Privacidade das mensagens é importante para 94% dos usuários do WhatsApp no Brasil

DE SÃO PAULO

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Garantir a privacidade das mensagens trocadas pelo WhatsApp é importante para 94% dos usuários do aplicativo no Brasil, mostrou uma pesquisa nacional realizada pelo Datafolha. No WhatsApp, a privacidade é assegurada pela criptografia de ponta-a-ponta.

O levantamento, encomendado pelo WhatsApp para entender os hábitos de uso de aplicativos pelos brasileiros, também apontou que 71% dos usuários no país usam o aplicativo para trocar mensagens pessoais ou confidenciais, incluindo informações pessoais ou de familiares, conversas sobre temas profissionais, assuntos íntimos, informações de saúde, documentos ou informações financeiras.

"Os resultados da pesquisa mostram que os usuários do WhatsApp no Brasil querem a garantia de que suas mensagens fiquem restritas apenas a quem envia e recebe o conteúdo", disse Paulo Alves, gerente de pesquisa de mercado do Datafolha.

O WhatsApp foi considerado por 57% dos usuários ouvidos pelo Datafolha como o meio mais seguro para troca de mensagens sigilosas que necessitam de alta segurança.

No WhatsApp, a criptografia de ponta-a-ponta garante que somente o remetente e o destinatário podem ler o que é enviado pelo aplicativo e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp.

A pesquisa revelou ainda que 82% dos entrevistados classificam o WhatsApp entre os três aplicativos preferidos, seja qual for a categoria. Apenas entre os aplicativos de mensagens, o WhatsApp é o preferido para 89%. Para 93% dos usuários do aplicativo entrevistados pelo Datafolha, o WhatsApp é excelente (44%) ou bom (49%).

E o WhatsApp não é usado apenas pelas pessoas para se comunicarem com familiares e amigos. Segundo o Datafolha, 42% dos usuários do aplicativo trocam mensagens com estabelecimentos comerciais, prestadores de serviço para casa e carro, advogados, serviços de saúde ou gerentes de banco, entre outros.

Entre aqueles que usam o WhatsApp para assuntos profissionais, 59 por cento trocam mensagens com colegas de trabalho e 27 por cento com clientes.

Sobre os bloqueios judiciais do WhatsApp entre o fim de 2015 e meados de 2016, que deixaram mais de metade da população do Brasil que usa o aplicativo sem acesso ao serviço, quase três em cada quatro usuários entrevistados pelo Datafolha, ou 74% deles, disseram ser contra bloqueios judiciais do WhatsApp.

NOVOS TERMOS DE USO

O WhatsApp foi comprado pelo Facebook em 2014. Em agosto de 2016, o WhatsApp atualizou seus termos de uso para incluir a oferta de serviços como chamadas de voz e a versão Web do aplicativo, além da criptografia de ponta-a-ponta.

A atualização também passou a permitir o uso do WhatsApp para pessoas se comunicarem para fazer negócios, e estabeleceu como o Facebook e o WhatsApp trabalham juntos.

Em relação ao compartilhamento de algumas informações entre WhatsApp e Facebook, 81% dos usuários entrevistados pelo Datafolha disseram concordar com isso para aumentar a segurança, 79% para melhorar as sugestões de produtos à disposição e 69% para fins de combater spam.

Quando os novos termos de uso foram anunciados pelo WhatsApp, os que já eram usuários do aplicativo tiveram 30 dias para escolher se teriam ou não as informações de sua conta compartilhadas com o Facebook a fim de melhorar suas experiências com anúncios e produtos do Facebook.

O Datafolha ouviu 2.363 pessoas com 13 anos ou mais em 130 cidades do Brasil, entre 24 e 28 de novembro de 2016. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.