Descrição de chapéu Eleições Datafolha

Haddad oscila para 34%, e Tarcísio e Garcia disputam 2º lugar

Rejeição a candidato do PT sobe de 35% para 39%

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O candidato do PT, Fernando Haddad, oscilou de 36% para 34% das intenções de voto na última semana e segue à frente na liderança da disputa pelo governo do Estado de São Paulo. No embate pelo segundo lugar, Tarcísio (Republicanos) oscilou de 22% para 23% e Rodrigo Garcia (PSDB) se manteve com 19%. Eles estão empatados tecnicamente no limite da margem de erro, com maior probabilidade de o candidato do Republicanos estar à frente do tucano.

A disputa pelo Palácio dos Bandeirantes tem ainda Gabriel Colombo (PCB), Carol Vigliar (UP), Elvis Cezar (PDT), Antonio Jorge (DC) e Edson Dorta (PCO), com 1% cada. Os candidatos Vinicius Poit (Novo) e Altino (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1%. Uma parcela de 11% dos eleitores do Estado de São Paulo pretende votar em branco ou nulo (mesmo índice anterior), e 9% não opinaram (eram 7%).

O campo da pesquisa foi realizado entre 20 e 22 de setembro, com 2000 entrevistas presenciais em 86 municípios, junto a eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do Estado de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-07041/2022. O questionário da pesquisa incluiu os nomes de todos os candidatos listados na Justiça Eleitoral, incluindo tanto as candidaturas já deferidas quanto aquelas indeferidas, que esperam recurso em instâncias superiores.

Ex-prefeito da capital paulista, Haddad tem 40% das intenções de voto na região metropolitana de São Paulo, no mesmo patamar da última pesquisa, quando tinha 41%. No interior do Estado, onde tinha 31%, ele aparece agora com 28%, empatado com Tarcísio, que passou de 25% para 28%. O atual governador aparece com 19% no interior, ante 21% na semana passada. Entre evangélicos, a preferência pelo petista recuou de 29% para 21%, enquanto o candidato do Republicanos passou de 26% para 31% no segmento, com Garcia estável (18%, ante 19% na pesquisa anterior).

Entre eleitores que declaram voto em Lula (PT) no 1º turno da disputa presidencial, 66% pretendem votar em Haddad para governador, 12%, em Garcia, e 4%, em Tarcísio. No grupo de eleitores que tem Jair Bolsonaro (PL) como candidato a presidente, 54% têm intenção de votar no candidato do Republicanos, 17%, no atual governador, e 5%, no candidato do PT. Entre eleitores de Ciro Gomes (PDT), os votos para governador se dividem, principalmente, entre Garcia (27%), Haddad (24%) e Tarcísio (10%), e o pedetista Elvis Cezar aparece com 4%. Na parcela do eleitorado paulista que declara voto em Simone Tebet, 47% escolhem o tucano para governador, e na sequência aparecem Haddad (20%) e Tarcísio (8%).

De forma geral, 40% dos eleitores sabem o número de urna de seu candidato a governador ou como anular o voto na urna eletrônica, índice ligeiramente acima do registrado há uma semana (37%). O conhecimento do número é mais alto entre eleitores de Haddad (53%, ante 49% na pesquisa anterior) do que o registrado no eleitorado de Garcia (34%, ante 38% na semana anterior) e Tarcísio (36%, ante 25% há uma semana). A média de menções incorretas, de 4% no eleitorado paulista, sobe para 7% entre quem declara voto no candidato do Republicanos, que tem sua candidatura bastante associada à do presidente Jair Bolsonaro, de outro partido, e fica em 5% entre eleitores do atual governador. Apenas 1% dos eleitores de Haddad menciona seu número incorretamente.

A maioria dos eleitores (62%) que declara votar em algum dos candidatos ou tem preferência pelo voto branco ou nulo está totalmente decidida sobre essa escolha, resultado igual ao da semana passada. Entre aqueles que ainda podem mudar de ideia (37%), as alternativas de voto mais citadas são Garcia (20%), Haddad (15%) e Tarcísio (14%), com 18% de indecisos.

Na parcela que declara voto em Garcia, 41% ainda podem mudar de ideia até a votação, índice que fica em 33% entre eleitores de Tarcísio e em 32% na fatia do eleitorado que pretende votar em Haddad. Entre quem diz que irá votar em branco ou nulo, 41% ainda podem mudar de ideia sobre essa opção.

