Descrição de chapéu Eleições Datafolha

Castro (31%) e Freixo (27%) seguem empatados no Rio de Janeiro

Candidatos também empatam em cenário de 2º turno

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esquisa Datafolha mostra cenário de estabilidade nas taxas de intenção de voto para governador do Rio de Janeiro, com Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB) na liderança da disputa eleitoral, ambos tecnicamente empatados, dentro da margem de erro da pesquisa. Na comparação com a pesquisa anterior, do dia 01 de setembro, Cláudio Castro se manteve com 31% e Marcelo Freixo oscilou de 26% para 27% - em agosto, tinham respectivamente, 26% e 23%.

Na sequência aparecem os candidatos: Rodrigo Neves (PDT), com 8% (tinha 7%), Wilson Witzel (PMB), com 3% (mesmo índice anterior), Eduardo Serra (PCB), com 3% (tinha 2%), Cyro Garcia (PSTU), com 3% (mesmo índice anterior), Paulo Ganime (NOVO), com 1% (tinha 2%), Juliete (UP), com 1% (tinha 2%) e Luiz Eugênio (PCO), com 1%. Brancos ou nulos somam 14% (mesmo índice anterior) e indecisos são 8% (eram 10%).

O questionário da pesquisa incluiu os nomes de todos os candidatos listados na Justiça Eleitoral, incluindo tanto as candidaturas já deferidas quanto aquelas indeferidas, que esperam recurso em instâncias superiores.

Nesse levantamento, entre os dias 13, 14 e 15 de setembro de 2022, foram realizadas 1.202 entrevistas presenciais em 34 municípios do estado do Rio de Janeiro, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número RJ-00509/ 2022.

Castro alcança índices de intenção de voto mais altos entre os homens do que entre as mulheres (38%, ante 26%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (40), entre os evangélicos (41%), entre os que aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (57%) e entre os que aprovam o governo estadual (74%).

Por sua vez, Freixo alcança índices de intenção de voto mais altos entre os mais instruídos (39%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (37%), entre os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro do que entre os moradores do interior (30%, ante 18%), entre os simpatizantes do PT (50%), entre os que reprovam o governo de Cláudio Castro (51%) e entre os que reprovam o governo de Jair Bolsonaro (48%).

Na pergunta espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, a taxa de eleitores fluminenses que não souberam informar o nome de algum candidato ao governo do Estado segue recuando, passou de 50% (há duas semanas) para 39%. No período, a taxa de brancos e nulos oscilou de 9% para 12%. Dos nomes lembrados, Cláudio Castro e Marcelo Freixo ampliam a distância para os demais candidatos e se mantém tecnicamente empatados, com respectivamente, 21% (tinha 17% há duas semanas e 12%, em agosto) e 17% (tinha 15% há duas semanas e 11%, em agosto). Na sequência aparecem Rodrigo Neves, com 3% (tinha 2%) e Paulo Ganime, com 1% (mesmo índice anterior), outras respostas somam 6%.

Da parcela que já tem algum candidato para governador ou que pretende anular o voto, 62% não souberam informar o número do candidato e 8%, não souberam informar o número para anular o voto. Já, 26% informaram corretamente o número do candidato e 3%, informaram incorretamente o número do candidato.

Tanto a taxa de conhecimento do número do candidato, quanto a taxa de menções corretas ao número do candidato são mais altas entre os eleitores de Castro do que entre os eleitores de Freixo. Entre os eleitores de Castro, 64% desconhecem o número do candidato (ante 73% entre os eleitores de Freixo) e 34% informaram corretamente o número (ante 23% entre os eleitores de Freixo).

A maioria dos eleitores fluminenses (63%) declarou estar com o voto para governador totalmente decidido (eram 59% há duas semanas), 36% declararam que ainda podem mudar de voto (eram 41%) e 1% não respondeu. O índice de eleitores totalmente decididos é mais alto entre os que têm 45 a 59 anos (75%) e entre os mais ricos (80%). E, o índice de eleitores que ainda podem mudar de voto é mais alto entre os que têm 16 a 24 anos (61%).

Esses índices são próximos entre os dois candidatos mais bem colocados na disputa para governador. Entre os eleitores de Castro, 70% estão totalmente decididos (eram 68%) e 29% ainda podem mudar de voto (eram 32%). Já, entre os eleitores de Freixo, 67% estão totalmente decididos (eram 68%) e 33% ainda podem mudar de voto (eram 32%).

Entre os eleitores de Rodrigo Neves, 59% estão totalmente decididos (eram 41%) e 41% ainda podem mudar de voto (eram 58%).

Da parcela que ainda pode mudar de voto para governador, perguntou-se qual candidato teria mais chance de ser votado como segunda opção. Nessa situação, Marcelo Freixo, Cláudio Castro e Rodrigo Neves dividem a preferência, com respectivamente 17% (tinha 14% há duas semanas), 14% (tinha 15%) e 14% (tinha 11%) das menções. Com taxas mais baixas aparecem Garcia (8%), Serra (6%), Witzel (4%), Juliete (4%), Ganime (2%). Eugênio foi citado, mas não alcançou 1% das menções. Uma parcela de 12% votaria em branco ou nulo (eram 8%) e 18% não opinaram (mesmo índice anterior).

Entre os eleitores de Castro que podem mudar de voto, Freixo e Neves dividem a preferência, cada um, com 24% das menções, os demais candidatos somam 17%, votariam em branco ou nulo são 18% e 17% não opinaram. Já, entre os eleitores de Freixo que podem mudar de voto, Castro e Neves são os favoritos, com respectivamente, 25% e 20% das menções, outros candidatos somam 25%, branco ou nulo são 14% e 16% não opinaram.

