de voto mais altos entre os mais instruídos (36%), entre os mais ricos (45%), entre os moradores da capital (28%, ante 14% entre os moradores do interior), entre os simpatizantes do PT (41%), entre os que aprovam o governo municipal (36%), entre os que reprovam o governo estadual (49%) e entre os que reprovam o governo federal (39%).

Na pergunta espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, seis em cada dez fluminenses adultos (63%) não souberam informar o nome de algum candidato e 12% pretendem votar em branco ou nulo. Dos nomes lembrados, novamente Marcelo Freixo e Cláudio Castro estão tecnicamente empatados, com respectivamente, 9% e 8% das menções espontâneas. Outros nomes e partidos foram citados, mas não alcançaram 1% das menções.