Pesquisa Datafolha mostra que os índices de avaliação ao desempenho do Congresso Nacional ficaram estáveis em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de 2021. O trabalho do Congresso Nacional é avaliado como ruim ou péssimo por 39% (era 41% em dezembro de 2021), como regular, por 45% (mesmo índice anterior) e ótimo ou bom, por 12% (era 10%). Uma parcela de 4% não opinou (mesmo índice anterior).
A pior taxa de reprovação ao desempenho do Congresso Nacional foi observada em dezembro de 2019, quando era 45%. Já, a melhor taxa de aprovação foi observada em abril de 2019, quando era 22%.
São observadas taxas de reprovação mais altas ao trabalho do Congresso Nacional entre os homens do que entre as mulheres (43%, ante 36%), entre os que não recebem o Auxílio Brasil do que entre os que recebem (42%, ante 32%), entre os mais instruídos (48%), entre os mais ricos (54%), entre os moradores das Regiões Metropolitanas (46%), entre os que avaliam como ruim ou péssimo o governo do presidente Jair Bolsonaro (48%) e entre os que nunca confiam nas falas do presidente (45%). Por outro lado, taxas de aprovação mais altas são observadas entre os que avaliam como ótimo ou bom o governo Federal (21%) e entre os que sempre confiam nas falas do presidente (19%).
O atual levantamento foi realizado nos dias 27 e 28 de julho de 2022, com 2.556 entrevistas presenciais em 183 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE - BR-01192/2022.
Quanto à avaliação do trabalho do STF, os índices ficaram estáveis na comparação com dezembro do ano passado. Uma parcela de 23% avalia como ótimo ou bom o desempenho do STF (mesmo índice anterior), como regular por 38% (eram 37%) e como ruim ou péssimo, por 33% (eram 34%). Uma fração de 5% não opinou (eram 6%).
A taxa mais baixa de reprovação ao trabalho do STF foi observada em dezembro de 2019, quando atingiu 39%. Já, a melhor taxa de aprovação foi observada em maio de 2020, quando era 30%.
O índice de reprovação ao trabalho do STF é mais alto entre os homens do que entre as mulheres (37%, ante 30%), entre os mais instruídos (42%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos (43%), entre os empresários (53%), entre os eleitores de Bolsonaro (46%) e entre os que aprovam o governo Bolsonaro (45%). Em contrapartida, a taxa de aprovação é mais alta entre os homens do que entre as mulheres (27%, ante 20%), entre os eleitores de Lula (31%) e entre os que reprovam o desempenho do governo Federal (28%).