Descrição de chapéu Opinião e sociedade datafolha

33% tiveram comida insuficiente em casa

17% fazem parte de famílias que venderam bens para comprar comida

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A parcela de eleitores brasileiros que dizem a quantidade de comida em casa nos últimos meses foi insuficiente passou de 26% na segunda quinzena de junho para 33% atualmente. No mesmo período, caiu de 62% para 55% o índice dos que têm comida em quantidade suficiente, e ficou estável o índice de pessoas que têm comida em quantidade mais do que suficiente (12%).

Entre as mulheres, 37% declaram que a comida foi insuficiente em casa nos últimos meses, ante 28% dos homens. Na parcela com renda familiar de até 2 salários, 46% tiveram comida em quantidade insuficiente, índice que cai para 20% no segmento com renda de 2 a 5 salários, para 5% entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, e para 4% entre quem obtém renda familiar superior a 10 salários.

Regionalmente, o Nordeste abriga o maior índice percentual de eleitores com comida insuficiente em casa (42%), seguido pelo conjunto de Norte e Centro-Oeste (31%), Centro-Oeste (31%), Sudeste (30%) e Sul (24%).

Entre aqueles que se declaram de cor preta, 40% não tiveram comida em quantidade suficiente em casa, índice superior ao registrado entre pardos (35%) e brancos (24%). No segmento eleitoral que declara voto em Lula (PT) no 1º turno da eleição, 45% tiveram comida insuficiente em casa, índice que fica em 32% para potenciais eleitores de Ciro Gomes (PDT) e em 12% na parcela que declara voto em Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos meses, 17% venderam ou moram com alguém que vendeu algum bem ou objeto de valor para comprar alimentos e itens básicos de supermercado. Entre os mais pobres, esse índice chega a 24% e entre os desempregados a 32%. No segmento dos que recebem o Auxílio Brasil ou têm alguém na casa que recebe, 27% venderam algum bem ou objeto de valor para comprar comida.

O carrinho de compras também mudou nos últimos meses por causa da inflação, com a maioria (61%) passando a consumir marcas mais baratas, que não comprava antes, para substituir outras que ficaram muito caras ou não cabiam mais no orçamento. Uma parcela de 29% também passou a consumir produtos com validade próxima ao vencimento, e outras alternativas encontradas foram o consumo de soro de leite ou produtos feitos com soro de leite mais baratos que o leite (adotada por 23%), a compra de produtos como pontas de frio e feijão partido (23%) e a aquisição de sobras de frango, carne ou pele de frango (20%).

A compra de sobras de frango, carne ou pele de frango foi adotada por 28% na faixa de renda familiar de até 2 salários, por 35% dos desempregados que buscam emprego e por 28% dos desocupados que não buscam emprego. Entre as mulheres, 33% passaram a consumir produtos com validade próxima ao vencimento, índice que cai para 24% entre os homens.

Ainda na parcela dos mais pobres, com renda familiar de até 2 salários, 31% passaram a comprar pontas de frio e feijão quebrado, índice que recua para 16% entre quem tem renda de 2 a 5 salários, para 9% na parcela com renda de 5 a 10 salários e para 5% entre quem tem renda familiar superior a 10 salários.

Entre os que recebem o Auxílio Brasil o consumo desses produtos fica 10 pontos acima da média. Nesse segmento, 31% passaram a comprar sobras de frango, carne ou pele de frango, 31% soro de leite ou produtos feitos com soro de leite, 36% produtos próximos ao vencimento e 36% pontas de fiors e feijão partido, todos os índices ficam acima da média da população.

Entre as mulheres, 37% declaram que a comida foi insuficiente em casa nos últimos meses, ante 28% dos homens. Na parcela com renda familiar de até 2 salários, 46% tiveram comida em quantidade insuficiente, índice que cai para 20% no segmento com renda de 2 a 5 salários, para 5% entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, e para 4% entre quem obtém renda familiar superior a 10 salários.

Regionalmente, o Nordeste abriga o maior índice percentual de eleitores com comida insuficiente em casa (42%), seguido pelo conjunto de Norte e Centro-Oeste (31%), Centro-Oeste (31%), Sudeste (30%) e Sul (24%).

Entre aqueles que se declaram de cor preta, 40% não tiveram comida em quantidade suficiente em casa, índice superior ao registrado entre pardos (35%) e brancos (24%). No segmento eleitoral que declara voto em Lula (PT) no 1º turno da eleição, 45% tiveram comida insuficiente em casa, índice que fica em 32% para potenciais eleitores de Ciro Gomes (PDT) e em 12% na parcela que declara voto em Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos meses, 17% venderam ou moram com alguém que vendeu algum bem ou objeto de valor para comprar alimentos e itens básicos de supermercado. Entre os mais pobres, esse índice chega a 24% e entre os desempregados a 32%. No segmento dos que recebem o Auxílio Brasil ou têm alguém na casa que recebe, 27% venderam algum bem ou objeto de valor para comprar comida.

O carrinho de compras também mudou nos últimos meses por causa da inflação, com a maioria (61%) passando a consumir marcas mais baratas, que não comprava antes, para substituir outras que ficaram muito caras ou não cabiam mais no orçamento. Uma parcela de 29% também passou a consumir produtos com validade próxima ao vencimento, e outras alternativas encontradas foram o consumo de soro de leite ou produtos feitos com soro de leite mais baratos que o leite (adotada por 23%), a compra de produtos como pontas de frio e feijão partido (23%) e a aquisição de sobras de frango, carne ou pele de frango (20%).

A compra de sobras de frango, carne ou pele de frango foi adotada por 28% na faixa de renda familiar de até 2 salários, por 35% dos desempregados que buscam emprego e por 28% dos desocupados que não buscam emprego. Entre as mulheres, 33% passaram a consumir produtos com validade próxima ao vencimento, índice que cai para 24% entre os homens.

Ainda na parcela dos mais pobres, com renda familiar de até 2 salários, 31% passaram a comprar pontas de frio e feijão quebrado, índice que recua para 16% entre quem tem renda de 2 a 5 salários, para 9% na parcela com renda de 5 a 10 salários e para 5% entre quem tem renda familiar superior a 10 salários.

Entre os que recebem o Auxílio Brasil o consumo desses produtos fica 10 pontos acima da média. Nesse segmento, 31% passaram a comprar sobras de frango, carne ou pele de frango, 31% soro de leite ou produtos feitos com soro de leite, 36% produtos próximos ao vencimento e 36% pontas de fiors e feijão partido, todos os índices ficam acima da média da população.