Entre eleitores não convictos de Haddad, as alternativas de voto mais citadas são Garcia (26%), Tarcísio (20%) e branco ou nulo (18%). Na parcela que declara voto em Tarcísio, mas ainda pode mudar de ideia, o candidato do PSDB é a opção de voto mais indicada (37%), seguida pelo nome do PT (15%) e brancos ou nulos (15%). No eleitorado de Garcia que não está totalmente decidido sobre essa escolha, Haddad (30%) e Tarcísio (26%) seriam as candidaturas mais beneficiadas por eventual mudança, e 15% migrariam para o voto branco ou nulo.

O candidato do PT segue como o nome mais conhecido na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes: 92% dizem conhecê-lo, índice similar ao registrado há uma semana (93%). As taxas de conhecimento de Garcia e Tarcísio, que são iguais, passaram de 56% para 60% no mesmo período.

A rejeição à candidatura de Haddad passou de 35% para 39% ao longo da última semana, e o petista segue como o mais rejeitado entre os postulantes ao governo paulista. Na sequência aparecem Tarcísio (27% não votariam de jeito nenhum, sem mudança em relação ao levantamento anterior), Altino (19%), Rodrigo Garcia (18%), Elvis Cezar (16%), Antonio Jorge (16%), Gabriel Colombo (15%), Carol Vigliar (15%), Vinicius Poit (15%) e Edson Dorta (15%). Há 3% que rejeitam todos, 3% que votariam em qualquer um deles, e 12% que não opinaram.

NO 2º TURNO, HADDAD TEM VANTAGEM MENOR SOBRE TARCÍSIO, E DISPUTA CONTRA GARCIA FICA ESTÁVEL

Nas simulações de segundo turno para a disputa pelo governo de São Paulo, Haddad tem menor vantagem hoje sobre Tarcísio do que há uma semana, e a distância entre o petista e Rodrigo Garcia, que é mais estreita, oscilou dentro da margem de erro.

Contra o candidato do Republicanos, o petista tem 49% das intenções de voto (tinha 54% na pesquisa anterior), ante 38% do adversário, que oscilou dois pontos para cima em relação aos 36% obtidos há uma semana. O percentual de brancos ou nulos nesse cenário é de 9%, e 3% estão indecisos.

Entre eleitores que escolhem Garcia no 1º turno, 45% escolheriam Tarcísio contra Haddad, que teria 35% dos votos do tucano, com 17% de brancos e nulos e 3% sem opinião sobre essa disputa.

Na disputa direta entre o petista e o atual governador, Haddad oscilou de 47% para 46%, e o tucano se manteve com 41%. Os votos em branco ou nulo somam 11%, e o percentual de indecisos é de 3%.

No grupo de eleitores que declara voto em Tarcísio no primeiro turno, 67% escolheriam Garcia em um segundo turno contra Haddad, que teria 11% dos votos do candidato do Republicanos. Uma parcela de 21% votaria em branco ou nulo, e 1% não soube responder.

MÁRCIO FRANÇA (PSB) TEM 31% E LIDERA PARA O SENADO

O ex-governador Márcio França (PSB) lidera a disputa pela vaga de senador pelo Estado de São Paulo, com 31% das intenções de voto, índice similar ao registrado na última semana (32%). Segundo colocado, Astronauta Marcos Pontes (PL) ganhou terreno no mesmo período e passou de 15% para 19%.

A candidata Janaina Paschoal (PRTB) aparece na sequência, com 5%, e é seguida por Aldo Rebelo (PDT), Edson Aparecido (MDB) e Vivian Mendes (UP), com 3% cada, e Antônio Carlos (PCO), com 2%. A disputa tem ainda, com 1% cada, Prof. Tito Bellini (PCB), Ricardo Mellão (Novo) e Dr. Azkoul (DC). A candidatura de Mancha Coletivo Socialista (PSTU) não atingiu 1%, há 16% que pretendem votar em branco ou nulo para senador, e 15% estão indecisos (eram 18% no levantamento anterior).

França tem 56% entre eleitores que votam em Haddad para governador, 30% na parcela que declara voto em Garcia, e 13% no eleitorado de Tarcísio. Seu adversário mais próximo, Marcos Pontes, lidera entre quem declara voto em Tarcísio (52%), tem 17% entre eleitores de Garcia, e fica com 4% entre quem pretende votar em Haddad. Entre os paulistas que pretendem votar em Lula para presidente, França tem 51%, ante 3% de Pontes. Na parcela de eleitores de Bolsonaro, Pontes lidera com 43%, ante 13% de França e 5% de Janaina Paschoal.