Pesquisa Datafolha para governador do Estado de São Paulo mostra Tarcísio (Republicanos) nove pontos percentuais à frente de Fernando Haddad (PT). Em comparação à pesquisa anterior, do dia 07 de outubro, a vantagem do republicano sobre o petista se manteve estável (era de 10 pontos percentuais). No período, Tarcísio oscilou de 50% para 49% das intenções de voto e Haddad se manteve em 40%. Brancos e nulos são 8% (eram 6%) e indecisos, 3% (eram 4%). Tarcísio foi o candidato mais votado no 1° turno, com 36% do total de votos, seguido por Haddad, com 31%.
Tarcísio alcança maior vantagem sobre Haddad entre os que têm 35 a 44 anos (54% a 36%), entre os que estudaram até o ensino Médio (50% a 36%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 2 a 5 salários mínimos (54% a 35%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (56% a 36%), entre os moradores do interior paulista (56% a 33%) e entre os evangélicos (61% a 27%). Já, Haddad, lidera entre os eleitores da região metropolitana (48%, ante 40%) e entre os desempregados (56%, ante 33%).
Entre os eleitores de Rodrigo Garcia (PSDB), terceiro colocado no 1° turno da eleição estadual, 46% pretendem votar em Tarcísio e 35% em Haddad. Uma fração de 15% pretende votar em branco ou nulo e 3% estão indecisos. O tucano anunciou apoio à Tarcísio.
Entre os eleitores paulistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2° turno, 90% pretendem votar em Tarcísio, 4% em Haddad, 4% pretendem votar em branco ou anular e 2% não opinaram. Já, entre os eleitores de Lula (PT), 84% pretendem votar em Haddad, 9% em Tarcísio, 4% pretendem votar em branco ou anular e 3% não opinaram.
Nesse levantamento, entre os dias 17, 18 e 19 de outubro de 2022, foram realizadas 1.806 entrevistas presenciais em 74 municípios do estado de São Paulo, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-01542/2022.
Nos votos válidos, quando são excluídos da amostra os votos brancos, nulos e os eleitores indecisos, Tarcísio tem 55% (mesmo índice anterior) e Haddad, 45% (mesmo índice anterior). A apuração e divulgação do resultado oficial das eleições realizada pela Justiça Eleitoral considera somente os votos válidos.
Da parcela que tem candidato, 87% estão com o voto totalmente decidido (eram 88%) e 13% ainda podem mudar de voto até o dia eleição (eram 12%) – esse índice é mais alto entre os que têm 16 a 24 anos (25%) e entre os que pretendem votar em branco ou nulo no 2° turno da eleição estadual (23%).
A taxa de eleitores totalmente decididos é próxima entre os eleitores de Tarcísio (87%) e entre os eleitores de Haddad (88%).
Da parcela que ainda pode mudar de voto para governador, perguntou-se qual candidato teria mais chance de ser votado como segunda opção. Nessa situação, 70% pretendem votar em branco ou nulo (eram 61%), 11% votariam em Tarcísio (eram 19%), 13% votariam em Haddad (mesmo índice anterior) e 7% não opinaram (mesmo índice anterior).
Entre os eleitores voláteis de Tarcísio, que podem mudar de voto, 22% poderiam votar em Haddad como segunda opção, 70% votariam em branco ou nulo e 8%, não opinaram. Já, entre os eleitores voláteis de Haddad, 25% poderiam votar em Tarcísio como segunda opção, 70% votariam em branco ou nulo e 5%, não opinaram.
HADDAD É REJEITADO POR 49% E TARCÍSIO, POR 42%
Fernando Haddad (PT) se mantém como o candidato mais rejeitado, 49% não votariam de jeito nenhum no petista (eram 51%), 11% talvez votariam (eram 12%) e 39% votariam com certeza (eram 36%). Os índices de Tarcísio são um pouco melhores: 42% não votariam de jeito nenhum no republicano (eram 39%), 14% talvez votariam (mesmo índice anterior) e 42%, votariam com certeza (eram 45%).
A taxa de rejeição à Haddad é mais alta entre os eleitores do interior (56%) do que entre os eleitores da região metropolitana (41%). Enquanto, a taxa de rejeição à Tarcísio apresenta comportamento inverso, é mais alta entre os eleitores da região metropolitana (51%) do que entre os eleitores do interior (34%), e também fica acima da média entre os que têm 60 anos ou mais (49%).
Entre os eleitores paulistas de Lula no 2° turno, 79% pretendem votar com certeza em Haddad, 11% talvez votem e 8%, não votariam de jeito nenhum. Já, entre os eleitores paulistas de Bolsonaro, 79% pretendem votar com certeza em Tarcísio, 15% talvez votem e 4%, não votariam de jeito nenhum.
A combinação dos índices de rejeição de ambos os candidatos mostra que 43% rejeitam somente Haddad, 36% rejeitam somente Tarcísio, 6% rejeitam tanto o petista como o republicano, e 15% não rejeitam nenhum deles – esse índice sobe para 24% entre os mais jovens.