Entre os eleitores de Neves que ainda podem mudar de voto, Freixo tem a preferência (46%, ante 25% de Castro), outros candidatos somam 16%, votariam em branco ou nulo são 11% e 2% não opinaram.

Há menos de três semanas para a eleição estadual é alto o índice de desconhecimento dos eleitores fluminenses com relação aos candidatos que disputam o governo do Rio de Janeiro. Dos dez nomes registrados no site do TSE, sete são desconhecidos pela maior parcela dos eleitores e apenas três, Wilson Witzel, Marcelo Freixo e Cláudio Castro são conhecidos pela maioria.

Na comparação com a pesquisa do dia 01 de setembro, os índices de conhecimento dos candidatos mais bem colocados ficaram estáveis. O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é conhecido por 80% (tinha 81%), Freixo, por 79% (eram 76%), e Castro, por 74% (eram 73%).

Na sequência, menos conhecidos, ficaram os candidatos: Cyro Garcia, com índice de conhecimento de 51% (era 53%), Rodrigo Neves, com 51% (era 46%), Eduardo Serra, com 34% (mesmo índice anterior), Paulo Ganime, com 17% (era 15%), Juliete, com 13% (era 14%), e Luiz Eugênio, com 8% (era 9%).

WILSON WITZEL SEGUE COMO O CANDIDATO MAIS REJEITADO

Os índices de rejeição dos candidatos ao governo do Rio de Janeiro ficaram estáveis na comparação com a pesquisa do dia 01 de setembro. O ex-governador Wilson Witzel segue como o candidato mais rejeitado, com índice de 47% (era 52%).

Na sequência aparecem Freixo, com 25% (mesmo índice anterior), Cláudio Castro, com 19% (tinha 18%), Juliete, com 15% (mesmo índice anterior), Cyro Garcia, com 12% (tinha 14%), Luiz Eugênio, com 11% (mesmo índice anterior), Eduardo Serra, com 10% (tinha 13%), Paulo Ganime, com 10% (mesmo índice anterior) e Rodrigo Neves, com 9% (tinha 10%). Uma parcela de 6% rejeita todos (eram 4%), 3% não rejeitam ninguém (mesmo índice anterior) e 7% não opinaram (eram 9%).

Freixo é mais rejeitado entre os homens do que entre as mulheres (31%, ante 20%), entre os evangélicos do que entre os católicos (32%, ante 23%) e alcança taxas mais altas entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (39%), entre os eleitores de Castro (53%), entre os que aprovam o governo Bolsonaro (50%) e entre os que aprovam o governo Castro (48%).

Já, Cláudio Castro tem taxas de rejeição mais altas entre os moradores da RM do RJ do que entre os moradores do interior (21%, ante 14%), entre os mais instruídos (30%), entre os que têm renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (39%), entre os simpatizantes do PT (32%), entre os eleitores de Freixo (46%), entre os que reprovam o governo Bolsonaro (34%) e entre os que reprovam o seu governo (51%).

EM CENÁRIO DE 2º TURNO, VANTAGEM DE CASTRO DIMINUI E CANDIDATOS ESTÃO NOVAMENTE EMPATADOS

Na eventual situação de 2º turno, Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB) voltam a estar tecnicamente empatados, dentro da margem de erro da pesquisa. Após ficar à frente no levantamento anterior, Castro tem 43% (tinha 44% há duas semanas e 38%, em agosto) e Freixo, 41% (tinha 37% há duas semanas e 39%, em agosto), 12% votariam em branco ou nulo (eram 13% há duas semanas e 18%, em agosto) e 5% não opinaram (eram 7% há duas semanas e 5%, em agosto).

Cláudio Castro obtém seus melhores resultados entre os homens (47%, ante 41%), entre os moradores do interior (49%, ante 29%) e entre os evangélicos (55%, ante 28%).

Por sua vez, Freixo obtém seus melhores resultados entre os que têm 16 a 24 anos (48%, ante 32% de Castro), entre os mais instruídos (50%, ante 41%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (67%, ante 28%).

ROMÁRIO MANTÉM PARA SENADO COM 31% DAS INTENÇÕES DE VOTO

Romário (PL) segue na liderança da corrida eleitoral para senador do Rio de Janeiro, com ampla vantagem sobre os demais candidatos, o candidato do PL tem 31% das intenções de voto (mesmo índice anterior). Em comparação com a pesquisa anterior, do dia 01 de setembro, os índices ficaram estáveis.

Na sequência aparecem os candidatos: Alessandro Molon (PSB), com 13% (tinha 12%), Clarissa (União), com 8% (mesmo índice anterior), Cabo Daciolo (PDT), com 7% (tinha 8%), Daniel Silveira (PTB), com 6% (mesmo índice anterior), Andre Ceciliano (PT), com 5% (tinha 6%) e, com 1%, cada um, Raul (UP) e Prof. Helvio Costa (DC). Bárbara Sinedino (PSTU), Itagiba (AVANTE), Antônio Hermano (PCO) e Sued Haidar foram citados, mas não alcançaram 1% das menções, e, Hiran Roedel (PCB) não foi citado. Uma parcela de 14% pretende votar em branco ou nulo (eram 13%) e 11% não souberam informar (eram 10%).

Entre os nomes que dividem a liderança para o governo do Rio de Janeiro, Romário alcança 41% entre os eleitores de Cláudio Castro e 24% entre os eleitores de Freixo – entre esses, Molon lidera com 39%.

O questionário da pesquisa incluiu os nomes de todos os candidatos listados na Justiça Eleitoral, incluindo tanto as candidaturas já deferidas quanto aquelas indeferidas, que esperam recurso em instâncias superiores.